Trekking nas Montanhas Berberes

Com Ruben Lopes 02 a 11 ago 2026

ESCONDIDO NO ALTO ATLAS, O MACIÇO DO M’GOUN ELEVA-SE A 4071 METROS. UMA REGIÃO MARCADA PELA HISTÓRIA E A CULTURA DO POVO BERBERE. ATRAVESSAMOS ALDEIAS ATRAVÉS DE UMA MULTIPLICIDADE DE CENÁRIOS NATURAIS: ENCUMEADAS, GARGANTAS PROFUNDAS E OÁSIS. E, QUE FAZEM DESTE TREKKING UMA VERDADEIRA DESCOBERTA DE UM DOS SEGREDOS MAIS BEM GUARDADOS DE MARROCOS.

O majestoso vale de Bouguemez abre caminho a uma travessia de cenários dramáticos e diversos pelo maciço do M’Goun. Atravessamos oásis exuberantes, pomares perfumados e partilhamos o quotidiano com um dos povos mais antigos de África, o povo berbere. A paisagem transmuta de forma subtil. As planícies dão lugar às montanhas áridas e uma longa encumeada leva-nos até ao cume do M’Goun, o segundo ponto mais alto da cordilheira do Atlas. Numa última revelação somos levados pelo rio Assif Mgoune, com água pelos joelhos, à gigante garganta de Achaabou. Dormimos sobre um manto estrelado numa das paisagens mais singulares de Marrocos.

  • Impacto cultural
    Marrocos é um país muçulmano, com tradições e costumes diferentes dos teus. Como a viagem se realiza maioritariamente no meio natural, o impacto cultural é menos presente mas teremos vários momentos de partilha com a cultura berbere.
  • Esforço físico
    Caminhamos cerca de sete horas por dia, carregando apenas uma pequena mochila com o necessário para o dia. Durante a caminhada temos uma ascensão ao cume do M’Goun a 4071 metros.
  • Nível de conforto
    Durante o trekking, passamos seis noites em acampamento, em tendas para duas pessoas, montadas e desmontadas pelos viajantes e sem acesso a banho. As refeições realizam-se numa tenda grande comum. O alojamento em Marraquexe é confortável.

02 a 11 ago 2026

1180 €10 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 300€

Número de viajantes

1180€ por viajante

Percurso

Dia 1Chegada a Marraquexe

Salam Aleikum! Bem-vindo a Marrocos, o país do Sara, dos souks e das mais altas montanhas do norte de África. Iremos estar à tua espera para te receber no aeroporto de Marraquexe para te dar as boas-vindas e te acompanhar ao coração da medina, onde fica o nosso alojamento.

Aproveita o resto do dia para conhecer a cidade e a sua praça Jemaa el Fna, considerada por muitos como uma das mais vibrantes do mundo, que ganha vida todas as noites com músicos, contadores de histórias e centenas de pequenas bancas de comida ao ar livre.

Alimentação: --
Dormida: Riad

Dia 2Vale de Bouguemez

Deixamos Marraquexe para realizar a viagem, de aproximadamente 6 horas, até ao remoto vale de Bouguemez. Apelidado de “O Vale Feliz", esta região ainda mantém muitas das tradições das tribos berberes e é considerado um dos vales mais bonitos de Marrocos. Aproveita a tarde para caminhar pelos pomares de macieiras e nogueiras, observar a vida quotidiana e realizar os últimos preparativos para os próximos dias de caminhada.

Alimentação: Pequeno-almoço e Jantar
Dormida: Guesthouse

Dia 3Trekking Ikiss

Começamos o dia a acertar os últimos detalhes da travessia. Conhecemos a equipa local que nos irá acompanhar e que prepara connosco toda a logística. As mulas são carregadas com o nosso equipamento e, com tudo a postos, damos início à caminhada.

Entramos nos trilhos e cruzamo-nos com as gentes de Arrous, que trabalham esta fértil área de cultivo. Seguimos por uma garganta estreita, sempre junto ao ribeiro que nos guia até à aldeia de Ikiss, onde montamos o nosso primeiro acampamento.

Distância: 12,5 km (5 horas)
Desnível: 650 m positivo + 25 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, Almoço e Jantar
Dormida: Acampamento

Dia 4Trekking Planalto Tarkeddit

Deixamos para trás o vale e o contraforte do Atlas Central, para entrarmos no coração do maciço do M’Goun. À medida que avançamos a paisagem transmuta, ficando mais austera e imponente. A caminhada de hoje tem um papel muito importante na nossa travessia, transpor o colo de Tizi-n-Tarkeddit, a 3380 metros, é um passo fundamental na nossa aclimatação à altitude e preparação para a ascensão de amanhã.

Acampamos junto ao refúgio de Tarkeddit, a quase 3.000 metros, num planalto frequentado pelos nómadas e os seus rebanhos.


Distância: 8 km (7 horas)
Desnível: 960 m positivo + 425 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, Almoço e Jantar
Dormida: Acampamento

Dia 5Ascensão M'goun (4071 m)

Despertamos de madrugada, ainda antes do sol raiar, pois temos um grande desafio pela frente e o caminho será longo. À luz das nossas lanternas, admiramos a silhueta do M’Goun que se ergue à nossa frente. Após uma hora de caminhada o sol ilumina revelando todo o esplendor da paisagem que nos envolve. Subimos gradualmente até ao M’Goun Oeste e, já a 3978 metros seguimos por um dos caminhos mais espetaculares da nossa travessia. Uma incrível encumeada, que nos brinda com uma vista de pássaro de toda a região. Já com cinco horas de caminhada finalmente alcançamos o pico do M’Goun, a 4071 metros.  A sudoeste conseguimos identificar o Toubkal, a montanha mais alta do Norte de África. E a sul, no horizonte, o deserto do Sara. É tempo de descer para o nosso próximo acampamento e celebrar com uma bela refeição.

Distância: 20 km (10 horas)
Desnível: 1200 m positivo + 1450 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, Almoço e Jantar
Dormida: Acampamento

Dia 6Trekking Vale Oulilimt

Iniciamos a transição entre a alta montanha e as primeiras aldeias do vale de Oulilimt. Acompanhamos o leito do rio e, ainda com as encostas do M’Goun a enquadrar o caminho, regressamos pouco a pouco aos campos de cultivo. Este território é habitado no verão por pastores nómadas que procuram os solos mais férteis para os seus rebanhos de cabras. É um dia mais tranquilo, pensado para permitir ao corpo recuperar do esforço da etapa anterior. Ao final da tarde, instalamos o acampamento junto a uma aldeia berbere, onde terminamos o dia envoltos na serenidade do vale.


Distância: 12 km (6 horas)
Desnível: 110 m positivo + 505 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, Almoço e Jantar
Dormida: Acampamento

Dia 7Trekking pelas Aldeias de Imi n’Irekt

Rodeadas por palmeiras, hortas férteis e pequenos pomares, as aldeias do vale do Assif M’Goun revelam o lado mais humano destas montanhas. Hoje caminhamos de povoação em povoação, seguindo trilhos usados há séculos pelas comunidades berberes que aqui vivem em profundo equilíbrio com a terra.

Ao longo do caminho, observamos a vida a acontecer: homens a trabalhar os campos, mulheres a cuidar do fogo à porta de casa, crianças que nos saúdam a caminho da escola. As hortas são um mundo à parte, cuidadas ao detalhe, variadas e surpreendentemente produtivas. Entre elas, cruzamo-nos com artesãos, pastores e agricultores, cada um entregue ao seu ofício quotidiano.

A etapa termina na aldeia de Imi n’Irekt, onde o tempo desacelera ainda mais. Ao final do dia, descalçamos as botas e entregamo-nos ao convívio com a comunidade. Entre o vale verdejante e os cumes que rasgam o horizonte, é um dia que fica na memória pela autenticidade dos encontros.

Distância: 16 km (6 horas)
Desnível: 60 m positivo + 300 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, Almoço e Jantar
Dormida: Acampamento

Dia 8Trekking nas Gargantas de M'goun

Espera-nos um dia singular. Percorremos uma das gigantes gargantas do M’Goun: a garganta de Achaabou. Aos pés do rio Assif Mgoune, descalçamos as botas e seguimos o curso das águas. De cada lado erguem-se falésias vertiginosas, que vão sendo rasgadas pelos afluentes e pequenas praias. Progredimos a um ritmo tranquilo, com água até ao joelhos, vamos parando regularmente para absorver esta paisagem ímpar. A garganta vai abrindo gradualmente revelando prados e pequenas aldeias, onde iremos montar o nosso acampamento ao final do dia. 


Distância: 8 km (5 horas)
Desnível: 25 m positivo + 350 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, Almoço e Jantar
Dormida: Acampamento

Dia 9Trekking Aguerzeka e viagem para Marraquexe

É chegada a altura de deixarmos para trás as montanhas do M’Goun. Atravessamos o troço final da garganta, cruzando por vezes o rio em pequenas pontes improvisadas, até chegarmos a Aguerzeka. Aqui termina a nossa travessia. Despedimo-nos da equipa de apoio local e preparamo-nos para o regresso a Marraquexe.

Ao longo das cerca de oito horas de viagem, pela estrada que acompanha a cordilheira do Atlas e o Vale das Rosas, afastamo-nos lentamente da paisagem imensa e imponente do M’Goun. Com o olhar preso à janela, revemos silenciosamente os desafios dos últimos dias.

Chegamos a Marraquexe ao final da tarde. Depois de um breve descanso, celebramos o fim desta aventura na vibrante praça Jemaa el Fna.

Distância: 6 km (4 horas)
Desnível: 0 m positivo + 250 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Riad

Dia 10Marraquexe e Voo de Regresso

Chegou a hora de te despedires de Marrocos, com um grande desafio superado. De acordo com o horário do teu voo, será altura de te despedires do guia de trekking Nomad e seguires para o aeroporto para o teu voo de regresso.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: --

Inclui:

Acompanhamento do guia de trekking Nomad durante toda a viagem
Equipa de apoio local (guia e cozinheiros)
Transporte do equipamento pessoal durante o trekking em mulas
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
9 pequenos-almoços, 6 almoços e 7 jantares

Exclui:

Voos internacionais
Alimentação não especificada (cerca de 50€)
Gratificações à equipa local (cerca de 40€)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Os cidadãos portugueses estão isentos de visto para estadias de turismo até 90 dias. Terás de apresentar o teu passaporte com validade de pelo menos seis meses após a data de fim da viagem.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, para facilitar as deslocações previstas no programa. São espaços que refletem a identidade das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, e que evidenciam os contrastes vividos ao longo da viagem. 

    Em Marraquexe, ficamos instalados numa riad bem localizada no centro da cidade e perto dos principais pontos de interesse, num ambiente acolhedor e fiel à tradição marroquina. Conta com quartos de duas ou três camas e casas de banho privativas com duche de água quente.

    Durante o trekking, pernoitamos em tendas de montanha partilhadas por duas pessoas e transportadas pelas mulas. Cada viajante é responsável por montar e desmontar a sua tenda. Nos acampamentos, há ainda uma tenda messe, onde podemos estar juntos durante as refeições ou momentos de convívio ao final do dia. Não há acesso a duche ou WC ao longo do trekking.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Durante os dias de trekking, a alimentação é fornecida pela Nomad e inclui pequeno-almoço, almoço e jantar. Os pequenos-almoços são semelhantes ao habitual em Portugal, com pão, manteiga, compotas, chá, café, etc. Os almoços são ligeiros ou do tipo piquenique que te são entregues na manhã, antes de iniciarmos o trekking. Os jantares são sempre refeições quentes confecionadas pelo cozinheiro, refletindo, quando possível, a cozinha marroquina e desfrutadas no conforto (relativo) do acampamento. Podes esperar refeições completas com pratos que podem ser de carne, arroz, massas, legumes ou saladas, com as restrições compreensíveis pelo facto de os mantimentos serem transportados pelas mulas. 

    Sugerimos que leves contigo snacks, como frutos secos ou barras energéticas, para comer entre refeições durante o trekking.

    Se fores vegetariano ou tiveres alguma restrição alimentar, deves avisar-nos com antecedência para que possamos planear as refeições com a nossa equipa local.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    A moeda em Marrocos é o dirham. Recomendamos que efetues os pagamentos na moeda local, de forma a facilitar a compreensão dos preços e trocos. Podes levantar ou trocar euros por dirhams em Marraquexe. Todavia, aconselhamos-te a fazê-lo numa caixa ATM ou numa casa de câmbio no aeroporto, logo na saída. Não é esperado encontrar máquinas ATM depois de deixarmos Marraquexe. Os cartões de crédito Visa não são aceites na maioria dos locais onde vamos e outros cartões de crédito poderão ter uma aceitação ainda menor. Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    Durante o trekking, a maioria da alimentação está incluída, exceto os snacks para comer durante o dia que irás trazer contigo. Para a alimentação não incluída, estimamos um valor total de cerca de 50€.

    Gratificações: Ao longo do trekking, somos acompanhados por uma equipa local composta por guias, cozinheiro e muleiros. Em Marrocos é habitual oferecer uma gratificação no final da viagem. Tendo em conta os padrões locais, sugerimos que reserves cerca de 40€.

    É conveniente levares um fundo de emergência de cerca de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso.

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Durante todos os dias do trekking, não há qualquer acesso a internet, eletricidade nem rede de telemóvel. Na eventualidade de uma emergência, é possível abandonar o trekking em vários pontos ao longo do percurso.

    ​​Em Marraquexe, na riad onde pernoitamos, temos acesso a internet e eletricidade. Aqui tens também uma boa cobertura de rede 4G ou 5G.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Esta é uma viagem com poucas deslocações. As ligações entre Marraquexe e o Alto Atlas são feitas numa carrinha fretada exclusivamente para o nosso grupo. De Marraquexe a Ait Bouguemez, a deslocação será de cerca de 6 horas. No regresso, a viagem será de cerca de 8 horas. Saímos de Aguerzeka e percorremos primeiro um curto troço em uma carrinha daquela zona, para irmos ao encontro da nossa carrinha privada que nos levará de volta a Marraquexe.

  • Como é o clima durante a viagem?

    O trekking decorre num ecossistema alpino, numa região seca e árida. Durante o verão, quando se realiza a viagem, podemos contar com uma meteorologia relativamente estável. Esperam-se temperaturas de cerca de 25ºC durante o dia. Nas noites mais frias, em que dormimos acima de 2000 metros de altitude, as temperaturas podem facilmente descer a 0ºC.

    Fora da montanha, nas cidades, domina um clima continental e as temperaturas são significativamente mais elevadas. As máximas podem ser de 35ºC e as mínimas de 15ºC. 

  • Terei problemas com a altitude nesta viagem?

    Não é, de todo, esperado. Contudo, a adaptação do corpo à altitude depende da reação individual de cada organismo. Se não tiveres problemas de saúde, é pouco provável que venhas a ter problemas com a altitude. No entanto, é possível que sintas algum desconforto pontual, como dores de cabeça, cansaço e enjoos. Em viagem, hidrata-te com frequência e, se for adequado para ti, leva analgésicos simples (como aspirina) para aliviar eventuais dores de cabeça.
    Caso tenhas alguma doença crónica, como problemas cardíacos ou respiratórios, ou algumas condição particular, é fundamental consultares o teu médico para aconselhamento.

    Este trekking está desenhado para permitir uma aclimatação gradual. Começamos a caminhar desde os 1800 metros na aldeia de Agouti. No segundo dia de trekking ao transpor o colo de Tizi-n-Tarkeddit, a 3380 metros, será um dos momentos mais importantes para a nossa aclimatação. No dia seguinte, estaremos preparados para chegar ao pico M'Goun a 4071 metros. Neste mesmo dia voltamos a descer aos vales e daí em diante, o nosso corpo volta a recuperar as energias. 

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    Durante os dias de trekking, caminhamos entre seis a oito horas por dia, num ritmo confortável que permite apreciar a paisagem. Os trilhos são bem marcados e não apresentam dificuldades técnicas, embora existam duas etapas com desnível positivo superior a 1000 metros.

    O dia mais exigente é a ascensão ao cume do M’Goun. É uma jornada longa e intensa, tanto pela altitude (acima dos 4000 metros) como pela duração, que pode chegar às 12 horas de caminhada. Iremos caminhar ao longo de uma aresta, com cerca de 3 km, que pode ser desafiante em dias de vento forte. Já a descida, apesar de não ser técnica, exige atenção devido ao terreno de gravilha e pedra solta, que pode tornar o ritmo mais lento. Nesse dia, superamos cerca de 1200 metros de desnível positivo e aproximadamente 1450 metros de desnível negativo.

  • Não tenho experiência de trekking. Esta viagem é para mim?

    Este trekking está ao alcance de todos os que estejam habituados a caminhar em montanha. Haverá momentos ou dias mais exigentes, que pedem perseverança, mas os trilhos não requerem conhecimento técnico. De um modo geral, o ritmo é descontraído e pensado para ser desfrutado. É importante, no entanto, estares consciente do cansaço e desconforto acumulado de caminhar em montanha durante vários dias, a dormir em tenda e sem acesso a WC ou banho diário. Sendo uma aventura em semi-autonomia, o grau de conforto é mais básico e faz parte da experiência.

  • Quantos quilómetros caminhamos por dia?

    Em montanha, as distâncias não são medidas em quilómetros, mas sim em horas. Isto porque devido ao tipo de terreno e desnível, podemos demorar horas a percorrer poucos quilómetros.  Nesta viagem caminhamos em média cerca de sete horas por dia, carregando apenas uma pequena mochila com o necessário para o dia.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    Para esta viagem, não existe qualquer recomendação quanto a vacinas ou medidas de prevenção de doenças. 

    Caso pretendas realizar uma Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, deverás fazê-la um a dois meses antes da viagem. 
    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Marrocos

Atividades

Trekking

Dormida

Acampamento: 6 noites, Guesthouse: 1 noite, Riad: 2 noites

Transportes

Carrinha

Reservas

Min: 8 | Max: 12

Voo não incluído

Valor indicativo: 300€

Testemunhos

Uma viagem que nos surpreende a cada dia pela diversidade de paisagens e nos trás de volta ao essencial, ao prazer de acampar em vales monumentais e abraçar a vivência berbere.
Romana S.
Uma viagem de trekking de completa exploração paisagística e ao mesmo tempo cultural, através do contacto com os povos berberes.
Ines A.
Marrocos continua a ser um destino geograficamente tão perto e simultaneamente tão distante.O Atlas continuará um refúgio surpreendente, onde a natureza dos elementos pode ser apreciada perto de um povo tão ancestral quando delicado e afável.
Carlos T.