Viagem Esgotada

Malásia Express

Com Mateus Brandão 30 mar a 14 abr 2024

PERCORRENDO UM SUDESTE ASIÁTICO DISTANTE DO IMAGINÁRIO COMUM, EXPLORAMOS O MOSAICO CULTURAL, GASTRONÓMICO E RELIGIOSO DE TRÊS PAISES. CIDADES MODERNAS E FLORESTAS TROPICAIS, UMA DIVERSIDADE DE CORES, CHEIROS, SABORES E RITUAIS QUE REVELAM UMA HARMONIOSA SIMBIOSE ENTRE POVOS.

De sul para norte, percorremos toda a península de Malaca, da cosmopolita Singapura, passando pela colorida Kuala Lumpur até à frenética Bangkok. Mercados de ruas ancestrais, templos, palácios e mesquitas convivem com arranha-céus, edifícios sofisticados e neons garridos. Abrandamos o ritmo nas águas do rio Kwai e na floresta tropical das Terras Altas, onde vivemos de perto com os nativos nas suas plantações de chá. Uma viagem de contrastes e do encontro tolerante entre povos. De história e futuro.

  • Impacto cultural
    Ao longo de toda a viagem, estás exposto a costumes diferentes daqueles a que estás habituado.
  • Esforço físico
    Algumas caminhadas pelas cidades, plantações de chá e pela selva de Cameron Highlands. A caminhada mais exigente é de cerca de 5 horas, num trilho que poderá ser escorregadio e lamacento.
  • Nível de conforto
    Viajamos sobretudo de transportes públicos. Uma noite é passada em cama de comboio, e nas montanhas e no rio Kwai o alojamento é rudimentar.

30 mar a 14 abr 2024

1820 €16 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 1000€

Viagem Esgotada

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Percurso

Dia 1Chegada a Singapura

À chegada a Singapura, o líder Nomad Mateus Brandão vai estar à tua espera para te receber e te dar as boas-vindas à cidade. Depois de te instalares, e se a hora de chegada te permitir, poderás dar os primeiros passos por estas ruas vibrantes, de prédios altos e jardins verticais. Repara em todos os aromas a frutos e especiarias que emanam das bancas de comida de rua, e no contraste de escalas e estilos arquitetónicos que marcam a cronologia da cidade.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Singapura

Se a nossa viagem é marcada por muitos contrastes, Singapura é talvez onde os encontramos mais flagrantes. Por entre os contemporâneos arranha-céus e a irrepreensível ordem cívica, há um mundo de tradições escondidas, provenientes das mais diversas partes do globo. Naquela que chegou a ser apelidada como Cidade do Mar, partimos em busca do seu legado colonial — muito presente na arquitetura, mas sobretudo na forma de viver que lhe deu origem —, da raiz das diferentes confissões religiosas, por entre relíquias budistas e templos taoistas; e provamos da multiplicidade gastronómica dos muitos mercados de rua. Deambulamos por jardins e parques verdes, esquadrinhamos os recantos da Chinatown ou da Little India e deixamo-nos encantar pela área envolvente à marina e todos os seus icónicos edifícios. 

Passamos mais adiante junto ao Merlion, a mítica criatura, e mascote do país, com corpo de peixe e cabeça de leão. E, a partir daqui, terás tempo para explorar a cidade livremente. Contempla a cidade do terraço do Marina Bay Sands e termina o dia a ladear a

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 3Singapura

Hoje o Mateus propõe-te a manhã livre para que explores, ao teu ritmo, os contornos da Little India e do bairro Islâmico. Depois do almoço, seguimos de autocarro com destino a Malaca.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 4Malaca

Hoje o nosso dia será passado a percorrer as ruas de Malaca, considerada Património Mundial da Humanidade desde 2008. Nos finais do século XIV, Malaca era uma humilde vila piscatória, cuja localização estratégica entre a Índia e a China lhe valeu o monopólio das rotas comerciais da época. 

Dominada pelos portugueses a 1511, vemos nas ruínas da igreja de São Paulo, situada no cimo do antigo forte do qual ainda sobra a Porta de Santiago, o legado dessa presença. Passando pelas mãos dos holandeses em 1641, herdam desse tempo os edifícios avermelhados que vemos em Stadthuys, a Praça Vermelha. Entre o revivalismo e o pulsar de uma Malaca já independente, deambulamos junto ao canal e, ao final do dia, deixamos Malaca rumo à capital Kuala Lumpur. 

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 5Kuala Lumpur

O nosso dia começa com a obrigatória visita à colorida gruta de Batu, situada a cerca de meia hora do centro da cidade. Acredita-se que estas grutas de pedra calcária tenham aproximadamente 400 milhões de anos, sendo atualmente um dos mais importantes santuários hindus fora da Índia. Às suas portas, ergue-se uma gigantesca estátua de Muragan, com mais de 40 metros de altura.

Regressamos a Kuala Lumpur a tempo do almoço. A cidade é abrigo de inúmeros arranha-céus, mas para além deles — ou à sua sombra — muito há para descobrir na velha cidade. Percorremos as ruas do bairro chinês e deambulamos pela praça Merdeka, onde a independência do país foi proclamada. Muitos são os edifícios históricos que a circundam e, por entre templos e mesquitas, coabitam hoje bancas de rua e cafés cosmopolitas, que fazem de Kuala Lumpur uma das cidades mais multiculturais e religiosamente tolerantes do mundo. E como não podia deixar de ser, terminamos o dia ao pôr do sol, com uma fabulosa vista sobre as icónicas Torres Petrona.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 6Kuala Lumpur e Cameron Highlands

Deixamos Kuala Lumpur bem cedo, rumo às Terra Altas, onde se encontram as vastas plantações de chá e a já escassa floresta tropical, lar da tribo Orang Asli. A viagem de autocarro até Tanah Rata é um misto de emoções. Se por um lado, a paisagem é por vezes fabulosa - com enormes maciços rochosos e floresta verdejante -, por outro é reveladora das nefastas transformações que sofre a região e o país, com a destruição da floresta para a plantação de palma e a construção de um sem fim de estufas. Ainda assim, lá bem em cima, as vistas sobre as plantações de chá, ou no cimo do monte Gunung Brinchangé, o segundo ponto mais alto da região, são avassaladoras. 

Esta é também a casa da tribo Orang Asli, nativos da Malásia. Os bungalows onde dormimos esta noite são básicos e refletem, na medida do possível, as tradições e costumes da região no que respeita à habitação. Aproveita o que resta do dia para relaxar, caminhar pela floresta ou banhar-te no rio que corre mesmo à porta do nosso alojamento.

Alimentação: Jantar
Dormida: Bungalow

Dia 7Cameron Highlands

Acordamos no meio da selva, em contraste com os despertares agitados de Singapura e Kuala Lumpur. Aqui a vida tem outro ritmo e nós ajustamo-nos a ele. O dia é dedicado a descobrir a cultura da comunidade Orang Asli. Na companhia dos nossos anfitriões, aprendemos a arte do tiro com zarabatana e outras formas artesanais de caça. Depois, sob o som da fauna que nos observa à nossa passagem, penetramos por trilhos de floresta tropical até uma das aldeias da tribo. A beleza da floresta, o som dos pássaros sobre as nossas cabeças e as vistas indescritíveis tornam esta caminhada verdadeiramente encantadora. 

No regresso, temos ainda oportunidade de aprender como se prepara uma refeição tradicional, recorrendo sobretudo ao uso do bambu e de outras plantas. É este o nosso jantar hoje, que também podes ajudar a preparar.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Bungalow

Dia 8Cameron Highlands e Penang

De carrinha, ao final da manhã, seguimos rumo a Penang. Chegaremos a George Town já a meio da tarde e, depois da longa jornada, o melhor é mesmo instalarmo-nos para recuperar energias.

Penang apresenta uma enorme diversidade de culturas. Talvez por isso não seja de estranhar que indianos, chineses e malaios façam desta ilha um dos maiores paraísos gastronómicos do país. Ao jantar, vais poder comprovar a fama e dar os primeiros passos nesta pequena cidade repleta de misturas, arte de rua, arquitetura colonial e uma agradável atmosfera que nos faz querer ficar por mais tempo.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 9Penang

Começamos o dia com a imperdível visita ao Kek Lok Si, maior templo budista da Malásia, com os seus vários pavilhões, pagodes e incontáveis candeeiros chineses, que visitamos (com sorte) ao som dos mantras em hora de oração. 

Apesar dos desmesurados blocos de escritórios e apartamentos, George Town, Património Mundial da UNESCO, é de uma descontraída e agradável escala. O seu centro histórico transmite-nos a sensação de uma vila onde apetece deambular e descobrir cada recanto. Entramos em templos hindus, budistas, de crenças chinesas e mesquitas. Vamos em busca dos becos onde se esconde arte de rua e paramos em cafés e galerias, onde relaxamos com uma água de coco e deliciosos dumplings e chapati.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 10Penang e Comboio Noturno para Kanchanaburi

O comboio que nos leva em direção à Tailândia parte ao início da tarde. Aproveita a manhã para um último passeio por George Town, para uma última visita aos locais que mais gostaste de conhecer, ou simplesmente para descansares, antes de partir para outro país. A viagem vai tomar-nos toda a tarde e noite até Kanchanaburi, já bem próximo de Bangkok. Uma viagem tranquila para apreciares a paisagem que se desenrola para lá da janela da tua cama, para conheceres as personagens que te acompanham a bordo ou pores a leitura em dia.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Comboio

Dia 11Kanchanaburi

Lembras-te do filme de 1958, de David Lean, A Ponte do Rio Kwai? Pois é por aí que vamos andar nos próximos dois dias. Uma viagem pela Death Railway às memórias da guerra e da invasão japonesa, mas também a um cenário de montanha e floresta tropical. Aproveita a paisagem, a brisa que entra pelas janelas e o ambiente que se vive dentro do comboio. Chegamos a Kanchanaburi por volta da hora de almoço. 

À tarde, propomos uma visita ao Museu do Caminho-de-Ferro Tailândia-Birmânia. O Mateus é a pessoa certa para te ajudar a conhecer um pouco mais sobre este tema. À saída, mesmo em frente ao museu, deparamo-nos com o cemitério de guerra onde cerca de 7000 prisioneiros australianos, britânicos e holandeses se encontram sepultados. Terminaremos o dia sobre a ponte, contemplando o magnífico pôr do sol que cai sobre o rio.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 12Kanchanaburi

A manhã de hoje é dedicada ao infame Hellfire Pass. Visitamos o espaço museológico, o memorial em honra dos cerca de 13 mil soldados aliados e mais de 100 mil trabalhadores locais que ali tombaram, e o que resta da linha. Caminhos sobre este pedaço de história, num inevitável exercício de imaginação sobre como terá sido construir uma linha de caminho-de-ferro em tais condições. 

Após o almoço, voltamos ao comboio em Nam Tok para atravessar alguns dos pontos mais míticos desse percurso, que tem no viaduto de Wampo e na espetacular paisagem ao longo do rio o seu expoente máximo. Ao final da tarde, regressamos à povoação de Kanchanaburi, de onde seguimos para uma casa sobre as tranquilas águas do Rio Kwai - uma raft house, construção de madeira que flutua sobre o rio e que nos embala a noite. É aqui que vamos dormir.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Raft house

Dia 13Kanchanaburi e Bangkok

Despertamos tranquilamente sobre o rio e durante a manhã ficamos a bordo da nossa ‘casa-jangada’, num momento dedicado apenas à descontração e contemplação. Aprecia o nascer do sol refletido nas águas do rio, dá um mergulho se assim te apetecer e relaxa. A nossa jangada fará ainda paragem em alguns dos mais emblemáticos pontos de Kanchanaburi, como os templos do Tigre e do Dragão. Voltamos ao comboio rumo a Bangkok ao início da tarde, onde chegamos ao final da tarde.

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Hotel

Dias 14Bangkok

Bangkok é um inebriante apelo aos sentidos, uma das mais vibrantes capitais do mundo, lugar que não deixa ninguém indiferente. Queremos levar-te a sentir o buliço e os odores dos mercados pela manhã, a desfrutar de um café entre locais e a comer nas inúmeras bancas de rua, algumas das quais distinguidas com estrelas Michelin. Hoje começaremos por explorar o mercado das flores e os inevitáveis templos do Buda Esmeralda e do Buda Reclinado, o Grande Palácio e o Monte Dourado. Para o final, o Mateus tem reservado o melhor Pad Thai de Bangkok!

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 15Bangkok

Voltamos à Chinatown para visitar um tradicional mercado e deambular pelas suas ruas, agora bem mais calmas do que as encontramos na noite anterior. Se o teu forte é a cozinha, aproveita a oportunidade para levares para casa aquele ingrediente que adoraste provar. Ainda antes do almoço, navegamos pelos canais como quem regressa a casa depois de um dia de trabalho e assistimos a um tradicional teatro de marionetas, uma arte praticamente em extinção na Tailândia. Para terminar o dia, faremos uma incursão pelo gigantesco mercado Chatuchak para as últimas compras antes do regresso a Portugal.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 16Bangkok e Voo de Regresso

Infelizmente, o tempo voa quando estamos em viagem e hoje é dia de regressar a casa. O Mateus vai levar-te ao aeroporto de acordo com o horário do teu voo. Com mais uma coleção de grandes momentos para partilhar de volta, despede-te dele e deste ‘outro’ sudeste asiático.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Transferes de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
10 pequenos-almoços, 1 almoço e 3 jantares

Exclui:

Voos internacionais

Alimentação não especificada (cerca de 30€ por dia)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Sim. Para viajantes com passaporte português, o visto para a Singapura pode ser obtido à chegada, no aeroporto. Para tal, basta apresentares o teu passaporte, com validade de pelo menos seis meses após a data de fim da viagem. 

    Para a Tailândia e a Malásia, os viajantes com passaporte português encontram-se isentos de visto para estadias até 30 e 90 dias, respetivamente. Apenas tens de levar o teu passaporte com uma validade mínima de seis meses após a data de fim da viagem.

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, a nossa equipa de atendimento disponibiliza as informações dos alojamentos, do início e/ou fim da viagem, para que possas realizar as tuas reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que realizes a reserva.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.

    Na noite passada em comboio, ficamos numa carruagem de segunda classe, aberta, com dois níveis de camas de cada lado e no sentido do corredor, que se fecha com uma cortina. Esta tipologia é muito característica nas viagens de comboio na Tailândia e suficientemente confortável para uma noite.

    Em Kanchanaburi, nas margens do rio Kwai, ficamos alojados numa raft house: uma ‘casa-jangada’, que nos proporciona uma noite diferente e um amanhecer fabuloso sobre as águas calmas do rio. Nessa noite, todo o grupo partilha o mesmo espaço, sendo disponibilizados colchões e redes mosquiteiras. 

    Nas Cameron Highlands, ficamos em bungalows construídos pela tribo Orang Asli, de paredes de bambu e telhado de zinco, com uma cama suficientemente confortável que, no entanto, terás eventualmente que partilhar.

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    Esta viagem está ao alcance de todos, realizamos caminhadas a um ritmo tranquilo. Entre Novembro e Março viajamos com um clima tropical húmido, sujeito a monções na Malásia e na Tailândia, por isso tem em consideração algum cansaço e desconforto.

    Em Cameron Highlands, faremos uma caminhada pelo meio da selva, ao encontro de uma aldeia Orang Asli, ainda sem ligação por estrada. Esta é uma das poucas aldeias ainda perdidas na selva. É uma caminhada de cerca 5 horas, a um ritmo tranquilo, mas que dependendo das condições climatéricas, pode ser mais ou menos exigente. O terreno poderá ser lamacento e escorregadio em caso de chuva e com necessidade de atravessar pequenos cursos de água. Será necessária alguma agilidade física, e um bom calçado de caminhada fará toda a diferença.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Não é apenas por estarmos do outro lado do globo que a gastronomia se torna num dos pontos fortes da nossa viagem, mas sim porque estamos na presença de uma das mais reconhecidas cozinhas do mundo (a tailandesa) e porque, com tantas e diferentes influências, Singapura e Malásia tornam-se numa riquíssima paleta de sabores. Outro contributo importante é a tradição de comida de rua (hawker’s ou roadside stall’s), especializada num determinado tipo de cozinha ou até mesmo num único prato — o que lhes confere, em certos casos, o galardão Michelin — e que será, na maioria das vezes, a nossa escolha para as refeições. Os mercados de vendedores ambulantes estão repletos de opções e o difícil é mesmo escolher, mas podes contar com a ajuda do Mateus para te ir contextualizando e ajudando a escolher.  

    Em Singapura e na Malásia, as influências chinesa e indiana são as mais fortes. São de prova obrigatória o nasi lemak, prato nacional malaio, geralmente comido ao pequeno almoço, e que é composto basicamente por arroz cozido em leite de coco acompanhado de ovo, amendoim e anchovas; a laksa, uma sopa que pode ter múltiplas variantes, mas que tem como ingredientes obrigatórios massa de arroz e folha de laksa (ou coentro-do-Vietnam) - prova-a em Penang na sua versão à base de caldo de peixe; o bak kut teh, carne de porco cozida durante várias horas num complexo caldo de ervas e especiarias como se de um chá se tratasse; os claypot de arroz ou noodles e os chee cheong fun, rolos de massa de arroz recheados de camarão, carne ou legumes.

    Já na Tailândia, os satay, mini espetadas de carne com molho de amendoim, os noodles ou arroz frito e o tradicional pad thai, são recomendações a não perder num infindável leque de opções, onde se destacam igualmente as muitas sobremesas à base de coco.

    
É geralmente fácil encontrar versões vegetarianas destes e de outros pratos, bem como uma interessante diversidade de frutas, algumas delas desconhecidas das prateleiras dos nossos supermercados. 

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    Para esta viagem, a nossa sugestão é que troques o dinheiro no aeroporto à chegada a Singapura - o equivalente a 100€. Na Malásia, deves fazer o mesmo, no mesmo valor, após cruzarmos a fronteira. Podes usar máquinas ATM em cada um destes países, mas não é tão vantajoso. Na Tailândia, o câmbio pode não ser tão fácil, mas é igualmente possível e mais vantajoso. 

    Durante o programa não está incluída muita da alimentação da viagem. Não estão ainda incluídas água e outras bebidas, nem algum snack que queiras fazer num local de paragem. Estimamos para a alimentação não incluída um valor de cerca de 25€ por dia. Também não estão incluídas as entradas para a maior parte dos museus e monumentos que visitamos. Conta com cerca de 50€ para estas atividades. 

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de cerca de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Nas cidades, há sempre wi-fi nos hotéis, restaurantes e cafés, mas o acesso à internet nem sempre é muito rápido em alguns lugares. Há rede de telemóvel ao longo de praticamente todos os locais onde a viagem passa, e nas cidades há uma boa cobertura de rede 3G. 

    Há sempre eletricidade em todos os alojamentos da viagem, exceto no comboio, mas é necessário que leves um adaptador do tipo G. Na raft house e nos bungalows nas Cameron Highlands, pode não haver eletricidade ou estar muito limitada. 

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Na primeira metade do nosso percurso, viajamos maioritariamente em autocarro. Em Singapura e na Malásia, estes são, regra geral, bastante confortáveis e espaçosos, muitas vezes numa configuração de 2+1. Já na segunda metade, após deixarmos Penang, recorremos maioritariamente ao comboio. Quanto às deslocações diárias dentro das cidades, usamos transportes públicos, sobretudo o metro, ou andamos a pé, na maioria das vezes. Ocasionalmente, deslocamo-nos em jipe (nos percursos nas Cameron Highlands, onde o grupo se dividirá por dois veículos) ou em carrinha (das Cameron Highlands para Penang). Cruzamos do continente para a ilha de Penang de ferry, e na Tailândia realizamos alguns trajetos em songthaew (pick-ups convertidas em táxis comunitários), em tuk-tuk ou nos barcos que em Bangkok percorrem o rio Chao Phraya. Na viagem noturna para Kanchanaburi, passamos a noite numa carruagem-cama. 

  • Como é o clima durante a viagem?

    A área geográfica por onde a nossa viagem se desenrola é caracterizada por um clima tropical húmido, sujeito a monções na Malásia e na Tailândia. Em Singapura, o clima é quente e húmido, sobretudo entre novembro a janeiro, com as temperaturas invariavelmente a oscilar entre os 25º C e os 30º C, embora a chuva seja recorrente ao longo de todo o ano. A Malásia não apresenta grande diferença, podendo contudo falar-se de um período de monção entre os meses de novembro e março. Já na a Tailândia, o espectro térmico é um pouco mais alargado, com as temperaturas mínimas a baixar aos 20º C nos meses mais frescos, isto é, de novembro a fevereiro, e as máximas a transpor os 30º C nos meses mais quentes, de março a junho). Os meses de julho a outubro são de monção, começando com aguaceiros ligeiros e terminando em fortes chuvadas. 

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    A Nomad recomenda que efetues a Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, pelo menos um a dois meses antes da viagem. Nessa consulta pretende-se a avaliação do risco em viagem, necessidade de vacinação e de profilaxia, bem como aconselhamento de outras medidas preventivas de doenças. Para esta viagem é sempre aconselhável a profilaxia para doenças transmissíveis por picada de mosquitos. A utilização de um repelente em spray com DEET numa concentração igual ou superior a 30% é absolutamente imprescindível. 

    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Singapura, Malásia, Tailândia

Atividades

Caminhada, Descoberta cultural

Dormida

Bungalow: 2 noites, Comboio: 1 noite, Hotel: 11 noites, Raft house: 1 noite

Transportes

Autocarro, Barco, Carrinha, Comboio, Ferry, Jipe, Metro

Reservas

Min: 4 | Max: 10

Voo não incluído

Valor indicativo: 1000€

Testemunhos

Esta viagem é tudo o que pretende ser e um pouco mais... os contraste são gritantes, os sabores são inesquecíveis, as pessoas são singulares. Esta viagem está muito bem estruturada e gera vontade de saber/experienciar mais.
Ana V.
Há momentos calmos e contrastes culturais tão diferentes. Da cosmopolita Singapura à floresta tropical da Malásia, da colonial Georgetown às negras recordações do Dead Railway, terminando em Bangkok, cidade dos numerosos canais e templos de cúpulas douradas.
Isabel C.
Senti-me completamente imersa na cultura, na natureza, nos sabores. Vale mesma a pena conhecer aquela parte do mundo desta forma.
Elsa Q.