Trekking Invernal no Atlas

Com Ricardo Nogueira

Rasgando a região do Magrebe e elevando-se acima dos 4000 metros de altitude, a cordilheira do Atlas é a barreira natural que divide o Atlântico e o Mediterrâneo do deserto do Sara, com o monte Toubkal a impôr-se na silhueta da montanha e a assumir-se como o ponto mais alto do norte de África.

Partimos de Marraquexe para uma aventura que instiga os amantes da montanha a percorrer em condições invernais os trilhos do Atlas e a pisar os icónicos cumes desta cordilheira, entre eles, o Toubkal. Um trekking de altitude intenso e desafiante, que te leva além dos caminhos mais conhecidos.

  • Impacto cultural
    Marrocos é um país muçulmano, com tradições e costumes diferentes dos teus. No entanto, como a viagem se realiza maioritariamente no meio natural o impacto cultural é menos presente.
  • Esforço físico
    Caminhamos cerca de oito horas por dia em ambiente de montanha invernal. O percurso de trekking atinge os 4167 metros de altitude.
  • Nível de conforto
    Durante o trekking, pernoitamos em refúgios de montanha, em camaratas mistas com casa de banho partilhada. Em Marraquexe, os quartos são duplos ou triplos, com casa de banho privada.

Novas datas brevemente

850 €7 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 300€

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Percurso

Dia 1Chegada a Marraquexe

Salam Aleikum! Bem-vindo a Marrocos, o país do Sara, dos souks e das mais altas montanhas do norte de África: o Alto Atlas. À chegada ao aeroporto de Marraquexe, o nosso guia de trekking Ricardo Nogueira vai receber-te e levar-te à riad onde nos alojamos. À noite, propomos-te jantar nas bancas de rua da emblemática praça Jemaa el Fna, partilhando iguarias locais, enquanto o Ricardo te descreve o que esperar dos próximos dias na montanha.

Alimentação: -
Dormida: Riad

Dia 2Viagem para Imlil e Trekking Refúgio Toubkal

Logo pela manhã, partimos de Marraquexe de carrinha em direção ao Parque Nacional do Toubkal, num percurso que nos toma cerca de 2 horas. Vemos a cordilheira do Atlas a aproximar-se, que, com os seus 2500 quilómetros de comprimento, rasga a região do Magrebe ao meio, criando uma fronteira natural entre as costas do Atlântico e Mediterrâneo e o imenso deserto do Sara. Na base, encontramos áridos vales salpicados por carvalhos e nogueiras, onde se situam aldeias berberes cor de abobe. Mas a paisagem desvenda também rochedos avermelhados e vários cumes nevados com mais de 4000 metros de altitude, alguns dos quais vamos pisar nos próximos dias.   

Na aldeia de Imlil damos início à nossa aproximação ao coração do Alto Atlas. Neste primeiro dia temos o apoio de mulas, que levarão as nossas mochilas até à cota de neve, já muito próximo do refúgio. Deixamos lentamente as aldeias para trás, subindo o vale, dando início ao processo de habituação do nosso corpo à altitude.

Chegados ao refúgio temos um almoço tardio à nossa espera, confecionado pelo nosso cozinheiro enquanto nos instalamos naquela que será a nossa casa para as próximas duas noites. Ao final da tarde o Ricardo Nogueira irá mostrar-te algumas das técnicas básicas de caminhada com crampons.     

Distância: 9 km (4 a 5 horas)
Desnível: 1322 m positivo + 60 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Refúgio

Dia 3Trekking de Ascensão ao Ras (4083 m) e Timzguida (4089 m)

Com uma mochila com apenas o que precisamos para o dia, colocamos os cranpons nas botas logo à porta do refúgio e partimos para um dia de ascensões. A rota leva-nos primeiramente a subir ao longo do vale, ganhando altitude rapidamente e, passado pouco tempo, o refúgio é já um pequeno ponto ao fundo. Chegamos depois a um colo de onde a cordilheira do Atlas se prolonga a perder de vista. Seguimos por uma aresta larga, onde teremos de usar as mãos nalgumas passagens, rumo ao cume do Ras (4083 m).

Voltamos a ter o Toubkal à nossa frente, destacando-se na linha da montanha. Depois de um pequeno descanso e celebração por termos conseguido subir o nosso primeiro quatro mil, iniciamos a descida pela face oposta, para sudoeste, em direção a um novo colo que nos levará à pendente final da ascensão ao Timesguida (4089 m). Contemplamos novamente a vista do cume, sabendo agora que não vai haver mais subida por hoje. Descemos de novo ao vale que nos leva ao refúgio para um merecido descanso, onde partilhamos as experiências do dia.

Distância: 9 km (8 horas)
Desnível: 1025 m positivo + 1025 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Refúgio

Dia 4Trekking Ascensão Toubkal (4167 m)

Espera-nos mais um dia de esforço - mas valerá muito a pena. Hoje, alcançamos o cume do Toubkal, o pico mais alto do norte de África. Novamente apenas com o que precisamos para o dia na mochila, partimos do refúgio por um trilho marcado na neve. Poucos metros depois cruzamos um riacho. Nesta época do ano, vêem-se aqui várias cascatas de gelo e muitas fazem as delícias de escaladores experientes. Depois sim, damos início à longa ascensão, com cerca de 1000 metros de desnível, que nos separa do nosso objetivo. Embora já bem adaptados à altitude após os dias de trekking anteriores, avançamos a um ritmo que nos permite apreciar a paisagem que nos envolve. À medida que avançamos, o horizonte alarga-se e a vista completa sobre o circo da base do Toubkal desvenda-se em todo o seu esplendor. Mais à frente, alcançamos um pequeno planalto a centenas de metros do cume. Daqui para diante, as vistas panorâmicas são de cortar a respiração: a norte, as planícies de Marraquexe; a sul, a cordilheira do Anti-Atlas e o Sara. Pé ante pé, prosseguimos deslumbrados até ao cume do Toubkal.

No topo, a 4167 metros de altitude, somos brindados com uma paisagem inesquecível e distinguimos à distância algumas das montanhas mais belas do Parque Nacional, entre elas os picos do Afella Norte (4040 m) e Afella Sul (4043 m) ou as faces norte do Ras (4083 m) e do Timzguida (4089 m), que pisamos na véspera. Regressamos ao refúgio do Toubkal, agora sempre a descer, mas por uma rota diferente da que usamos na subida. Vamos parando em vários pontos para aproveitarmos o resto da tarde na serenidade desta pouco típica paisagem africana. À chegada ao refúgio espera-nos um chá de menta e uma tagine para celebrar os dias de ascensão aos cumes do Atlas.

Distância: 9 km (8 horas)
Desnível: 1127 m positivo + 1127 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Refúgio

Dia 5Trekking Refúgio Tamzoult pelo Tizi Aguelzim

Preparamos as mochilas com todo o nosso equipamento e deixamos o refúgio para uma travessia que nos conduz a um remoto vale. Hoje não realizamos ascensões, mas uma travessia alpina que irá por a nossa endurance à prova.

As primeiras horas são a subir, ainda na companhia do frio da manhã, por uma pendente com uma inclinação constante, onde a prática de andar com crampons dos últimos dias irá resultar numa progressão mais confiante.  

A meio do dia chegamos ao colo Aguelzim, a 2500 metros de altitude. Para um lado vemos o trilho que subimos e, para o outro, abre-se uma nova paisagem, distinta do que vimos nos últimos dias. As planicies de Marraquexe extendem-se à nossa frente e aos nossos pés os bosques de juníperos, um contraste absoluto com o branco do Atlas Atlas que temos nas nossas costas.

Continuamos, agora a descer, e gradualmente o ambiente austero da alta montanha dá lugar a um cenário rural, mais bucolico. Cruzamo-nos com agricultures, pastores e os seus rebanhos de cabras que encontram nestas encostas um oásis alpino. Ao fim da tarde chegamos ao refúgio de Tamsoult, onde vamos passar a última noite na montanha, a 2250 metros de altitude. Do seu terraço, podemos desfrutar das vistas sobre o vale enquanto o sol se põe. 

Distância: 12 km (9 horas)
Desnível: 547 m positivo + 1492 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Refúgio

Dia 6Travessia do colo Tizi n’Mzik e Marraquexe

Hoje é um dia de contrastes. Despertamos a 2200 metros, na serena paisagem montanhosa do Parque Nacional do Toubkal, e terminamos na vibrante cidade de Marraquexe. 

Aproveita as primeiras horas de luz para te despedires deste cenário idílico ao teu ritmo. Apesar do frio, as manhãs no Atlas são normalmente de gloriosos céus azuis. Após o pequeno-almoço, fazemo-nos ao trilho. Numa descida longa mas fácil, caminhamos a meia encosta, percorremos o vale de Imlil e alcançamos a aldeia de mesmo nome ao início da tarde, onde nos espera um almoço tradicional num albergue familiar. Depois, é hora de regressarmos de carrinha a Marraquexe e à riad de onde partimos. 

O resto da tarde é livre. Recupera energias numa das várias esplanadas da praça Jemaa el Fna ou aventura-te na companhia do Ricardo pela medina e souks da cidade. À noite, celebramos o fim da nossa jornada numa confortável esplanada, desfrutando pela última vez a gastronomia local e recordando a nossa aventura no coração do Atlas marroquino.

Distância: 8 km (3 horas)
Desnível: 367 m positivo + 715 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Riad

Dia 7Marraquexe e Voo de Regresso

Chegou a hora de te despedires de Marrocos. O Ricardo leva-te até ao aeroporto de Marraquexe, de onde vais partir para o teu regresso a casa, levando de volta um grande desafio superado.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do guia de trekking Nomad durante toda a viagem
Equipa de apoio e logística na montanha
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
6 pequenos-almoços, 4 almoços e 4 jantares
Entrada e autorizações de trekking no PN Toubkal
Atividades e visitas descritas no programa

Exclui:

Voos internacionais
Alimentação não especificada (cerca de 50€)
Gratificações à equipa local (cerca de 20€)
Equipamento técnico específico: crampons e piolets (podes alugar à Nomad antes da viagem)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Sim. Para viajantes com passaporte português, o visto para Marrocos pode ser obtido à chegada, no aeroporto. Para tal, basta apresentares o teu passaporte, com validade de pelo menos seis meses após a data de fim da viagem, e o teu bilhete de avião de ida e volta. O visto não terá qualquer custo.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Durante o trekking dormimos uma noite no refúgio de Tamzoult e três noites no refúgio do Toubkal.  Ambos os refúgios são básicos nas condições que oferecem, mas suficientes para pernoitar em montanha. A dormida será em camarata mista, podendo ser partilhada com elementos exteriores ao grupo. As casas de banho são partilhadas e simples, mas asseadas e com duche.
    Há boas salas de refeição, aquecidas a lareira, suficientemente confortáveis para passar algum tempo à noite. 

    Em Marraquexe, escolhemos uma riad bem localizada no centro da cidade e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. É um alojamento que respira a atmosfera do lugar, assente na tradição marroquina.
    Conta com quartos de duas ou três camas e casas de banho privativas com duche de água quente.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Durante o trekking, os pequenos-almoços, almoços (piqueniques) e jantares estão incluídos. Com a excessão do almoço do 5º dia.

    Os pequenos almoços, almoços e jantares são servidos à mesa nos refúgios onde dormimos. Os pequenos almoços são simples, com pão, manteiga, compota, chá ou café e leite. Os almoços e jantares são refeições quentes e caraterísticas da cozinha marroquina, normalmente reconfortantes e bem confecionadas, dentro das limitações do isolamento dos refúgios.

    Sugerimos que leves alguns snacks suplementares para comer entre refeições, como barras energéticas ou de cereais, frutos secos, fruta desidratada, biscoitos ou algo semelhante. Não terás muito tempo para comprar alimentos em Marrocos, pelo que é fundamental que leves estes alimentos desde Portugal.
    Para o almoço do 5º dia recomendamos que, para além dos snacks já referidos, leves alimentos que possas consumir no estilo piquenique mas que tenham maior valor nutricional, como por exemplo: queijo (dos duros), produtos fumados, marmelada, e pão do tipo wrap. 

    Se fores vegetariano ou tiveres alguma restrição alimentar, deves avisar-nos com antecedência para que possamos planear as refeições localmente.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    A moeda de Marrocos é o dirham. No entanto, o euro também é aceite para pagamentos de médio e elevado valor, especialmente nos locais e serviços mais destinados a estrangeiros. Recomendamos que efetues os pagamentos na moeda local, de forma a facilitar a compreensão dos preços e trocos. 

    Podes levantar ou trocar euros por dirhams em Marraquexe. Todavia, aconselhamos-te a fazê-lo numa caixa ATM ou numa casa de câmbio no aeroporto, logo na saída. Não é esperado encontrar máquinas ATM depois de deixarmos Marraquexe. Os cartões de crédito Visa não são aceites na maioria dos locais onde vamos e outros cartões de crédito poderão ter uma aceitação ainda menor.

    Durante o trekking, a maioria da alimentação está incluída, exceto os snacks para comer durante o dia que irás trazer contigo. Para a alimentação não incluída, estimamos um valor total de cerca de 50€. 

    Durante o trekking, teremos connosco um guia auxiliar marroquino. Na montanha, é tradição gratificar estes guias no final da viagem, mas naturalemente é opcional.

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de cerca de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. 

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Temos acesso a internet e eletricidade no riad onde pernoitamos, em Marraquexe. Aqui tens também uma boa cobertura de rede 3G. Durante o trekking, há rede de telemóvel nalguns locais, mas não em todos. No refúgio do Toubkal há eletricidade embora as tomadas sejam partilhadas pelas várias pessoas que estão no refúgio para carregar os seus aparelhos.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Esta é uma viagem com poucas deslocações. Ambas as viagens, de cerca de duas horas cada, entre Marraquexe e o Parque Nacional do Toubkal, são realizadas numa carrinha fretada exclusivamente para o nosso grupo. 

  • Como é o clima durante a viagem?

    Esta viagem decorre no inverno, pelo que deves esperar frio e neve a cobrir a montanha. Conta com temperaturas noturnas que podem atingir os -10ºC fora dos refúgios. As manhãs serão ainda frias. Durante o dia, as temperaturas costumam ser agradáveis e chegam frequentemente aos 20ºC, mas à sombra a sensação térmica é muito mais baixa e, estando vento, o frio pode ser intenso. 

    A meteorologia em montanha é imprevisível. A possibilidade de chuva nos vales, ou de nevões nos pontos mais altos, e de temperaturas bastante baixas é real, pelo que ter calçado e vestuário de montanha efetivamente quente, impermeável e de boa qualidade é fundamental.

  • Terei problemas com a altitude nesta viagem?

    Não é, de todo, esperado.
    
    Este trekking foi desenhado por forma a promover uma boa aclimatação do teu organismo à altitude, minimizando assim eventuais efeitos negativos da altitude na tua performance e bem-estar durante os dias de trekking.
    
    No entanto, a adaptação do corpo à altitude depende da reação individual de cada organismo. Se não tiveres problemas de saúde, é pouco provável que venhas a ter problemas com a altitude. No entanto, é possível que sintas algum desconforto pontual, como dores de cabeça, cansaço e enjoos. Recomendamos que realizes a consulta do viajante, especialmente, se tiveres alguma doença crónica, como problemas cardíacos, respiratórios, ou outra condição particular.

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    Esta viagem é aconselhável a pessoas em boa forma física e habituadas a caminhar em montanha. Tecnicamente, apesar de atravessar algumas zonas expostas e outras nevadas, é um trekking acessível a qualquer pessoa que esteja apta fisicamente. 

    São cinco dias de trekking em semi-autonomia, alguns deles com desníveis de mais de 1000 metros de altitude, cujas pendentes fortes obrigam a algum esforço físico, durante várias horas. Cada pessoa é responsável por transportar a sua própria bagagem às costas, numa mochila que aconselhamos que tenha cerca de 10 kg.

  • Não tenho experiência de trekking. Esta viagem é para mim?

    Este trekking está ao alcance de todos os que estejam habituados a caminhar em montanha e  motivados para passar cinco dias a percorrer trilhos durante o inverno. Exige alguma perseverança, pois há várias horas seguidas de intenso esforço físico, para além de teres de transportar o teu equipamento numa mochila. Leva em consideração o cansaço e desconforto acumulados de caminhar em montanha durante o dia, no inverno, e dormir em alojamentos de condições simples, sem acesso a duche.

  • Não tenho experiência em trekking invernal. Esta viagem é para mim?

    A experiência de trekking invernal está ao alcance de todos os que gostem de caminhar e estejam motivados para passar cinco dias a percorrer trilhos durante o inverno. Conta, portanto, com dias a caminhar sobre terreno nevado e, por vezes, gelado. Muito provavelmente, terás de calçar crampons na ascensão ao Toubkal e a outros pontos acima dos quatro mil metros. Se nunca usaste este tipo de equipamento, não te preocupes. O Ricardo irá explicar-te as técnicas de progressão com crampons e estará sempre por perto para te apoiar, em pouco tempo verás que estás já rotinado no seu uso nestas condições de trekking. 

    Este trekking exige alguma perseverança, pois há várias horas seguida de intenso esforço físico, para além de teres de transportar o teu equipamento numa mochila.  Leva em consideração o cansaço e desconforto acumulados de caminhar em montanha durante o dia, no inverno.

  • Quantos quilómetros caminhamos por dia?

    Em montanha, as distâncias não são medidas em quilómetros, mas sim em horas. Isto porque devido ao tipo de terreno e desnível, podemos demorar horas a percorrer poucos quilómetros.

  • É preciso levar algum material ou equipamento para o trekking?

    Se te inscreveres na viagem, receberás uma lista de equipamento necessário a levar. No entanto, podemos já adiantar que este trekking exige algum equipamento técnico mais específico: bastões de caminhada, crampons e polainas. Todos eles são obrigatórios, sendo que existe a possibilidade de alugares os crampons à Nomad. 

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    Para esta viagem, não existe qualquer recomendação quanto a vacinas ou medidas de prevenção de doenças. Antes de viajares, deverás informar-te sobre os requisitos de vacinação e/ou testagem à COVID-19 para este(s) destino(s).

    Caso pretendas realizar uma Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, deverás fazê-la um a dois meses antes da viagem. 
    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Marrocos

Atividades

Trekking invernal em altitude

Dormida

Refúgio: 4 noites, Riad: 2 noites

Transportes

Carrinha

Reservas

Max: 10

Voo não incluído

Valor indicativo: 300€

Testemunhos

Viagem incrível onde a “conquista” do Toubkal é apenas um dos muitos pontos altos.
Sofia C.
Não há muitas palavras para descrever uma viagem destas! Se por um lado nos sentimos pequeninos e humildes no meio da grandiosidade da paisagem, também saímos desta experiência a sentirmo-nos invencíveis.
Pureza R.
Esta é daquelas viagens que vai ficar na retina muito tempo. A emoção das chegadas aos cumes é o culminar de dias cheios de esforço, de satisfação, de encanto, de companheirismo e de puro prazer.
Paula P.
É uma viagem desenhada para os viajantes que valorizam o desafio, a exigência e a autenticidade das experiências. Superou bastante as minhas expectativas.
João M.