Viagem Confirmada

Madagáscar, o Oitavo Continente

Com Sara Bernardo 01 a 19 ago 2024

Inicialmente povoada por indonésios e malaios, madagáscar é uma fusão de culturas. Habitada por dezoito tribos e etnias, a ilha molda-se numa diversidade de ecossistemas, desde a savana e floresta tropical, a montanhas e ambientes ribeirinhos.

Esta viagem aproxima-te dos povos da quarta maior ilha do mundo, mais conhecida pelas suas paisagens e biodiversidade singular. Tradições árabes misturam-se com influências continentais africanas, a herança colonial francesa e as raízes endémicas das suas tribos. Dispersas por paisagens costeiras, florestas tropicais e savanas, desertos, terras altas de montanha e comunidades ribeirinhas, encontramos uma população esculpida por este território isolado - quase um continente. Percorremos o país de jipe, comboio, carrinha e barco, e passamos as noites entre alojamentos locais e acampamentos, contagiados pelo lento ritmo de vida local.

  • Impacto cultural
    Partilhamos alguns dias com comunidades locais, com costumes bastante diferentes aos que estás habituado.
  • Esforço físico
    O foco da viagem é o contacto com as comunidades locais e para lá chegar, por vezes, teremos de caminhar com a bagagem. Em Sakaivo e Manandona as caminhadas são superiores a cinco horas e com alguma exigência física. Nas visitas aos parques naturais caminhamos cerca de quatro horas por terrenos planos para observação da vida selvagem.
  • Nível de conforto
    Pernoitamos algumas noites em aldeias isoladas e em condições básicas. No rio Tsiribihina pernoitamos em tendas junto às margens do rio. Há diversas deslocações longas, em diferentes transportes, numa média de cinco horas por dia.

01 a 19 ago 2024

2300 €19 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 1400€

Número de viajantes

2300€ por viajante

Percurso

Dia 1Chegada a Antananarivo

À chegada à capital de Madagáscar, estará à tua espera a líder de viagem Nomad Sara Bernardo. Mediante a tua hora de chegada, podes aproveitar o tempo para conhecer as ruas da cidade, tendo o primeiro contacto com a população e a cultura locais.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Antananarivo

Antananarivo ou Tana, assim lhe chamam os locais, é uma capital cheia de cor e movimento, uma cidade tipicamente africana ponteada com algumas colinas e onde predominam antigos edifícios do tempo colonial. É um dia dedicado às primeiras impressões malgaxes, da paisagem à arquitetura, aos pequenos hábitos da vida quotidiana.

O ponto de partida é a avenida da independência, a principal artéria de Tana e onde sentimos o pulsar da cidade. Exploramos a Gare Soprano - a antiga estação de comboios - e a vida fervilhante dentro dos mercados Pochard e Analakely. Cruzamos pequenos jardins, subimos a antiga escadaria mercantil e chegamos à praça da independência para observar o elegante palácio presidencial.

Pela tarde, dirigimo-nos até Haute-Ville, a parte alta da cidade, onde se encontram os edifícios mais históricos e emblemáticos. Começamos na Rova, a antiga fortaleza-palácio da família Merina, onde podemos encontrar o majestoso Manjakamiadana, também conhecido por palácio da rainha. É aqui que encontramos o lugar de repouso da rainha Ranavalona I, uma das personalidades mais marcantes da história do país, conhecida por ter expulsado europeus e perseguido cristãos em prol da preservação das tradições tribais.

No topo desta colina, continuamos a pé a circundar alguns dos miradouros para contemplar a panorâmica sobre Tana. Terminamos o dia a explorar os cafés e restaurantes que mais nos apaixonam, num ambiente que contrasta com o resto do país.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 3Antsirabe

Rumamos a Antsirabe, a cidade mais alta do país, a 1400 metros de altitude, e a terceira mais populosa, que é caracterizada pela sua arquitetura colonial e por ser a terra dos coloridos riquexós mais conhecidos como pousse pousse.

Num autocarro público, atravessamos as exuberantes montanhas de terra vermelha, os extensos campos de arroz e os rios serpenteantes. Ao longo do trajeto, assistimos a muitos campos de produção artesanal de tijolo e passamos por várias pequenas povoações com bancas de venda especializadas, ora em artesanato de ráfia, estátuas de barro e instrumentos musicais, ora em venda de legumes.

Chegados a Antsirabe damo-nos conta que esta é uma cidade perdida no tempo. Os seus edifícios antigos unidos por uma avenida cosmopolita, o grande Hotel das Termas e a estação de caminho de ferro transportam-nos para uma realidade de outrora, onde imperava a organização e planeamento francês. É no coração desta avenida que descobrimos o monumento Fahaleovantena. Considerado o símbolo da independência do país, nele vemos representadas as 18 etnias da população malgaxe e a cabeça do zebu - o bovino da sabedoria e omnipresente na vida quotidiana. 

Na eventualidade de estarem a decorrer as cerimónias fúnebres Famadihana, parte deste dia será dedicado a esta festividade. Misturamo-nos com o povo malgaxe para celebrar a vida e a morte dos seus antepassados - cor, pó e música - um momento  intenso da expressão da cultura popular em Madagáscar.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 4Rio Tsiribihina

Arrancamos cedo em direção a Masiakapy. Os próximos três dias serão passados a bordo de uma pequena embarcação a navegar pelas calmas águas do rio Tsiribihina. Este é um dos principais rios de Madagáscar, nasce no planalto central, corre em direção à costa ocidental e ao Canal de Moçambique e desagua na cidade de Belo Sur Tsiribihina. Preparados para a aventura, teremos connosco uma tripulação que nos irá preparar as refeições e o acampamento junto às margens do rio.

A paisagem deste primeiro dia é muito variada. Falésias, bancos de areia e formações calcárias perfilam-se ao longo das suas águas barrentas fruto da chuva e da humidade das montanhas. Ao longe vemos imponentes vulcões e junto às suas margens assistimos ao modo de vida tradicional nos campos de arroz e nas aldeias.

Numa das paragens vamos até uma paradisíaca queda de água, que também tem piscinas naturais onde podemos mergulhar e, com alguma sorte, encontrar alguns animais - lémures, crocodilos ou camaleões. Atracamos num banco de areia, onde vamos montar as nossas tendas para passar esta noite. Espera-nos um pôr do sol sobre as águas do rio e o convívio em torno de uma fogueira, enquadrada por um céu repleto de estrelas.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 5Rio Tsiribihina

Acordamos com o sol nascente enquanto assistimos às rotinas madrugadoras dos habitantes. O rio é usado como via de comunicação para transportar pessoas e mercadorias servindo as várias aldeias que se encontram nas suas margens. De volta ao barco, navegamos até à aldeia de Begidro, onde só é possível chegar pelas águas do rio. Aqui vamos conhecer o mercado e um pequeno armazém de tabaco, onde nos irão contar todo o processo de produção do tabaco nesta região.

Depois de um almoço tradicional no barco, voltamos a navegar tranquilamente contemplando a calma da natureza envolvente que nos levará até ao local do acampamento desta noite. Ficamos bem próximos da aldeia de Ambatomisay e de uma floresta de baobás ou embondeiros que, ao cair do sol, marcam a paisagem com os recortes das suas curiosas silhuetas.

Esta noite, a família do Velo junta-se a nós e teremos a oportunidade de o ouvir tocar kilalaka à volta da fogueira. Espera-nos um serão bem animado, repleto de histórias, música e dança.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 6De Tsiribihina a Bekopaka

Estamos a terminar a nossa incursão pelo rio Tsiribihina. Embarcamos para o último troço de rio até Belo Sur Tsiribihina. Aqui, deixamos o barco, carregamos as nossas mochilas e embarcamos em jipes em direção a Bekopaka, a porta de entrada da grandiosa Reserva Natural de Tsingy de Bemaraha.

Pelas longas pistas de terra, num cenário que transmuta lentamente, atravessamos uma longa savana, cruzamos o rio em pequenas barcaças de madeira e passamos por pequenas aldeias, enquanto os tons alaranjados caem no horizonte.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalow

Dia 7Parque Nacional de Tsingy de Bemaraha

Este dia é dedicado à visita ao Parque Nacional de Tsingy de Bemaraha, classificado património mundial da UNESCO. A atração do parque são as estruturas geológicas pontiagudas resultantes da erosão marinha de há milhares de anos. É nesta paisagem ímpar que vamos fazer uma caminhada por trilhos que nos levam por gargantas e pequenas grutas. Não sendo fisicamente exigente, o trilho tem uma ou outra passagem mais desafiante, mas acessível a todos. Este meio rochoso tornou-se num habitat com uma biodiversidade extremamente singular, com mais de 900 plantas nativas e quase 400 espécies animais, onde surge também o lémur - o mamífero endémico de Madagáscar e que é a sua mascote simbólica. Por curiosidade, nos dias de hoje existem mais de 100 espécies e subespécies de lémures em toda a ilha mas a sua origem continua a ser um mistério por revelar.

Regressamos a Bekopaka pela tarde, depois de um breve descanso, ainda teremos tempo de conhecer a pequena povoação e interagir com as suas gentes.

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Bungalow

Dia 8Avenida dos Baobás

Hoje é o dia da aventura em 4x4. Fazemos a ligação por estradas de terra e voltamos a passar rios em barcaças de madeira, visitamos os coloridos túmulos das etnias Sakalava e Mahafaly, até que, por fim, chegamos próximo de Morondava, na costa oeste do país. É aqui que se encontra a icónica Avenida dos Baobás, uma longa estrada em terra batida ladeada por embondeiros, árvores das regiões tropicais áridas e semi-áridas. Atualmente de aspeto desértico, a verdade é que esta rua fez, em tempos, parte de uma floresta rica. Infelizmente, a modernização do território resultou numa desflorestação alargada desta região. Ainda assim, e felizmente, sobram belíssimos exemplares de embondeiros, alguns com mais de 800 anos e de troncos com mais de 45 metros de altura. É por aqui que terminamos o nosso dia para contemplarmos as tonalidades alaranjadas que recaem sobre estas imponentes árvores.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 9De Morondava a Miandrivazo

Despertamos cedo para respirar a atmosfera descontraída e colorida que se vive por estas terras. Morondava, a capital da região Menabe, situa-se na costa oeste banhada pelo Canal de Moçambique. Exploramos o buliço dos seus mercados, apreciamos o vaivém de riquexós e tuk tuks, e a arquitetura antiga das casas de madeira. A pé ou numa piroga, dependendo da maré, seguimos até à pequena vila pescatória de Betania para conhecer de perto a vida simples dos pescadores de Vezo, a cultura piscatória desta etnia, e o método tradicional que utilizam.

Já depois do almoço, a nossa viagem prossegue pelo território de Madagáscar, agora rumo a leste, para atravessarmos toda a ilha, do canal de Moçambique até ao oceano Índico. Numa carrinha privada, voltamos às longas e duras estradas de Madagáscar. Cruzamos o rio Dabarah, vemos a luz rasante a iluminar os últimos embondeiros desta viagem e chegamos ao anoitecer a Miandrivazo, onde teremos uma refeição quente e um bom descanso.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 10De Miandrivazo a Manandona

De madrugada deixamos Miandrivazo, o nosso destino é Manandona, uma aldeia das terras altas malgaxes, que será um dos locais chave para melhor conhecermos o modo de vida de grande parte da população do país, os camponeses e a sua vida no campo. É aqui, que iremos conhecer o Emil e o seu trabalho de cestaria e onde também iremos visitar uma pequena cooperativa de produção de seda.

Passamos a noite num acolhedor albergue familiar, mas para lá chegar teremos de atravessar uma retalhada manta de campos de arroz, a cultura de subsistência do país. Pé ante pé, sempre com a montanha Ibyity como pano de fundo, ao longo do percurso ficamos a conhecer alguns factos culturais que nos mostram porque é que Madagáscar é um mundo ainda muito afastado das realidades ocidentais. Desde as mulheres escolherem um homem ao sentirem os calos dele num aperto de mão, a rituais de circuncisão, a vida do dia a dia ainda é muito ligada às tradições ancestrais.

À chegada, somos recebidos pelos nossos anfitriões com uma refeição tradicional quente e passamos o resto do dia a partilhar com eles as nossas aventuras.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Albergue

Dia 11Sakaivo - Aldeia da Tribo Zafimaniry

Hoje, voltamos a madrugar, despedimo-nos dos nossos anfitriões e rumamos em direção a Antoetra, a capital da região dos Zafimaniry, um dos grupos étnicos da ilha. São eles os autores do artesanato em madeira mais icónico da região, classificado como património cultural imaterial pela UNESCO.

De Antoetra a Sakaivo só é possível chegar a pé, portanto prepara-te para um novo desafio.  Colocamos nas mochilas o suficiente para passarmos uma noite e damos início a uma caminhada desafiante, cerca de seis horas, que nos leva até à aldeia de Sakaivo. Pelo caminho, atravessamos novamente campos de arroz e pequenos ribeiros, atravessamos as pequenas aldeias de Failarivo e Tetezandrota, até que por fim chegamos a Sakaivo, onde seremos acolhidos por uma família.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Casa familiar

Dia 12Sakaivo e Fianarantsoa

Após um pequeno-almoço caseiro, deambulamos calmamente pela povoação e somos recebidos pelo tangalamena, o ancião da aldeia, que nos vai explicar os costumes da etnia Zafimaniry e contar algumas das tradições mais antigas.

É tempo de despedimo-nos dos nossos anfitriões, deixamos Sakaivo em direção a Antoetra. Seguimos novamente a pé, por um caminho diferente mas também ele muito exigente, que nos vai dar a conhecer a região de Zafimaniry e a sua paisagem, reflexo da cultura do seu povo. A dependência da cultura do arroz compõe o território de socalcos. Antigamente, os locais eram sobretudo madeireiros e artesãos de madeira, mas atualmente a área montanhosa está fortemente desflorestada. 

Em Antoetra espera-nos a carrinha que nos vai levar a Fianarantsoa, a capital da etnia Betsileo. Vamos conhecer a cidade alta ou velha, património mundial da UNESCO, onde se concentram os edifícios mais tradicionais - casas ocres de adobe e inúmeras igrejas protestantes, luteranas e católicas. Possivelmente, cruzamos com os agricultores provenientes das aldeias em redor num mercado improvisado no chão a vender as suas últimas colheitas - ananases, arroz, bananas, amendoins, tomates e tantos outros vegetais.

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Hotel

Dia 13Comboio para Manakara

Voltamos a mudar de meio de transporte. Desta feita, entramos a bordo de um comboio que pode muito bem ser a viagem mais curta que alguma vez fizeste para o tempo que demora. Exige alguma paciência e perseverança para lidar com uma longa viagem de comboio, mas garantimos-te uma experiência épica. Vai haver tempo para tudo, com múltiplas paragens. Provamos chamuças e deliciosos bolinhos fritos, compramos especiarias e contemplamos a azáfama em torno da chegada do comboio às aldeias e a vida diária das populações locais. Ao olhar para o lado de fora da janela, percebemos que estamos a atravessar a selva, frequentemente cortada por paisagens abertas sobre a encosta onde a linha de comboio segue. Já de noite, chegamos por fim a Manakara - esperamos que ainda a tempo de jantar.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalow

Dia 14Manakara

Após um longo dia a bordo de um comboio, nada melhor que um dia sem estrada nem caminhos-de-ferro. Vamos acordar um pouco mais tarde para um dia tranquilo e para conhecermos Manakara, a cidade dominada pela etnia Antemoro.

Partimos à descoberta das praias de coqueiros banhadas pelo Índico. Aqui, inicia-se o canal de Pangalanes, um canal artificial criado pelos franceses ao longo de cerca de 600 quilómetros, seguindo para norte paralelamente à costa. Saltamos para dentro de pequenas pirogas para descobrir as aldeias piscatórias que se encontram nesta zona do canal. E aproveitamos a região na sua plenitude, com um almoço de peixe e marisco locais.

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Bungalow

Dia 15Parque Nacional Ranomafana

De carrinha, deixamos Manakara de madrugada, pela cénica estrada que ruma ao sul da ilha e que nos presenteia com paisagens abertas de constantes panorâmicas. Ao longo do trajeto, é comum passarmos por pequenas povoações e a algazarra dos seus mercados de rua.

Aventuramo-nos esta manhã a desbravar o Parque Nacional de Ranomafana, classificado património mundial da UNESCO conserva uma fauna e flora extremamente rica e variada dentro de uma labiríntica floresta tropical. Um entusiasta guia local vai juntar-se a nós para nos desvendar alguns dos segredos desta selva, onde reconhecerás diferentes espécies de lémures, anfíbios e borboletas, e observamos algumas plantas exóticas como são as orquídeas, as palmeiras ou os bambus gigantes.

A seguir ao almoço, aproveitamos o resto da tarde a relaxar das longas caminhadas numa piscina de águas termais com temperaturas acima dos 35ºC. 

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalow

Dia 16Reserva Natural de Anja

De Ranomafana a Ambalavao são mais quatro horas pelas pitorescas estradas das terras altas de Madagáscar. A cidade de Ambalavao encontra-se inserida num vale no sopé do maciço granítico Andringitra. Estamos na região que marca o limite entre o planalto central e o sul de Madagáscar, representada por três imponentes maciços conhecidos por Porta du Sur.

Deambulamos pelas ruas avermelhadas para contemplar as suas casas em tons  pastéis e balcões de madeira com desenhos geométricos típicos da cultura sulista. Seguimos até à famosa catedral da cidade que lembra Notre Dame, reforçando o passado francês do país. E terminamos no mercado percorrendo as bancas repletas de verduras, numa perfeita simbiose com a população local.

À tarde, fazemos nova incursão no ambiente natural do país com a visita à Reserva Natural de Anja. É nesta paisagem rochosa que podemos encontrar a maior concentração de Maki Catta, os lémures de cauda anelada. Esta reserva é gerida pela comunidade local de Anja através de um projeto de turismo sustentável cujas receitas revertem diretamente a favor da comunidade.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalow

Dia 17De Ambalavao a Ambositra

Viramos a norte rumo a Ambositra, onde chegaremos ao final da manhã, mesmo a tempo de um almoço tradicional relaxado num dos restaurantes da cidade. Ambositra preserva uma cultura muito viva e rica, especialmente conhecida pelas vastas obras de artesanato ancestral da cultura Zafimaniry.

A tarde é livre. Aproveita-a para comprares as últimas recordações - este é o local ideal.  Percorre o buliço da cidade e perde-te nas pequenas oficinas, lojas e mercados de artesanato. Por aqui poderás encontrar peças de madeira habilmente esculpidas, cestaria variada, cerâmicas ou tecidos de seda natural. 

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalow

Dia 18De Ambositra a Antananarivo

Prepara-te para a última viagem em direção ao nosso destino final - Tana. De volta à nacional sete (RN7), a nossa primeira paragem é a charmosa cidade de Ambatolampy, onde iremos conhecer a tradição da produção das panelas de alumínio numa fábrica de cariz familiar.

É tempo de almoçar! A poucos quilómetros de Ambatolampy, em Behenjy vais poder provar algumas das iguarias mais cobiçadas de Madagáscar. Saboreia lentamente o foie gras com um toque de pimenta verde e baunilha e ainda os tradicionais menakely, bolinhos de arroz. 

Aproximamo-nos de Tana com o cair da tarde, para trás deixamos as longas jornadas na estrada, a diversidade de ecossistemas e as diferentes comunidades locais que nos proporcionaram momentos extraordinários ao longo desta aventura. Depois de instalados e de um breve descanso, terminamos o dia com um jantar de celebração e despedida do continente africano.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 19Antananarivo e Voo de Regresso

Este é o último despertar em Madagáscar, é tempo de te despedires das grandes aventuras deste território conhecido como o oitavo continente. De acordo com o horário do teu voo, a Sara leva-te ao aeroporto internacional de Antananarivo para o voo de regresso.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
18 Pequenos-almoços, 6 almoços e 4 jantares
Atividades e visitas descritas no programa

Exclui:

Voos internacionais

Visto
Alimentação não especificada (cerca de 20€ por dia)
Gratificações à equipa local (cerca de 40€)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Sim. O visto para Madagáscar pode ser obtido à chegada, no aeroporto. Para tal, basta teres o teu passaporte, com validade de pelo menos seis meses após a data de fim da viagem, e o teu bilhete de avião de ida e volta. O visto de turismo de entrada simples tem um custo de 40€ e validade de 30 dias. O pagamento pode ser realizado em dinheiro - euros.

  • Como são os alojamentos durante esta viagem?

    Escolhemos alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.

    Fora da capital, Madagáscar é um país que oferece condições muito rudimentares, o que se reflete no alojamento que usamos na viagem. Ficamos alojados muitas vezes em quartos duplos, twins e triplos, com sanitários e banhos no exterior em condições muito básicas.

    No rio Tsiribihina teremos duas noites em acampamento, em pequenas praias junto ao rio. As tendas e os colchões serão fornecidos pela tripulação do barco. Só precisas de levar um saco-cama ligeiro. Em cada tenda dormem duas pessoas. Nestes acampamentos, não há casas de banho nem acesso a duche. Serão montadas latrinas móveis na área circundante ao acampamento. 

    Nas aldeias de Sakaivo e Manandona, dormimos em ambiente familiar em condições básicas. os quartos são duplos, twins ou triplos. As casas de banho são na parte exterior, como é tradicional na arquitetura malgaxe, portanto partilhada. Nestas aldeias, teremos sanitários e/ou latrinas. Os banhos serão de balde.

    Em Bekopaka, Manakar, Ranomafana, Ambalavao e Ambositra dormimos em bungalows para duas ou três pessoas, com casa de banho privativa. No de Bekopaka os bungalows são muito tradicionais e com condições mais básicas. Os restantes são confortáveis.

    As restantes noites são passadas em hotéis com quartos de duas e três camas, com casas de banho privativas. Não sendo estabelecimentos luxuosos, são espaços confortáveis e que transmitem o espírito malgaxe.

    Apesar de algumas contingências, os alojamentos, embora simples, fazem parte da vivência do espírito da viagem, resultando em experiências mais ricas do que as que teríamos, caso optássemos por hotéis mais convencionais.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    A alimentação em Madagáscar é diversa. Do zebu (bovino local), frango e pato, ao peixe e marisco na costa, podemos encontrar um pouco de tudo. Na capital temos restaurantes com cozinha deliciosa, influenciados pela gastronomia francesa, que ficou desde os tempos da colonização. O arroz, por ser o alimento principal da dieta malgaxe, é o acompanhamento mais frequente nas nossas refeições. Para pessoas vegetarianas, as alternativas não são muitas: há arroz, batatas, cenouras, ervilhas e, pontualmente, a hipótese de omeletes.

    Durante os dias de descida de rio, as simples mas deliciosas refeições são preparadas pela tripulação do barco.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    A moeda de Madagáscar é o ariary. No entanto, o euro também é aceite para pagamentos de médio e elevado valor, especialmente nos locais e serviços mais destinados a estrangeiros. Recomendamos que efetues os teus pagamentos na moeda local, de forma a facilitar a compreensão dos preços e trocos.

    Os cartões de crédito poderão não ter uma aceitação muito generalizada.
 As máquinas ATM não abundam, mas em Antananarivo, Antsirabe, Morondava e Fianarantsoa encontra-las com relativa facilidade. 

    Conta com cerca de 20€ por dia para refeições, mas nota que este valor é muito variável, dependendo dos hábitos e opções de cada pessoa. Geralmente o grupo faz as refeições em conjunto e a líder de viagem Nomad tem algumas sugestões pensadas, mas tens liberdade para optar pelo local que preferires. 

    Durante a viagem, somos acompanhados por alguns guias e condutores locais. Apesar de não ser obrigatório, é comum e um gesto simpático gratificar estes locais. Sugerimos que reserves 40€ para as gratificações aos guias locais que nos acompanham em alguns momentos da viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de cerca de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Há eletricidade disponível praticamente todos os dias, à exceção dos dias de descida do rio. Nos meios mais pequenos, a eletricidade pode ser racionada e, por isso, pode haver cortes em algumas partes do dia. Em alguns alojamentos tens internet disponível, mas não em todos. 

    É provável que não tenhas rede de telemóvel durante os dias de descida do rio, assim como na ida a Sakaivo. No resto dos locais, com mais ou menos intensidade, terás sinal de telemóvel. Nas cidades, há uma boa cobertura de rede 3G.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Esta viagem tem muita diversidade de meios de transporte: autocarro, barco, jipe, carrinhas, comboio e ainda mais umas surpresas!

    Grande parte da viagem, percorremos o país em carrinhas. São carrinhas privadas, grandes, normalmente com 15 lugares, que dão-nos conforto para a viagem em grupo. Serão muitas viagens por uma paisagem totalmente compensadora e que nos permite observar o quotidiano do povo malgaxe. Em média são seis horas por deslocação mas realizamos algumas pequenas paragens no trajeto para utilização de sanitários e compra de snacks. A viagem mais longa é de 10 horas e realiza-se entre Bekopaka e Morondava. 

    Na visita ao Parque Nacional do Tsingy e nas picadas desde o Rio Tsiribihina e Bekopaka, recorreremos a jipes 4x4. Estes têm capacidade para seis pessoas por jipe e são bastante confortáveis.

    No rio Tsiribihina viajamos durante três dias num barco de médio porte, aberto e com dois pisos. O barco tem uma sala de refeições e lazer, com uma cobertura superior onde podes apanhar sol ou relaxar a ler um livro. Não existe casa de banho no barco, portanto sempre que necessário o barco pára junto à margem.

    Entre Fianarantsoa e Manakara, serão 170 quilómetros realizados num comboio antigo sem muito conforto. Não existem casas de banho no comboio mas teremos várias paragens onde poderás descer do comboio e ir a uma casa de banho. A viagem pode demorar entre 12 a 20 horas, passando por múltiplas povoações. Prepara-te para uma experiência intensa, onde poderás viver aventuras na companhia de muitos locais. 

    No Canal de Pangalanes, surgem as pirogas, simples embarcações de madeira típicas na região, que usamos para visitar o canal, os pescadores, uma aldeia e a praia sobranceira ao Oceano Índico.

  • Como é o clima durante a viagem?

    Madagáscar é a quarta maior ilha do mundo e caracteriza-se por uma diversidade de climas entre regiões. Conta com grandes amplitudes térmicas, no sul o clima é mais seco e árido, enquanto no interior e na costa, o clima é mais quente e húmido.

    Na zona do planalto central, estamos acima dos 1200 metros de altitude e portanto espera-nos temperaturas amenas durante o dia, entre os 15 e os 20ºC, mas as noites podem ser muito frias, com temperaturas a rondar os 0ºC.  É, por isso, essencial levares um bom casaco para o frio.

    Na zona da costa ocidental, junto ao rio e parque Tsingy, as temperaturas sobem e rondam os 30ºC durante o dia e as noites são agradáveis.

    Na costa este, em Sakaivo a aldeia da tribo Zafimaniry, o clima é quente e húmido. Conta com temperaturas máximas que podem chegar aos 23ºC e com temperaturas mínimas que, à noite, poderão baixar até aos 10ºC. 

    Normalmente fazemos a viagem na época seca (entre Julho e Setembro), pelo que é raro chover, ainda que às vezes possa acontecer.

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    Esta viagem está ao alcance de todos os que gostem de caminhar e estejam motivados para percorrer uma paisagem pouco explorada pelo turismo, dormindo em aldeias remotas e com condições básicas. Em alguns momentos, terás de empenhar alguma perseverança, mas os dias são descontraídos e tranquilos. Tem em consideração o cansaço e desconforto de caminhar numa área tropical onde o calor, a humidade, a chuva e a presença de insetos fará parte da experiência.

    Nos dois dias de visita à aldeia Sakaivo, caminhamos em média cinco horas por dia, em terrenos de montanha por vezes muito inclinados e lamacentos, atravessamos campos de arroz e pequenos ribeiros, carregando apenas uma pequena mochila (idealmente de 30L) com os pertences individuais e comida (mudas de roupa, toalha, chinelos, impermeável, 2 a 3L de água e outros itens, como a câmera fotográfica). Ambos os dias são exigentes, o primeiro dia caminhamos seis horas (no total são 20 quilómetros), o segundo dia apesar de ser mais curto na parte inicial do trajeto seguimos por degraus de terra com muita inclinação. 

    Nas visitas aos parques naturais de Tsingy, Ranomafana e Anja, caminhamos cerca de quatro horas por terrenos planos para observação da vida selvagem.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    Para esta viagem, não existe qualquer recomendação quanto a vacinas ou medidas de prevenção de doenças. Antes de viajares, deverás informar-te sobre os requisitos de vacinação e/ou testagem à COVID-19 para este(s) destino(s).

    Caso pretendas realizar uma Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, deverás fazê-la um a dois meses antes da viagem. 
    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Madagáscar

Atividades

Descoberta cultural, Navegação

Dormida

Acampamento: 2 noites, Albergue: 1 noite, Bungalow: 7 noites, Casa familiar: 1 noite, Hotel: 7 noites

Transportes

Barco, Canoa, Carrinha, Comboio, Jipe, Riquexó, Táxi

Reservas

Min: 5 | Max: 12

Voo não incluído

Valor indicativo: 1400€

Testemunhos

Madagáscar é uma impressão digital nos sentidos. A terra entranha-se na pele e o sorriso das suas gentes fica gravada na alma. A sua vivência muda-nos!
Maria Rosário A.
Foram muitos os momentos que me marcaram nesta viagem, momentos de tomada de consciência, de alegria, de diversão, de grandes desafios, de partilha de experiências.
Ana R.
Madagáscar fazia parte da minha lista de locais a visitar e esta viagem não só correspondeu, como ultrapassou completamente as minhas expectativas. O Bernardo leva-nos para um Madagáscar em que vivemos de tudo um pouco: desde a Natureza fantástica, à cultura e vivência do dia a dia malgaxe. Não houve um único dia em que não tivéssemos experiências únicas.
Teresa F.