Trekking na Patagónia

Com Pedro Gonçalves

Situada no extremo sul da América Latina, a Patagónia — referência incontornável no imaginário da montanha — cruza a fronteira entre o Chile e a argentina. Com enormes e vertiginosas agulhas apontadas aos céus, os maciços do Parque Nacional Torres del Paine e do Parque Nacional Los Glaciares são os expoentes máximos da região.

Num ambiente natural cru e selvagem, descobrimos os trilhos mais emblemáticos e aventuramo-nos por caminhos menos prováveis, num trekking em semi-autonomia. No Chile, percorremos o icónico 'W' para desvendar paisagens inesquecíveis como o glaciar Grey ou os grandiosos picos das Torres del Paine. Na Argentina, conquistamos o impiedoso Paso del Viento para revelar o manto glaciar do Campo de Gelo Patagónico, e contemplamos cenários de montanha avassaladores, com o Fitz Roy ou o Cerro Torre como pano de fundo. Durante os trekkings, acampamos em lugares idílicos, numa derradeira experiência de proximidade com o meio.

  • Impacto cultural
    Viagem focada na natureza. Nas comunidades onde pernoitamos, és acolhido por comunidades muito ligadas ao outdoor. A gastronomia é um marco cultural da região.
  • Esforço físico
    Caminhamos entre sete a nove horas por dia, em ambiente de montanha, carregando numa única mochila todo o equipamento e almoço. É um trekking em semi-autonomia, que exige boa condição física.
  • Nível de conforto
    Dormimos nove noites em acampamento, em tendas de montanha para duas pessoas, sem acesso a banho durante cinco dias consecutivos. As refeições realizam-se numa tenda grande comum, em refúgios ou ao ar livre. O alojamento nas povoações é confortável.

Novas datas brevemente

3250 €17 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 1250€

Viagem Esgotada

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Percurso

Dia 1Chegada a Punta Arenas

Bem-vindo à Patagónia. O líder Nomad, Pedro Gonçalves, vai receber-te ao aeroporto e acompanhar-te ao nosso hotel, no centro da cidade.

Até 1914, ano da abertura do Canal do Panamá, Punta Arenas era o principal porto de navegação entre os oceanos Pacífico e Atlântico. Ponto de partida para inúmeras e épicas expedições, é hoje uma das mais emblemáticas cidades da região. Aproveita o resto da tarde para passear junto ao Estreito de Magalhães e para descansares da longa jornada que te trouxe até aqui.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Puerto Natales

Deixamos para trás o Estreito de Magalhães e rumamos a norte, pela cénica estrada que segue entre as pampas chilenas e a imponente cordilheira dos Andes. Ainda pela manhã, alcançamos a pacata vila piscatória de Puerto Natales. Erigida por colonos europeus em busca do Novo Mundo, Puerto Natales é hoje mundialmente conhecida pela sua proximidade ao Parque Nacional Torres del Paine.

Aproveitamos a tarde para, descontraidamente, descobrir os encantos desta carismática povoação, antes de prepararmos a mochila para o trekking dos próximos dias.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 3Trekking Lago Grey

Partimos de Puerto Natales em direção ao Parque Nacional Torres del Paine. Ao longo da viagem, avistamos os curiosos guanacos e os respeitáveis condores que cruzam os céus, enquanto no horizonte começam a adivinhar-se as majestosas formações graníticas das Torres del Paine. Além do icónico maciço, o parque nacional alberga uma diversidade de paisagens não menos impressionantes. Do majestoso glaciar Grey aos deslumbrantes lagos turquesa, das densas florestas aos vales recortados por impetuosos e cristalinos rios - são 1810 km² de verdadeiro esplendor natural.

Chegados ao parque, um barco leva-nos pelas águas tranquilas do lago Pehoe até chegarmos ao ponto inicial do nosso trekking, o refúgio Paine Grande. Ali começamos um dos mais afamados percursos da região: o ‘W’.

Partimos em direção ao glaciar Grey, contornando o lago que lhe empresta o nome. Observamos, primeiro ao longe e depois de perto, a impressionante massa de gelo, testemunho vivo das alterações climáticas e das suas consequências geológicas. O trilho acaba bem perto da zona frontal do glaciar, onde tranquilamente desfrutamos da paisagem. Seguimos rumo ao nosso acampamento, previamente montado pela nossa equipa local. Espera-nos o primeiro jantar em montanha, preparado no Refúgio Grey. A refeição ajuda-nos a retemperar forças para o próximo dia.

Distância: 11 km (4 a 5 horas)
Desnível: 404 m positivo + 380 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 4Trekking Paine Grande

Despertamos rodeados de uma paisagem incrível. Logo cedo, preparamo-nos para uma subida ao longo da margem do glaciar Grey. No percurso, são vários os momentos que convidam à contemplação demorada do cenário natural envolvente. Observamos as vistas sobre a colossal massa de gelo, que se estende por 60 quilómetros, desde o Campo de Gelo Patagónico e, nas secções mais altas, avistamos o lado sul do lago, onde os icebergues se encontram. As montanhas acima dos glaciares Grey e Tyndall espreitam no horizonte.

Regressamos ao acampamento, recolhemos a bagagem e retomamos o trilho, em direção ao Paine Grande, onde pernoitamos. O terreno, onde estarão montadas as tendas que nos vão servir de abrigo, é amplo e exposto. Rodeados de uma paisagem grandiosa, experienciamos a beleza, mas também as vicissitudes do contacto com o meio natural: o vento, característico destas paragens, não passará despercebido durante esta noite.

Distância: 20 km (7 a 8 horas)
Desnível: 530 m positivo + 540 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 5Trekking Valle del Frances

As primeiras horas da manhã revelam-nos, mais uma vez, um quadro de rara beleza. Inspirados, partimos para o Valle del Frances.

A primeira paragem, no acampamento italiano, permite-nos aliviar a carga das mochilas de trekking. Dali, seguimos ao longo do vale, carregando apenas mochilas pequenas. As subidas exigem empenho e perseverança. O destino é um miradouro com vistas avassaladoras para o Cerro Paine Grande, que se impõe do alto dos seus mais de 3000 metros. Dali, é frequentemente possível escutar e até observar avalanches. Detemo-nos, por momentos, para usufruir da paisagem.

Continuamos, penetrando a floresta em direção ao miradouro Britânico, numa caminhada tranquila que nos vai proporcionando vistas desafogadas. Chegados ao miradouro, somos confrontados com a magnitude de alguns dos mais belos cumes da Patagónia: o Cerro Catedral (2168 m), o Cerro Fortaleza (2681 m) e os Cuernos del Paine (2600 m). Um momento inesquecível, que marcará a nossa passagem pelo Parque Nacional Torres del Paine. Uma experiência que anima o nosso regresso, para recuperar a bagagem e rumar ao acampamento montado junto ao lago Nordenskjöld, onde passamos a noite.

Distância: 22 km (8 a 9 horas)
Desnível: 900 m positivo + 750 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 6Trekking Lago Nordenskjöld

As tranquilas águas do lago Nordenskjöld, nomeado em homenagem ao geólogo e explorador sueco Otto Nordenskjöld, que o descobriu no início do século XX, emprestam o cenário a mais uma jornada de trekking, rumo às míticas Torres del Paine. Percorremos a margem norte do lago e, ao longo do trilho, cruzamo-nos com os caricatos guanacos que por ali se passeiam. Os desníveis vão revelando vistas, ora sobre o lago, ora sobre as espetaculares paredes dos Cuernos del Paine e do Cerro Almirante Nieto. Por fim, desembocamos no amplo Valle del Ascencio, onde encontramos o acampamento. Antes do merecido descanso, desfrutamos de um jantar com vistas cénicas sobre as Torres.


Distância: 14 km (6 a 7 horas)
Desnível: 210 m positivo + 260 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 7Trekking Torres del Paine

O último dia de trekking no Parque Nacional Torres del Paine leva-nos à base daquele que é o maciço mais icónico da Patagónia chilena, e um dos cenários de montanha mais célebres do mundo. Subimos um estreito vale alpino para descer em direção ao refúgio chileno. Depois, penetramos os densos bosques e iniciamos a ascensão em direção às Torres. O trilho rochoso e o clima temperamental exigem algum esforço para atingir o miradouro, que nos permite a derradeira vista sobre os grandiosos picos que se erguem em direção aos céus, atingindo altitudes que se aproximam dos 3000 metros. A moldura completa-se com o brilho turquesa do lago glaciar. 

Ali chegados, absorvemos o momento apoteótico que marca o culminar da nossa primeira jornada de trekking na Patagónia. Regressamos depois ao acampamento, onde nos aguarda o transporte de volta para Puerto Natales. É tempo de relaxar e celebrar as conquistas dos últimos dias.


Distância: 21 km (7 a 8 horas)
Desnível: 1000 m positivo + 1000 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Hotel

Dia 8El Chalten

Saímos cedo de Puerto Natales. Está na altura de cruzar a fronteira e entrar na Argentina. Esperam-nos cerca de 10 horas de caminho, pela mítica Ruta 40, uma das estradas mais longas do mundo, que corre paralela à cordilheira dos Andes. A viagem oferece-nos vistas inspiradoras sobre a estepe patagónica. No caminho, passamos por um dos maiores lagos glaciares da região: o lago Viedma, cujo nome honra a memória do espanhol Antonio de Viedma, o primeiro explorador a atingir as suas margens, no final do século XVIII. O cenário árido e a ausência de civilização nas redondezas do lago fazem deste o lugar predileto para espécies como flamingos, águias, raposas, lontras de rio e, claro, os curiosos guanacos.

À medida que nos aproximamos de El Chalten, começamos a identificar algumas das icónicas montanhas que compõem o Parque Nacional Los Glaciares: Cerro Torre (3102 m), Pointcenot (3002 m) e Fitz Roy (3405 m). 

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 9El Chalten

Localizada no sopé do Fitz Roy, uma das mais emblemáticas montanhas do mundo e a mais alta do Parque Nacional Los Glaciares, a pequena vila de El Chalten é o epicentro do montanhismo andino e o lugar de onde partiram algumas das mais ambiciosas expedições da história. 

Aproveitamos a manhã para recuperar energias da longa viagem do dia anterior. De tarde, caminhamos, num curto trilho, até um miradouro de onde podemos observar as incríveis montanhas do Parque Nacional Los Glaciares. De regresso, desfrutamos do ritmo lento deste dia, numa das várias esplanadas desta encantadora vila patagónica, enquanto contemplamos as magníficas vistas para o Fitz Roy.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 10Trekking Piedra del Fraile

Envolvidos no espírito de aventura, calçamos as botas e partimos rumo à montanha. Deixamos El Chalten após o pequeno-almoço, a bordo de uma carrinha privada, que nos leva através de um curto percurso até ao ponto inicial do nosso trekking.

Embrenhamo-nos bosque adentro com destino a Piedra del Fraile, onde encontramos um peculiar refúgio que servirá de apoio ao nosso acampamento. Foi aqui que, na década de 30, o famoso explorador italiano Alberto de Agostini estabeleceu um campo base para explorar o Campo de Gelo Patagónico.

Após uma pausa para almoço, fazemo-nos ao caminho, ao longo de um vale glaciar, em direção ao lago Eléctrico. A paisagem é marcada pela face norte do Fitz Roy e pelo recorte do Cerro Pollone (2600 m). Absorvemos a beleza do cenário antes de regressarmos ao acampamento, onde pernoitamos com vistas privilegiadas para as montanhas.


Distância: 18 km (6 a 7 horas)
Desnível: 460 m positivo + 390 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 11Trekking Fitz Roy

Deixamos para trás o pitoresco refúgio Piedra del Fraile para enfrentar mais uma jornada intensa. O dia começa sereno, com uma subida ligeira por um trilho pouco percorrido que cruza uma bonita floresta. Ali, em pleno bosque patagónico, avistamos várias aves autóctones, entre as quais o pica-pau gigante, a águia mora e o impressionante condor. Saíndo da floresta, damos de caras com as águas revoltas do rio Blanco. Seguimos um estreito trilho junto à margem do rio, que nos conduz ao glaciar Piedras Blancas, um dos menos visitados do parque. Detemo-nos para o contemplar em sossego, antes de seguirmos em direção ao acampamento. 

Recuperamos o fôlego e ziguezagueamos montanha acima, enfrentando uma subida exigente, com um desnível de 400 metros, até à Laguna de los Tres. Formada pelo degelo do glaciar na base do Fitz Roy, esta serena lagoa de águas turquesa completa o cenário salpicado pelo branco glaciar e marcado pelo inigualável recorte granítico do Fitz Roy. Elementos que formam uma paisagem inesquecível, fazendo deste um dos momentos mais arrebatadores do nosso trekking. 

Continuamos o percurso pela margem sul da Laguna de los Tres. Trepamos a superfície rochosa para revelar a Laguna Sucia - mais pequena, mas nem por isso menos deslumbrante. A vista sobranceira para a lagoa, emoldurada pelas icónicas montanhas, é o culminar perfeito para um dia marcado por grandes esforços e grandes recompensas.


Distância: 19 km (7 a 8 horas)
Desnível: 870 m positivo + 690 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 12Trekking Cerro Torre

Se a meterologia for generosa, as primeiras horas do dia reservam-nos um espetáculo natural imperdível. De manhã, bem cedo, os primeiros raios de sol iluminam as paredes graníticas do Fitz Roy e pintam-nas em tons de rosa dourado. Um amanhecer glorioso, que nos retempera energias para mais um dia de caminhada.

De pequeno-almoço tomado e mochila às costas, iniciamos o nosso percurso em direção às lagoas Madre e Hija. Dali, descemos em direção ao vale Cerro Torre e percorremos um trilho de floresta até à nascente do rio Fitz Roy. Estamos perante uma das paisagens glaciares mais cruas da região, colorida de gelo e rocha, pontuada por icebergues e marcada pelo contorno afiado do Cerro Torre. Erguendo-se acima dos 3000 metros de altitude, o Cerro Torre caracteriza-se pela sua forma esguia e peculiar, e pela impressionante parede granítica de 800 metros, que inspira e desafia escaladores e amantes de montanha um pouco por todo o mundo. De vistas cheias, iniciamos o percurso em direção ao acampamento mas, antes de descalçarmos as botas, fazemos um pequeno desvio para usufruir da paisagem de outro ângulo, no miradouro Maestri.

Distância: 12 km (5 a 6 horas)
Desnível: 190 m positivo + 446 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 13Trekking Laguna Toro

Inspirados pela beleza das pontiagudas torres de granito, preparamo-nos para mais um grande desafio: conquistar o Paso de las Agachonas (1354 m). Começamos o dia com a travessia em tirolesa do rio Fitz Roy. Na outra margem, prosseguimos a subida em direção ao colo, sentindo a floresta a rarear, à medida que ganhamos altitude. 

Chegados ao passo, somos recompensados pela impressionante visão sobre os maciços do Cerro Torre e do Fitz Roy, revelando toda a sua escala e imponência. Vencido o colo, tomamos um trilho que nos leva montanha abaixo. É uma descida suave, que nos permite observar a mudança da paisagem, agora por ordem inversa. À medida que avançamos, a vegetação rasteira começa a surgir, dando depois lugar à floresta, que se adensa cada vez mais. 

Encaminhamo-nos para um remoto vale onde corre o rio Túnel. Dali, podemos avistar o famoso Paso del Viento, porta de entrada para o Campo de Gelo Patagónico e objetivo do próximo dia. Caminhamos agora nas margens do feroz rio Túnel, rumo a oeste. A paisagem bucólica e serena conduz-nos até às margens da Laguna del Toro, onde vamos acampar nas próximas duas noites.  

Distância: 13 km (6 a 7 horas)
Desnível: 830 m positivo + 780 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 14Trekking Paso del Viento

É dia de enfrentar a subida ao Paso del Viento, a 1400 metros - a mais desafiante desta aventura. Por permitir acesso ao inóspito Campo de Gelo Patagónico, este passo de montanha é um ponto de referência incontornável, entre alpinistas e aventureiros.

Depois do pequeno-almoço, deixamos o acampamento e começamos a contornar a idílica Laguna Toro. Menos de um quilómetro depois, damos de caras com o primeiro grande desafio do dia: atravessar o rio Túnel. Um a um, recorrendo a uma tirolesa previamente montada, cruzamos as turbulentas e temíveis águas do rio. Já na outra margem, continuamos por um trilho de cascalho solto que desemboca no glaciar Túnel, caminhando pé ante pé sobre o majestoso manto de gelo. 

Cerca de meia hora depois, regressamos à moreia e iniciamos uma subida com 900 metros de desnível. O terreno inclinado e, por vezes, traiçoeiro, convida a abrandar o ritmo e a desfrutar das vistas sobre os imponentes glaciares Túnel Inferior e Superior. À medida que ganhamos altitude — e como prémio pelo esforço —, as agulhas do Cerro Rio Túnel e Cerro Solo revelam-se em toda a sua magnitude. Antes de um último esforço para alcançar o colo, detemo-nos nos bivaques de pedra construídos por alpinistas, que dali partem para as suas expedições.

Uma vez conquistado o colo, somos surpreendidos pelos gélidos ventos que sopram de norte. Depressa se torna evidente que este passo não foi batizado ao acaso! Diante de nós está uma das mais belas visões sobre o Campo de Gelo Patagónico, o imponente Cordon Mariano Moreno (3462 m), as nascentes do glaciar Viedma e, ao longe, o Cerro Riso Patrón (2600 m), cujos braços glaciares abraçam o oceano Pacífico. É uma atmosfera antártica inesquecível.

É tempo de dar tréguas às pernas e desfrutar de um revigorante almoço, com vistas privilegiadas para o Campo de Gelo Patagónico: a terceira maior extensão de gelo continental do mundo, a seguir aos mantos de gelo da Antártida e da Gronelândia. Com energias renovadas e sem pressa, descemos pelo mesmo trilho rumo ao nosso acampamento na Laguna Toro. É tempo de celebrar as conquistas do dia.


Distância: 17 km (8 a 9 horas)
Desnível:  1130 m positivo + 1130 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 15Trekking Valle Rio Túnel

Despertamos tranquilamente para o último dia deste trekking. Começamos o percurso a caminhar junto às margens do rio Túnel. Uma hora depois, subimos até um miradouro natural de onde podemos contemplar as águas azul-turquesa do Lago Viedma e vislumbrar, pela última vez, o Paso del Viento.

Descemos depois por uma densa floresta de Nothofagus — uma espécie de árvore apenas presente na Patagónia, Nova Zelândia e Tasmânia — até El Chalten, onde nos espera, ao final do dia, um jantar de celebração do trekking que terminamos. Predomina o sentimento de completar uma jornada de vários dias a caminhar por algumas das paisagens mais belas da Patagónia.


Distância: 17 km (6 horas)
Desnível:  480 m positivo + 770 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Hotel

Dia 16El Calafate

Hoje, despedimo-nos de El Chalten e dos grandes maciços de granito do Parque Nacional Los Glaciares. De manhã, partimos de autocarro para El Calafate, uma das principais cidades da Patagónia argentina. Atravessamos a estepe patagónica, e deslumbramo-nos uma vez mais com os guanacos selvagens.

A tarde é livre para que te possas despedir ao teu ritmo: ler um livro nas margens do majestoso Lago Argentino, degustar de um dos famosos alfajores regionais ou aventurar-te no complexo de passadiços do glaciar Perito Moreno. O dia culmina com o jantar de despedida e com o revisitar das memórias de uma experiência marcada por desafios, conquistas e superação pessoal.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 17El Calafate e Voo de Regresso

Chegou a hora de te despedires da Patagónia. O Pedro leva-te até ao aeroporto de El Calafate, de onde partes para o teu regresso a casa, levando de volta um grande desafio superado.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
16 pequenos-almoços, 11 almoços e 9 jantares
Entrada e autorizações de trekking nos Parque Naturais
Serviço de carregadores e cozinheiro para o trekking

Tendas
Equipamento técnico para travessia de tirolesa

Exclui:

Voos internacionais
Alimentação não especificada (cerca de 250€)
Gratificações à equipa local (cerca de 100€)
Visita a Perito Moreno (cerca de 70€)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Não. Para viajantes com passaporte português, não é necessário visto para a Argentina e o Chile. Apenas tens de levar o teu passaporte com uma validade mínima de seis meses após a data de fim da viagem.

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, a nossa equipa de atendimento disponibiliza as informações dos alojamentos, do início e/ou fim da viagem, para que possas realizar as tuas reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que realizes a reserva.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.

    Em Puerto Natales pernoitamos num hotel bem localizado, com quartos de duas ou três camas e casas de banho privativas. Em El Chaltén ficamos hospedados em bungalows típicos da região, com quartos de duas camas e casas de banho partilhadas Ambos os alojamentos têm acesso à internet.

    No Parque Nacional Torres del Paine, pernoitamos em tendas de montanha de duas pessoas, previamente montadas. Acampamos sempre junto a refúgios e utilizamos as infraestruturas dos mesmos (balneários com duches, casas de banho, cafetaria e espaços comuns). 

    Devido ao isolamento de alguns trilhos, o trekking no Parque Nacional Los Glaciares requer uma logística mais complexa. Dormimos em tendas de montanha de duas pessoas, transportadas pela nossa equipa de carregadores. A maioria dos acampamentos são pré-montados, compostos por tendas de duas pessoas e por uma tenda comum, onde podemos estar juntos durante as refeições ou noutros momentos ao final do dia. A única exceção será a noite no acampamento Laguna Toro, onde não é permitido armar uma tenda comum, sendo as refeições feitas ao ar livre. Durante todo o trekking no Parque Nacional Los Glaciares, não existem duches nem casas de banho, apenas latrinas pré-montadas em cada acampamento.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Nas cidades, há restaurantes de vários tipos de cozinha, incluindo ocidental. Para além destes, damos-te a experimentar a cozinha tradicional da Patagónia. A carne de vaca é muito frequente, mas as massas, empanadas, guisados e legumes também. A grande referência gastronómica da região é o cordeiro patagónico. 

    Durante os dias de trekking, a alimentação fornecida pela Nomad inclui pequeno-almoço e jantar. Os pequenos-almoços são semelhantes ao habitual em Portugal, com pão, manteiga, compotas, chá, café, etc. Os jantares são sempre refeições quentes, confecionadas no local onde pernoitamos. Podes esperar refeições completas com pratos que podem ser de carne, arroz, massas, legumes, saladas, com as restrições compreensíveis pelo facto de estarmos em ambiente de montanha.

    Se fores vegetariano ou tiveres alguma restrição alimentar, deves avisar-nos com antecedência para que possamos planear as refeições com a nossa equipa local.

    Durante os trekkings, deves levar contigo snacks (frutos secos, barras, etc.) para comer durante o dia. Podes facilmente fazer estas compras nas cidades onde ficamos alojados antes de iniciar os trekkings. 

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    O Chile e a Argentina partilham o mesmo nome de divisa - peso. No entanto, as moedas são distintas. Os pagamentos que farás durante a viagem serão nestas duas moedas, sendo que alguns estabelecimentos aceitam dólares americanos.

    Podes trocar dinheiro em casas de câmbio em Puerto Natales e El Chaltén, ou levantar em máquinas ATM em qualquer das povoações por onde passamos. Caso pretendas trocar dinheiro, podes trazê-lo em euros ou dólares (na Argentina o câmbio é bastante mais favorável quando feito em dinheiro). O Guia Nomad vai mostrar-te onde trocar dinheiro.

    Só vais precisar de dinheiro para as refeições e pequenas despesas em cafés nas povoações, bem como para a compra de snacks para levares para o trekking. Estimamos cerca de 250€ para refeições não incluídas. 

    Durante o trekking, somos acompanhados por uma equipa de carregadores. Na montanha, é tradição gratificar a equipa local no final da viagem. Tendo em conta os padrões do local, sugerimos que reserves cerca de 60€ (opcional).

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Os alojamentos nas povoações têm wi-fi, bem como a maioria dos cafés e restaurantes. No Chile, as tomadas elétricas são compatíveis com as portuguesas. Na Argentina, necessitas de um adaptador para tomadas do tipo I. Sugerimos que leves uma ficha tripla, caso queiras carregar vários aparelhos ou baterias antes do início dos trekkings.

    Durante os dias de trekking no Parque Nacional Torres del Paine, há acesso a eletricidade, através de geradores ou painéis solares instalados nos acampamentos, embora por vezes possam não estar a funcionar. Em alguns refúgios do parque, há acesso a wi-fi. No entanto, este é um serviço pago e muito condicionado. 

    No Parque Nacional Los Glaciares, não há qualquer acesso a internet, rede de telemóvel ou eletricidade, pelo que sugerimos que leves uma power bank para carregares os teus dispositivos. Em ambos os parques, temos ao nosso dispor um dispositivo de comunicação por  satélite, na eventualidade de uma emergência.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Nesta viagem usamos transportes públicos e privados. Atravessamos a fronteira entre o Chile e a Argentina recorrendo a um autocarro (7h), que nos levará até El Calafate, onde uma carrinha privada estará à nossa espera para nos levar até El Chalten (3h).

    A viagem para o Parque Nacional Torres del Paine é realizada em carrinha privada (2h). No regresso deste trekking, a viagem é dividida em dois transportes. No primeiro percurso cruzamos, de barco, as águas do lago Pehoe. E de seguida recorremos a uma carrinha privada (2h30) até Puerto Natales. Já no Parque Nacional Los Glaciares, o trajeto para o início do trekking é realizado numa carrinha privada, reservada para o nosso grupo (30min).

  • Como é o clima durante a viagem?

    Famosa pelos seus fortíssimos ventos, a Patagónia é uma das regiões mais rigorosas do planeta. A amplitude térmica poderá ser muito grande. Durante o dia, as temperaturas podem aproximar-se dos 28ºC e nas regiões montanhosas mais elevadas podem rondar os 0ºC ou até menos, nas noites mais frias. 

    A meteorologia em montanha é imprevisível e, mesmo no verão, a possibilidade de chuva e baixas temperaturas é real, pelo que teres calçado e vestuário de montanha efetivamente impermeável e de boa qualidade é fundamental.

  • Visitamos o Perito Moreno?

    Não. Sendo esta uma viagem de trekking, a visita ao Perito Moreno não está prevista. Se quiseres visitar o complexo de passadiços do glaciar Perito Moreno, poderás fazê-lo na tarde livre que passamos em El Calafate, no penúltimo dia do programa. Há diversas visitas guiadas diárias a partir de El Calafate e é muito fácil reservar localmente. Durante a viagem, o Pedro pode dar-te a sugestão de um operador local fiável para fazeres a tua reserva.

  • Terei problemas com a altitude nesta viagem?

    Não. Uma das grandes vantagens da Patagónia face a outras regiões é a facilidade de adaptação ao terreno, uma vez que não requer aclimatização. O trekking decorre sempre abaixo dos 2000 metros de altitude.

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    Esta é uma viagem fisicamente exigente, aconselhável a pessoas em boa forma física e habituadas a caminhar em montanha. São 12 dias de trekking em semi-autonomia, alguns deles com desníveis de mais de 1000 metros de altitude, cujas pendentes fortes obrigam a intenso esforço físico, durante sete a nove horas por dia. Cada pessoa é responsável pela sua própria bagagem e almoço, que transportará às costas numa mochila, num máximo de 10 kg.

  • Não tenho experiência de trekking. Esta viagem é para mim?

    Sim. Apesar de atravessar zonas expostas onde usamos tirolesas para cruzar rios, trata-se de um trekking tecnicamente acessível a qualquer pessoa que esteja apta fisicamente. Deves ter em consideração que este é um trekking em semi-autonomia, que exige boa condição física. Está ao alcance de todos os que gostem de caminhar e estejam motivados para passar 12 dias a percorrer uma paisagem natural a pé, dormindo em tendas todas as noites. Em alguns momentos, terás de empenhar alguma perseverança, mas os dias são descontraídos e tranquilos. Leva em consideração o cansaço e desconforto acumulados de caminhar em montanha durante o dia e dormir em tendas à noite.

  • Quantos quilómetros caminhamos por dia?

    Em montanha, as distâncias não são medidas em quilómetros, mas sim em horas. Isto porque devido ao tipo de terreno e desnível, podemos demorar horas a percorrer poucos quilómetros.

  • O ritmo de caminhada é muito elevado?

    Não. O ritmo é ajustado às necessidades do grupo, com muitas paragens ao longo do dia. A distância dos itinerários escolhidos para cada dia dão-nos a possibilidade de os realizarmos com calma, para podermos aproveitar ao máximo a paisagem envolvente. 

  • Como é calculado o tempo de caminhada?

    As viagens de trekking da Nomad são desenhadas para o viajante que pretende desfrutar do meio natural. O tempo de caminhada referido no programa é calculado tendo em conta um ritmo tranquilo, incluindo paragem para refeições ou simplesmente para desfrutar da paisagem.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    Para esta viagem, não existe qualquer recomendação quanto a vacinas ou medidas de prevenção de doenças. Antes de viajares, deverás informar-te sobre os requisitos de vacinação e/ou testagem à COVID-19 para este(s) destino(s).

    Caso pretendas realizar uma Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, deverás fazê-la um a dois meses antes da viagem. 
    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Argentina, Chile

Atividades

Trekking

Dormida

Acampamento: 9 noites, Hotel: 7 noites

Transportes

Autocarro, Barco, Carrinha

Reservas

Max: 10

Voo não incluído

Valor indicativo: 1250€

Testemunhos

Uma viagem inesquecível. Desenhada com uma paixão inequívoca pela montanha e pela beleza da Patagónia. Nesta viagem contactamos com a natureza no seu estado indomável e puro.
Ana L.
Uma viagem de sonho tornado realidade. Paisagens cinematográficas de cortar a respiração: glaciares, montanhas, bosques, vales, rios, cascatas. Cenários que nunca imaginei presenciar. Ficarão na minha memória para sempre.
Ana C.
Foi maravilhoso. O percurso foi cuidadosamente desenhado. Vou recordar para sempre estes dias, passados em condições que eu julgava não conseguir tolerar. O espírito do grupo e o papel do líder Nomad tornaram todas as dificuldades desafios superados.
Marlene F.