Vale do Nilo

Com Mateus Brandão

Em Cartum, no Sudão, o Nilo Branco e o Nilo Azul unem-se para formar o grande Nilo, que daqui atravessa o deserto do Sara e segue até ao Cairo, no Egito, onde se expande num extenso delta. Em milénios de História, nas suas margens fixaram-se grandes civilizações como os egípcios ou os núbios, que deixaram um rico património e um legado que sobrevive até aos dias de hoje.

Nesta epopeia, recriamos o sentimento de caravana itinerante, tendo o rio Nilo como referência constante da viagem. Cruzamos de jipe longos desertos e pequenos oásis, onde nos deparamos com templos e ruínas do mundo antigo perdidos na aridez da paisagem. Contactamos com a lendária hospitalidade sudanesa nas aldeias núbias e acampamos às portas das pirâmides de Meroë, um dos muitos locais onde podemos contemplar majestosos céus estrelados. Já no Egito, adentramos na era esplendorosa dos faraós em Assuão e Luxor, navegamos pelo Nilo numa tradicional feluca e saboreamos a sua afamada gastronomia. A viagem culmina na vibrante cidade do Cairo e na Grande Pirâmide de Gizé, uma das sete maravilhas do mundo antigo.

  • Impacto cultural
    Ao explorar lugares remotos na região núbia, atravessamos desertos e oásis, contactando com uma forma de vida muito simples mas acolhedora. Os seus costumes e o código de vestuário devem ser respeitados.
  • Esforço físico
    Viagem com pouca atividade física, para além de curtas caminhadas e deslocações a pé nas cidades. As temperaturas elevadas aumentam a dificuldade.
  • Nível de conforto
    Alojamentos com condições muito básicas no Sudão, exceto em Cartum. Pernoitamos duas noites em acampamento e uma a bordo de uma feluca. As deslocações são maioritariamente em transportes privados (carrinhas e jipes), mas as distâncias são longas, podendo chegar a 6 horas por dia.

Novas datas brevemente

18 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 950€

Se pretenderes ser notificado da existência de novas datas para esta viagem, subscreve a lista de interessados.

Subscrever

Percurso

Dia 1Chegada a Cartum

Estaremos à tua espera no aeroporto internacional de Cartum, para te dar as boas-vindas e te acompanhar ao hotel da capital sudanesa. Dependendo da tua hora de chegada, aproveita para explorar lentamente a área circundante e apreciar o quotidiano desta cidade.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Cartum

Cartum, a cidade onde o Nilo Azul e o Nilo Branco se unem para dar origem ao grande rio Nilo, símbolo de abundância e prosperidade em toda a região núbia. A capital do Sudão é uma cidade onde predominam edifícios relativamente baixos e onde o rebuliço de outras capitais africanas ainda não chegou.

É sexta-feira, dia santo. Ao som do chamamento do muezzin, no momento que os fiéis são chamados para a oração, contemplamos o movimento da cidade, rumo à mesquita al-Kabir. Deambulamos pelas suas ruas a um ritmo calmo e contemplativo, paramos para um café tradicional numa das inúmeras bancas de rua. Ao final da manhã, terás algum tempo livre, em que podes explorar um dos museus mais emblemáticos da cidade, como o museu nacional ou o museu etnográfico. 

É tempo de cruzar, pela primeira vez, o Nilo, para nos perdermos num dos maiores souks do Sudão, em Omdurman. E, já perto do final do dia, aproximamo-nos dos túmulos Hamed el-Nil e Mahdi’s, onde teremos a oportunidade de assistir a uma cerimónia sufi. Homens de trajes brancos caminham ao som de tambores enquanto uma multidão preenche as ruas de terra batida com danças. Um ritual antigo que termina com o pôr-do-sol, momento em que os crentes estendem os seus tapetes e realizam as suas orações.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 3De Cartum a Meroë

A viagem segue para norte através do deserto da Núbia, a bordo de robustos veículos todo o terreno aptos para enfrentar a dureza dos percursos que teremos pela frente. Delimitado pelo rio Nilo a oeste e o mar Vermelho a leste, a região é formada por um grande planalto arenítico, oásis e algumas dunas. É daqui que provém grande parte da população sudanesa. À medida que nos afastamos da cidade, os prédios vão dando lugar a cenários alaranjados e áridos. Admiramos o quotidiano rural das aldeias, saboreamos um café de beira de estrada e sentimos a hospitalidade sudanesa.

Em Naga, a leste do Nilo, encontramos entre pedras e areia, templos reais que remontam a uma importante rota comercial da antiguidade. Uma cidade meroítica - 300 a.C a 250 d.C - que ostenta mais de 50 templos e palácios, em que três dos quais se mantêm intactos até aos dias de hoje. Considerada um ponto estratégico entre África e o mundo mediterrâneo, podemos nela encontrar representações de baixo relevo de faraós, leões e rituais ancestrais, mas também estátuas grandiosas, arcos, colunas e portões decorados, sinais de uma fusão entre diferentes culturas: egípcia, romana e helenística. 

Por caminhos de terra, num horizonte desértico sem limites, somos surpreendidos com grandiosas vistas sobre as pirâmides de Meroë. É aqui que pernoitamos, montamos as tendas, acendemos uma fogueira e jantamos sob um céu carregado de estrelas.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 4Pirâmides de Meroë e Carima

"Imaginem a alegria que eu senti, quando descobri os cumes de uma quantidade de pirâmides que os raios do sol douravam majestosamente! Nunca tinha brilhado para mim dia mais feliz!"  - a visão sobre a necrópole de Meroë por Frédéric Cailliaud, em 1821, traduz bem aquele que é um dos lugares mais impressionantes desta viagem. 

O dia começa cedo para descobrirmos as pirâmides de Meroë, classificadas em 2011 como Património Mundial pela UNESCO. Visitamos o conjunto norte - a necrópole de Bagarawiyah - constituída por 41 pirâmides reais. Estas estreitas pirâmides fazem parte das ruínas da antiga capital do império kushita, parcialmente invadidas pelo deserto e outrora lugar de crenças que levaram ao lapidar dos seus topos por nela julgarem existir ouro, constituem um dos lugares mais misteriosos de toda a África Oriental. 

Finda a visita, rumamos para nordeste, com destino a Carima, que se encontra no sopé de Jebel Barkal, uma histórica montanha que visitaremos amanhã. Cruzamos o Nilo num velho e isolado ferry e atravessamos um troço de deserto, que seguramente nos permitirá contacto – ainda que à distância – com tribos nómadas que, em lugares improváveis, encontram água para dar de beber aos seus animais.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Casa familiar

Dia 5Jebel Barkal

Jebel Barkal é uma das montanhas mais sagradas do Sudão. Um marco arenítico avermelhado, com cerca de 100 metros de altura, isolado no deserto núbio e que pode ser observado a largos quilómetros de distância. Em tempos passados, seria o ponto mais fácil para atravessar o Nilo e, por consequência, uma referência para os comerciantes que utilizavam a rota entre o Egito, a Arábia e a África Central. Aproveita a singularidade do lugar para despertar cedo e contemplar o nascer do sol do topo da montanha.

Já depois dos primeiros raios de sol, na base da montanha, exploramos o espaço arqueológico de Jebel Barkal, património mundial da UNESCO desde 2003. Entre as suas ruínas contam-se mais de 13 templos e três palácios. Exploramos lentamente o majestoso templo de Amon, deus da antiga mitologia egípcia, aquele que seria o coração religioso dos núbios por mais de 1000 anos. Além das ruínas do grande templo, circundamos os arietes de granito que deveriam no passado constituir uma longa avenida até às margens do rio Nilo.

Após o pequeno-almoço, voltamos aos jipes e prosseguimos viagem pelo deserto. Paramos em Selim para nos misturarmos no buliço do mercado e, na curva do Nilo, na Terceira Catarata, descobrimos os vestígios de um antigo forte otomano. Chegamos ao final da tarde a Wawa, uma pacata aldeia, onde o quotidiano se desenrola em torno dos trabalhos nos campos de trigo, favas e tâmaras, irrigados pelo Nilo, e pelo chamamento para as orações.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Casa familiar

Dia 6Wawa e Wadi Halfa

Despertamos com o despontar do sol. Num barco de pescadores, atravessamos o rio a oeste e visitamos as ruínas de uma antiga cidade núbia. Nelas, encontramos o templo de Soleb, construído durante o reinado de Amenhotep III em devoção ao deus Amon-Rá e à sua esposa Mut. Submerso durante milhares de anos, foi descoberto e restaurado no século XX e é hoje um dos elementos mais marcantes do património cultural do Sudão.

A jornada desenrola-se num cenário desértico que transmuta lentamente. Alcançamos Sheikh Idris Qubba, um mausoléu em forma de pirâmide com degraus, reservado às pessoas da nobreza e chegamos à cidade fronteiriça de Wadi Halfa a meio da tarde, onde teremos tempo para explorar o mercado, espreitar o lago Nasser e aproveitar a proximidade do rio para saborear um tradicional prato de peixe.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Guesthouse

Dia 7Wadi Halfa e Abu Simbel

Hoje é dia de rumar ao Egito. Partimos em direção a Abu Simbel num autocarro local, por uma estrada que serpenteia as margens do lago Nasser. Passadas as formalidades alfandegárias, que podem estender-se por algumas horas, atravessamos o lago num ferry até às imediações do grande templo. Depois da longa e dura jornada sudanesa, teremos um merecido repouso num tradicional e acolhedor alojamento núbio. 

Na primeira noite no Egito, se ainda te restarem algumas energias, poderás assistir a um majestoso espetáculo de luzes que acontece todas as noites nos templos de Abu Simbel.  

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 8Abu Simbel e Assuão

Abu Simbel é um dos complexos de templos mais icónicos do Egito, classificado como património mundial da UNESCO desde 1979. É constituído por dois templos – o templo de Ramsés II, o Grande faraó do Egito, e o templo de Nefertari, a mais bela e perfeita rainha. Depois de 20 anos de construção, durante os tempos áureos do Império Novo (1550 a.C. e 1070 a.C), marcou o limite sul do império egípcio com a Núbia. Durante milhares de anos, estiveram cobertos pelas areias do deserto e só em 1813 foram trazidos à luz da ciência pelo explorador Johann Burckhardt. Ficaram parcialmente submersos aquando da construção da barragem de Assuão, em 1960, e só quatro anos mais tarde se iniciou o processo de trasladação que os mantém hoje a salvo. À parte da atribulada história deste lugar, é um dos templos que nos proporciona inesquecíveis imagens ao nascer do sol. 

A meio da manhã voltamos à estrada, o nosso destino é Assuão e a ilha de Philae, outro local onde foi necessário mover os templos para garantir a sua preservação. Ao final da tarde, depois de instalados, passeamos pelo velho souk de Assuão, exploramos os sabores tradicionais da gastronomia egípcia e experimentamos o nosso primeiro narguilé num dos cafés da cidade.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Guesthouse

Dia 9Rio Nilo

O Nilo tem representado um papel fundamental no imaginário dos muitos viajantes que desde sempre visitaram o Egito. Estende-se por mais de 6000 quilómetros e é a artéria aorta do país, o seu motor económico, a sua razão de existir. Após termos deambulado à sua volta ao longo destes dias, à medida que o acompanhamos para norte, navegar nas suas águas é uma experiência obrigatória e é exatamente o que te propomos para hoje. 

Será um dia relaxado, a bordo de uma feluca – um tradicional barco de vela triangular, sem motor. Com a ajuda do vento e à velocidade dos seus caprichos, descemos rio abaixo até onde este nos levar. Estamos precisamente a meio da nossa viagem. Aproveita para ler um livro, para observar a paisagem e o quotidiano nas margens do rio ou simplesmente, para descansar. A noite é passada a bordo, ancorados na margem ou numa das ilhas que pontuam o rio. É uma nova oportunidade para contemplar o céu estrelado, o som das aves e a serenidade das águas do Nilo.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Barco (feluca)

Dia 10Luxor

Com o amanhecer prosseguimos a navegação pelo Nilo a bordo da feluca até um ancoradouro na margem do rio, Aí, estará à nossa espera uma carrinha que nos leva até Luxor, a antiga Tebas, capital do antigo Egito. Uma cidade monumental, que guarda inúmeras riquezas e vestígios de uma das civilizações mais antigas e duradouras do mundo. 

Plantada ao redor do rio Nilo, começamos a nossa exploração pela margem oriental, outrora consagrada aos vivos. O templo de Karnak é o maior templo do Egito, com uma área de cerca de 100 hectares, e o principal templo dedicado a Amun-Ra, o deus do sol, criador do universo, o rei dos deuses e o protetor dos faraós. Uma estrutura realmente faraónica de uma magnitude impressionante. 

Mais adiante, visitamos o templo de Luxor, construído há mais de 3400 anos. Modificado por muitos faraós ao longo dos tempos, contempla um notável arquivo arqueológico de diferentes épocas - faraónica, greco-romana, copta e islâmica - e ostenta um singular obelisco de granito rosa, também conhecido por arenito núbio. 

Terminamos o dia longe dos templos, conduzidos pelas cores e cheiros dos souks, onde o Mateus te irá levar a provar novos paladares, como a fiteer (pizza ‘folhada’), o tagen ou a carne de camelo com couscous.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 11Luxor

Os mais importantes túmulos dos faraós e poderosos nobres do Antigo Egito encontram-se na margem oeste do rio Nilo, e é para lá que hoje nos dirigimos. Se fores madrugador, guardamos algum tempo livre para que tenhas a oportunidade de te juntar a um voo de balão sobre o Vale dos Reis. Em seguida, vamos explorar os tesouros que se encontram bem guardados no interior de alguns dos mais bem decorados túmulos do Antigo Egito, lugar de repouso dos mais importantes faraós do Novo Império, como Ramsés III, Ramsés VI, Tutankhamon ou Seti I. No total, são mais de 60 túmulos reais. Perante a História e com tantos segredos por desvendar continuamos a nossa descoberta pelo templo de Hatshepsut, os túmulos dos Nobres e ainda o templo de Medinet Habu.

Com o aproximar do pôr-do-sol sentamo-nos junto ao Nilo para assistir ao vai e vem das embarcações. Esta noite vamos sugerir-te uma nova incursão pelos paladares da gastronomia egípcia. Molokhiyya, pombo recheado ou mahallabiye, são algumas das iguarias mais afamadas do Egito.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 12Oásis Al Kharga

Deixamos Luxor e as margens do Nilo para uma incursão no chamado Novo Vale, no interior do Deserto Oeste. É uma região repleta de oásis e que, fruto de grandes alterações climáticas sofridas ao longo de milhares de anos, levou à deslocação de muitos povos até às margens do rio Nilo, dando origem, mais tarde, à civilização egípcia.

Nas imediações do oásis de Al Kharga, encontramos o forte Al Ghueita, um dos vestígios da rota comercial otomana na região. Dentro das suas muralhas podemos decifrar as ruínas de uma antiga mesquita e, do lado de fora, contemplar o deserto sem limites por onde circulavam caravanas itinerantes. Já em Al Kharga, perscrutamos no templo de Hibis a arquitetura e a arte egípcias da era persa, enquanto na necrópole El Bagawat visitamos túmulos e capelas de adobe, naquele que é um dos mais antigos e bem preservados cemitérios cristãos do mundo antigo - declarado património mundial da UNESCO em 1979.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Guesthouse

Dia 13Al Kharga e Farafra

Continuamos numa rota por entre oásis em direção a Dakhla, com os tons ocres a dominar a paisagem por onde passamos. Paramos na aldeia de Bashendi, penetramos no seu labiríntico casario de terra e aprendemos com artesãos a arte da tapeçaria, um ofício quase extinto por estas paragens. Próximo de Dakhla, encontramos El Qasr, uma antiga cidade medieval construída em tijolos de argila e ainda habitada por algumas pessoas com quem, com alguma sorte, nos poderemos cruzar.

Ao final do dia, chegamos ao oásis de Farafra, lugar que hospedou diferentes povos da era pré-histórica e que se tornou um importante ponto de passagem das caravanas itinerantes entre o Deserto Oeste e o Vale do Nilo. Numa região habitada por um dos povos nómadas mais antigos e hospitaleiros, os beduínos, iremos pernoitar num pequeno hotel ao característico estilo deste povo e partilhar algumas histórias do deserto.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Hotel

Dia 14Deserto Branco

Os desertos Branco e Negro são seguramente os mais singulares de todo o Egito. Hoje, carregamos as mochilas no tejadilho dos jipes e partimos para estas paisagens de múltiplas tonalidades e de uma diversidade sem paralelo.

Antes de partir, teremos ainda tempo de explorar o oásis de Farafra, em especial o seu antigo forte. Depois, afastamo-nos das paisagens verdejantes para desvendar as tonalidades que compõem o Deserto Branco. Na sua vastidão, onde só o pó e o vento interrompem o silêncio, somos surpreendidos com invulgares formações geológicas. Com o avançar da tarde, chegamos ao Mar de Dunas. Contemplamos o pôr-do-sol a iluminar de cor rosa as formações rochosas e, se porventura for noite de lua cheia, observamos as dunas adquirirem uma fantasmagórica aparência ártica. A areia em redor está repleta de quartzo e uma variedade infindável de pirite negra, bem como de pequenos fósseis.

A noite será passada no deserto, numa tenda beduína. Vivemos aqui como os locais, a um ritmo lento e de forma simples. Acendemos uma fogueira, ajudamos na preparação do nosso jantar e deixamo-nos embalar pela conversa. As histórias da Núbia vão levar-nos pela noite adentro e, quem sabe, não poderemos ver as brancas raposas do deserto, que habitam este lugar.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento (tenda beduina)

Dia 15Deserto Negro e Cairo

Despertar em pleno deserto numa tenda beduína é uma experiência inesquecível. Desfrutamos dos momentos finais do acampamento, enquanto tomamos o pequeno almoço e nos preparamos para partir. Esta noite será já dormida no Cairo, numa cama de hotel, mas até lá, teremos ainda novas paisagens de deserto para explorar.  

Ao prosseguirmos viagem, sentimos que o cenário muda e no chão vemos agora cristais de quartzo, os mesmos que compõem a chamada Montanha de Cristal, a maior formação rochosa da área. Um pouco mais a norte, deparamo-nos com o Deserto Negro, que, tal como o nome indica, contrasta em tonalidade com o vizinho deserto calcário. A camada negra de pó e pedra que cobre a planície pontuada de montes, resulta da erosão das montanhas em redor. Alguns quilómetros adiante, alcançamos o oásis de Bahariya, onde visitamos os túmulos de Qarat Qasr Salim. Pertencentes à 26ª dinastia do antigo Egito, foram saqueados e reutilizados durante o período romano. 

Ao final da tarde, a cidade do Cairo surge no horizonte, bem como o regresso às margens do Nilo. Depois de nos instalarmos, saímos à rua e deambulamos por entre o buliço da cidade que a esta hora normalmente se apinha de gente. Paramos para um chá, algumas iguarias egípcias ou um narguilé. Apreciamos os jogadores de gamão e os muitos grupos que se juntam em animadas conversas ao sopro da shisha. É nas ruas que tudo acontece e que vamos travar, aqui e ali, pequenos diálogos com os seus habitantes.

Na emblemática Praça Tharir, epicentro dos acontecimentos da primavera árabe de 2011 que levaram à queda do presidente Mubarak, erguem-se alguns dos edifícios mais importantes da cidade: a universidade Americana do Cairo, a mesquita Omar Makram - onde os notáveis fazem questão de que se realize o seu funeral -, o edifício da Liga Árabe, o antigo museu Egípcio ou os edifícios administrativos onde a pesada máquina burocrática do Egito trabalha. Mais adiante, espreitamos a sinagoga Shar Hashamaim - que no seu estilo arte-nova, é o legado histórico da outrora próspera comunidade judaica da cidade - e o neoclássico edifício da bolsa de valores. Terminamos o dia junto à ponte Tharir, onde o majestoso rio Nilo, espelha as luzes da cidade. 

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Hotel

Dia 16Pirâmides de Gizé e Cairo

O imaginário do Cairo está intimamente ligado a pirâmides. Por mais filmes e documentários que tenhamos visto, contemplar estes milenares gigantes de pedra será sempre uma experiência única. No dorso de um camelo, deixa-te deslumbrar pela imponência das pirâmides e da esfinge, que surgem lentamente diante de ti e que foram mandadas erguer pelos faraós Khufu, Khafré e Menkauré.

Com mais de quatro mil anos, estes são os últimos sobreviventes das Maravilhas do Mundo Antigo, permanecendo como testemunho e tributo ao poder, organização e conquistas do Antigo Egipto. Uma construção tão sublime que a precisão milimétrica do assentamento das pedras, bem como toda a numerologia associada às suas dimensões e implantação, e ao alinhamento com os astros, têm levado alguns a crer tratarem-se de estruturas construídas por extraterrestres. Exploramos as pirâmides Quéfren, Miquerinos e a Grande Pirâmide Quéops, sabendo hoje, pelas mais recentes descobertas, que, ao contrário da crença popular, estes colossos não foram construídos por mão de obra escrava, mas sim por uma bem organizada força de trabalho constituída sobretudo por agricultores, que para aqui eram chamados aquando das inundações do Nilo e o trabalho nos campos estava parado.

Regressamos à cidade a meio da tarde. Apesar do seu lado conservador, o Cairo possui uma cultura muito própria de bares - os baladis, e cafés tradicionais - os ahwas, onde os habitantes se juntam para conversar, jogar dominó ou gamão. É por esta atmosfera, muitas vezes com entradas escondidas, que o Mateus te irá levar a conhecer alguns locais, como o mítico café El Horreya.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 17Cairo

No limite oriental da cidade, estendendo-se sobre o bastião de calcário, encontra-se a cidadela de Saladino, um dos locais incontornáveis da capital egípcia. Edificada pelo primeiro sultão do Egito, Saladino, serviu de fortificação contra os cruzados e de casa governamental durante sete séculos. Foi tomada pelas forças napoleónicas, renovada pelo Império Otomano e serviu ainda como quartel das tropas inglesas na II Guerra Mundial. É aqui que começamos o dia, apreciando as vistas sobre a cidade e a arquitetura de alabastro da mesquita de Mohammed Ali. 

Prosseguimos a visita à cidade, com as mesquitas de Al-Rifa’i e do Sultão Hassan, de onde partimos em passeio exploratório pelo bairro islâmico. Aqui, podemos encontrar diversas mesquitas, mausoléus, madrassas, fontes, palácios, entre outros edifícios históricos dos períodos Mamluk, Fatímida e Otomano. Para encerrar a tarde, atravessamos o mercado medieval das tendas de Bab Zuweila, o portão com o mesmo nome e o grande mercado de Khan el Khalili, para depois seguirmos até ao portão norte de Al Futuh. 

Depois de algum tempo livre, voltamos a reunir ao final do dia, para assistir a um espectáculo de dança sufi numa icónica wikala, uma antiga hospedaria que albergava os comerciantes das caravanas itinerantes que cruzavam para o deserto do oeste. Celebramos a nossa épica jornada ao jantar, despedindo-nos das últimas iguarias da cozinha egípcia.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 18Cairo e Voo de Regresso

De acordo com o horário do teu voo, o Mateus leva-te ao aeroporto internacional do Cairo para o voo de regresso. Na memória vão os dias passados a explorar todo o vale do Nilo, de Cartum até ao Cairo, com alguns dos povos mais hospitaleiros do mundo. 

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
17 pequenos-almoços, 9 almoços, 9 jantares
Atividades e visitas descritas no programa (exceto as indicadas em Exclui)
Entrada no complexo Vale dos Reis
Entrada no complexo das Pirâmides de Gizé
Entrada nos Templos Abu Simbel
Guias locais no Vale dos Reis e nas Pirâmides de Gizé (em inglês)

Exclui:

Voos internacionais
Vistos
Taxas de entrada/saída no Sudão e Egito (cerca de 45 euros)
Alimentação não especificada (cerca de 15€ por dia)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Voo de balão em Luxor (cerca de 65€)
Espetáculo noturno em Abu Simbel (20€)
Museu Nacional em Cartum (20€)
Visita à montanha em Jebel Barkal (20€)
Entradas nos túmulos de Seti e Tutankhamon (cerca de 70 e 15€)
Entrada no interior das Pirâmides de Gizé (15€)
Gratificações
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Para visitar o Sudão e Egito, os portugueses precisam de visto de turismo. 

    O Egito disponibiliza o E-visa para viajantes com passaporte português. O processo é simples, poderás obtê-lo através da plataforma digital oficial - AQUI

    O Sudão não tem representação diplomática em Portugal, o seu visto deverá ser pedido na Embaixada noutro país, como a Embaixada do Sudão, em Paris.

    Pela dificuldade no tratamento direto com a Embaixada, a Nomad recomenda a Visateam para o tratamento do visto de que precisas para esta viagem. A Visateam é parceira Nomad desde a sua fundação, tendo dado provas de profissionalismo e confiança. Os seus especialistas conhecem bem as nossas viagens e estão completamente aptos para te ajudar em todo o processo de pedido de visto, quer por telefone ou email, quer presencialmente, nas suas instalações de Lisboa e Porto.

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Nesta épica viagem, ao longo do vale do Nilo, passamos por lugares inóspitos e isolados, por isso acampar faz parte da verdadeira experiência. Serão no total duas noites em acampamento, a primeira em Meroë, no Sudão, e a segunda no Deserto Branco, no Egito. Para a primeira noite, serão disponibilizados colchões e tendas de duas pessoas, que serão montadas e desmontadas por ti. A montagem é muito simples, mas o líder Nomad está sempre disponível para as dificuldades que possam surgir. Não há possibilidade de tomar duche e não existem casas de banho. Por sua vez, na segunda noite, partilhamos uma tenda beduína (previamente montada) onde ficará todo o grupo. Em ambos os casos, podes sempre optar por ficar sob o céu estrelado. Essa é uma experiência particularmente especial no Deserto Branco.

    No Sudão, teremos duas noites em lokandas, as casas tradicionais núbias. São edifícios básicos, com quartos dispostos em redor de um pátio - que poderás ter de partilhar com mais do que uma pessoa - e com instalações sanitárias básicas e comuns.

    No Egito, teremos uma noite passada a bordo de uma feluca - barco à vela tradicional egipcio. Neste caso, apelamos ao teu sentido de espaço, pois terás de partilhar o deck do barco com todos os elementos do grupo. Serão disponibilizados cobertores e almofadas, mas não te esqueças do teu saco-cama.

    Nas cidades, por norma, ficamos hospedados em quartos duplos ou twin, excepcionalmente poderemos ter de recorrer a quartos triplos. Todos os quartos têm casa de banho privativa e acesso à internet. Privilegiamos hotéis confortáveis, pequenos e preferencialmente geridos por locais, onde somos acolhidos por um staff amigável, já familiarizado com os grupos de viagem da Nomad.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    A gastronomia sudanesa não é propriamente variada, embora seja saborosa, fresca e, podemos dizê-lo, saudável. Fuul (favas estufadas) e Ta’amiya (mais conhecidos por falafel) são o mais comum de encontrar em bancas de rua e alguns restaurantes mais locais. É ainda comum encontrar pratos de carne, especialmente borrego e frango, em versão espetada ou kebab. Ao longo do Nilo, a carpa e a tilápia são outra opção relativamente fácil de encontrar.

    Muito à base de estofados e vegetais, a cozinha egípcia é, por sua vez, bem mais diversificada, e a comida de rua é aqui elevada a outro patamar. O mais comum de encontrar será o koshari – prato nacional constituído por uma mistura de lentilhas, noodles, arroz, cebola frita e molho de tomate – e a ta’amiya. Outros pratos tradicionais incluem molokhiyya (sopa de folhas de alho de aspecto gelatinoso), pombo (geralmente recheado de arroz) e vegetais estufados, onde se destacam os quiabos. Para sobremesa são obrigatórios o mahallabiye (creme de leite com pinhões e amêndoas) e o pudim de arroz.

    Se fores vegetariano ou tiveres alguma restrição alimentar, haverá sempre opções, contudo por vezes as refeições poderão não ser muito diversificadas.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    As moedas usadas no Sudão e no Egito são, respectivamente, a libra sudanesa e a libra egípcia. Recomendamos que tragas para a viagem cerca de 500€ para refeições, atividades não incluídas no programa e extras pessoais. 

    Na tua chegada a Cartum, junto ao nosso alojamento, recomendamos trocar cerca de 100€ para as tuas despesas no Sudão, o líder Nomad estará disponível para te ajudar com o câmbio. Em todo o país o acesso a ATM é muito limitado. Durante o programa no Sudão, a maioria das refeições estão incluídas. Não estão incluídas bebidas e snacks, bem como algumas das refeições descritas no programa.

    No Egito os cartões de crédito podem não ter uma aceitação generalizada ao longo da viagem. Em alguns lugares, vai ser fácil fazer pagamentos com cartão e levantar dinheiro em ATMs, e noutros tens de contar apenas com o dinheiro que levas. Conta com cerca de 15€ por dia para refeições, mas nota que este valor é muito variável, dependendo dos hábitos e opções de cada pessoa. Geralmente o grupo faz as refeições em conjunto e o líder Nomad tem sugestões pensadas para todos os momentos, mas tens liberdade para optar pelo local que preferires. 

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso a internet e eletricidade durante a viagem?

    No Sudão, a cobertura de 3G e 4G é limitada. Nos hotéis e restaurantes a ligação ao wifi ou através da utilização de dados móveis não é constante. Em alguns trechos da viagem pelo norte do Sudão, pode não haver rede de telemóvel. Podem acontecer cortes de eletricidade ao longo do país, inclusive em Cartum. 

    No Egito temos acesso a internet e eletricidade nos hotéis, e na maioria dos cafés e restaurantes das cidades por onde passamos. Nas cidades, há uma boa cobertura de rede 3G. Em alguns trechos da viagem, pode não haver rede de telemóvel.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Nesta viagem recorremos sobretudo a transportes privados: jipes e carrinhas (tipo mini-bus), bem como a transportes públicos (autocarro) para trajectos mais específicos. Percorremos distâncias longas, portanto conta passar algumas horas a desfrutar das cénicas paisagens da região núbia - com duração entre três a cinco horas por deslocação.

    No Egito teremos a oportunidade de viajar um dia e uma noite no rio Nilo num barco tradicional movido pelo vento: uma feluca. Aqui, guardamos a nossa bagagem num compartimento relativamente pequeno e ficaremos durante a viagem com a nossa mochila mais pequena, somente com bens essenciais. Não existe casa de banho nem duche, por isso, por vezes iremos parar nas margens do rio. As refeições são realizadas a bordo. É importante neste percurso termos muito cuidado com o lixo que produzimos, o líder Nomad estará disponível para orientar para as dificuldades que possam surgir. À noite, a feluca atraca nas margens do rio e dormimos nos nossos sacos de cama sobre os colchões do barco. As condições são muito básicas mas será uma oportunidade única. 

    Em alguns momentos utilizamos ferry, serão percursos pequenos, o maior será cerca de duas horas quando cruzamos o lago Nasser para deixar o Sudão e entrar no Egito. 

    Dentro das cidades andamos maioritariamente a pé, mas podemos recorrer a táxis, metro ou outros transportes públicos para maior conveniência em algumas deslocações.

  • Como é o clima durante a viagem?

    Na altura do ano em que se desenrola esta viagem, o clima apresenta as condições ideais.Durante a rota que une Cartum ao Cairo, a temperatura vai descendo, por isso vamos passar de temperaturas elevadas a amenas, com alguma chuva ocasional (mais frequente a norte).

    Cartum será muito provavelmente o ponto mais quente do nosso itinerário, por isso conta com temperaturas máximas entre 30 e 40ºC e temperaturas mínimas entre 18º e 25ºC (entre os meses de outubro e abril).

    Ao longo da viagem iremos cruzar vários desertos e até dormimos no rio Nilo, conta com dias quentes mas as temperaturas mínimas durante a noite podem descer até aos 0ºC, em especial no mês de Janeiro. Na altura do ano em que se desenrola esta viagem, o clima apresenta as condições ideais. Em todo o caso, embora pouco provável, a primavera traz esporadicamente tempestades de areia.

    No Cairo, podemos encontrar um clima mais ameno, seco e céu limpo, com temperaturas máximas que podem rondar os 20 e os 30ºC e as temperaturas mínimas entre 10º e 15ºC (entre os meses de outubro e abril).

  • Nesta viagem há restrições de vestuário?

    Nesta viagem há algumas restrições de vestuário, mas talvez menos do que possas pensar. Ainda assim, é muito importante respeitá-las. O Sudão e o Egito são países conservadores no que respeita aos costumes, mas não são extremos. No Egipto, mais do que por uma questão de respeito, o cuidado com o vestuário é sobretudo uma forma de evitar o assédio masculino.

    Para os homens, é recomendável usar sempre calções abaixo do joelho. Usar T-shirt não é problemático, mas nas visitas a mesquitas, é obrigatório ter pernas e braços cobertos. Para as mulheres, é recomendável vestir roupas largas, calças, saias ou vestidos compridos e de cores neutras. Na visita às mesquitas, é indispensável a utilização do lenço na cabeça. 

    Teremos alguns momentos de banhos na viagem, em nascentes no deserto, por isso, nestas ocasiões, terás de ter uma especial atenção ao vestuário e costumes locais. Aconselhamos que os homens utilizem calções largos, nunca roupa justa. As mulheres devem sempre vestir fato de banho, nunca biquíni. Se se tratar de uma nascente no interior de um aglomerado urbano (local menos reservado) as mulheres devem sempre utilizar uma t-shirt e calções. Se porventura um habitante local do sexo masculino se encontrar dentro da nascente, as mulheres devem aguardar que este termine o seu banho e só depois entrar na nascente.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    A Nomad recomenda que efetues a Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, pelo menos um a dois meses antes da viagem. Nessa consulta pretende-se a avaliação do risco em viagem, necessidade de vacinação e de profilaxia da malária, bem como aconselhamento de outras medidas preventivas de doenças. A malária está presente no Sudão, por isso, é sempre aconselhável a profilaxia da malária, tendo no entanto presente os seus efeitos secundários. Em todo o caso, a utilização de um repelente em spray com DEET numa concentração igual ou superior a 30% é absolutamente imprescindível. 

    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    1. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.

    1. A orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta utilizando o código “consultanomad” aquando da marcação.

    1. Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica.

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Sudão, Egito

Atividades

Descoberta Cultural

Dormida

Hóteis: 8 noites, Guesthouse: 4 noites, Casa familiar: 2 noites, Acampamento: 2 noites, Barco: 1 noite

Transportes

Autocarro, Barco, Carro, Jipe, MiniVan, Táxi

Reservas

Max: 10

Voo não incluído

Valor indicativo: 950€