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Ladaque: Reino dos Himalaias

Com Mateus Brandão 22 jun a 07 jul 2026

Envolto pelas grandes montanhas dos Himalaias, o Ladaque é a região mais alta, inacessível e menos habitada da Índia, uma jóia escondida onde resiste o tesouro cultural do budismo tibetano. Por entre os seus vales férteis erguem-se mosteiros milenares, e a vida decorre em aldeias de pedra e nas pastagens de altitude, onde o tempo parece suspenso.

Partindo de Leh, capital espiritual do Ladaque, seguimos por estradas de montanha que cruzam passos acima dos 5 000 metros, ligando mundos separados pela altitude. No vale de Nubra, conhecemos o povo balti, onde mesquitas e bandeiras de oração partilham o mesmo horizonte. Mais a leste, os lagos sagrados de Pangong e Moriri estendem-se sobre planaltos imensos, onde vivemos com os nómadas changpa, pastores tibetanos que se movem ao ritmo das estações. No remoto vale de Zanskar, partilhamos o quotidiano com famílias ladaquis, entre campos de cevada e mosteiros erguidos na rocha. Esta não é uma viagem para observar os Himalaias de fora, mas para compreender como, neste território extremo, a tradição não é passado, mas forma de vida.

  • Impacto cultural
    Partilhamos momentos com nómadas, aldeões e monges em lugares remotos, onde o modo de vida e as tradições budistas estão presentes no quotidiano.
  • Esforço físico
    Realizamos apenas curtas caminhadas de acesso a alguns locais, incluindo uma de cerca de 30 minutos até uma aldeia onde dormimos. No entanto, a altitude a que estamos expostos torna todos os esforços mais exigentes.
  • Nível de conforto
    A presença constante em altitude, entre 3 500 m e 5 000 m, as estradas de montanha e as condições elementares de alguns alojamentos, incluindo duas noites em tendas, exigem adaptação e espírito de aventura.

22 jun a 07 jul 2026

2320 €16 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 900€

Número de viajantes

2320€ por viajante

Percurso

Dia 1Chegada a Leh

Chegar a Ladaque de avião é uma experiência singular. Enquanto descemos sobre o vale, as montanhas parecem tão próximas que quase se tocam. Estaremos à tua espera no pequeno aeroporto de Leh, para te dar as boas-vindas a este “reino” dos Himalaias e te levar ao alojamento. Aproveita o tempo livre deste dia para caminhar devagar pelas ruas poeirentas da cidade, enquanto o corpo se vai calmamente aclimatando aos 3 500 metros de altitude.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Leh

Acordamos com o som dos sinos distantes e o brilho seco do ar de montanha. Hoje dedicamo-nos a explorar Leh, a capital do antigo Reino de Ladaque, onde a herança tibetana e a presença muçulmana se cruzam. Subimos ao antigo palácio, um edifício austero de pedra e madeira que domina o vale e parece observar o tempo como uma sentinela. Lá de cima, a cidade aparenta ser calma. Mas ao descermos, revela-se num labirinto de telhados planos, becos estreitos e bandeiras que sussurram ao vento. Nos bazares, o aroma das especiarias mistura-se com o incenso e cada rosto parece contar uma história.

Entre encontros e pausas, deixamo-nos guiar também pelos sabores do Ladaque, explorando os recantos frequentados pelos locais e provando as especialidades da sua gastronomia. À medida que o dia avança, sentimo-nos parte deste lugar: aprendemos o ritmo lento das pessoas, o valor do silêncio e o prazer das pequenas pausas, antevendo que esta é uma região onde se vive sobretudo devagar.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 3Mosteiros ao Redor de Leh

Mais aclimatados ao ar rarefeito da montanha, partimos pelo vale do Indo à descoberta dos mosteiros que marcam o coração espiritual do Ladaque. Em Thiksey, percorremos a escadaria que nos revela a estátua dourada de Maitreya, envoltos no som grave das trompas tocadas pelos monges.

Com os seus doze andares escalonados sobre a encosta, Thiksey recorda o Potala de Lhasa, o símbolo do Tibete. Em Hemis, fundado no século XVII e célebre pelo seu festival anual, percorremos corredores de ocre e vermelho, entre os cheiros da manteiga e do incenso e o murmúrio das orações. Em Stok, visitamos o antigo palácio real, hoje museu, onde passado e presente coexistem em silêncio. O regresso a Leh faz-se num embalo calmo, acompanhando a luz dourada do final do dia.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 4Pelo Passo de Khardung La até Turtuk

Deixamos Leh e o vale do Indo e seguimos para norte, rumo ao vale de Nubra. A subida é lenta, serpenteando até Khardung La, um dos passos de montanha mais altos do mundo acessíveis por estrada. Atravessar os 5 000 metros é, ao mesmo tempo, um desafio e um privilégio. O ar rarefeito obriga-nos a abrandar. Mas é essa lentidão que torna a travessia memorável.

Do outro lado, o vale abre-se numa sequência de planícies, dunas e oásis verdes. Descemos em direção a Nubra, onde o deserto e o verde disputam o mesmo espaço. Seguimos o curso do rio Shyok até Turtuk, uma aldeia balti outrora fechada ao mundo exterior. Entre pomares de nogueiras e damasqueiros, o tempo parece abrandar, e é impossível não sentir que cruzámos uma fronteira invisível — não apenas geográfica, mas também interior.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 5Turtuk

O sol nasce cedo em Turtuk e a luz, ao atravessar as nogueiras e os damasqueiros, desenha sombras lentas sobre os campos de cevada e trigo-sarraceno. Hoje ficamos por aqui, a descobrir o quotidiano da aldeia. Caminhamos entre canais de irrigação e pequenas pontes de madeira. As casas, de pedra e madeira, guardam pátios cheios de flores e crianças curiosas que nos seguem com sorrisos tímidos.

No centro da aldeia, as bandeiras budistas dividem o vale com o minarete da mesquita local — lembrando-nos da convivência entre culturas budista e muçulmana nesta fronteira viva. Visitamos o pequeno museu local, numa antiga casa nobre, ouvimos histórias de um tempo em que esta aldeia pertencia ao outro lado da fronteira e exploramos o Palácio do rei balti, que, se estiver presente, ainda nos saúda durante a visita.

Ao longo do dia, o ritmo é lento, humano, feito de encontros e sorrisos. À mesa, o pão é cozido na hora e o chá é salgado — sabores simples partilhados por uma família balti, que nos faz sentir o verdadeiro sentido da palavra acolhimento.

Alimentação: -
Dormida: Guesthouse

Dia 6Na Companhia dos Monges no Mosteiro de Ensa

Seguimos o vale do Shyok em direção a Diskit, onde o grande Buda dourado domina o horizonte. Fazemos uma pausa no mosteiro, erguido num promontório sobre o deserto, e observamos o contraste entre o dourado da estátua e o azul intenso do céu. A estrada continua, sempre sinuosa, até Ensa, um dos mosteiros mais antigos e isolados do Ladaque. Chegamos ao final da tarde e somos recebidos pelos monges, cuja serenidade parece moldada pela altitude. O mosteiro, modesto, de paredes brancas e janelas vermelhas, parece crescer da própria rocha. À medida que o sol se põe, o vale mergulha num silêncio absoluto.

À hora da oração, que seremos convidados a assistir, o som dos cânticos preenche as galerias e o ar cheira a manteiga e incenso. Lá fora, o vento sopra entre as bandeiras de oração e, quando a luz das lamparinas se apaga, o céu revela-se cheio de estrelas. Esta noite dormimos no mosteiro, uma experiência rara e memorável — uma imersão no coração espiritual do Himalaia.

Alimentação: Jantar
Dormida: Mosteiro

Dia 7O Azul Profundo do Sagrado Lago Pangong

De manhã, despedimo-nos dos monges e voltamos à estrada. O caminho leva-nos a atravessar vales desertos e pequenos planaltos, onde a paisagem se transforma a cada hora. O rio Shyok corre à nossa esquerda, e as montanhas mudam de cor com a luz — do ocre ao violeta, do dourado ao cinzento metálico.

Horas depois, o azul profundo do Lago Pangong surge como uma miragem. Seguimos até Merak, uma pequena aldeia nas suas margens, onde passaremos a noite. O contraste é absoluto: depois da poeira e da pedra, a quietude da água. Ao entardecer, caminhamos junto ao lago e deixamo-nos ficar em silêncio, enquanto as montanhas do Tibete se refletem na superfície e o céu parece não ter fim.

Alimentação: Jantar
Dormida: Guesthouse

Dia 8O Povo Changpa e o Lago Moiriri

Despedimo-nos do lago Pangong e seguimos por estradas solitárias que atravessam desertos de altitude. São horas de viagem por uma paisagem quase sem presença humana, onde o vento é o único som constante. Subimos planaltos e contornamos vales secos, com os picos nevados sempre no horizonte.

A meio da tarde, chegamos à região do povo Changpa, nómadas de origem tibetana. Instalamo-nos em tendas junto a um dos seus acampamentos, cuja localização só deveremos conhecer de véspera, pois tudo nesta paisagem se move ao ritmo das estações. O cenário é amplo e silencioso: a terra é crua, o ar frio e o horizonte parece não ter fim. Ao longe, o Lago Moriri espelha o céu e, à medida que a noite cai, o fogo e o chá quente tornam-se o nosso abrigo sob um dos céus mais estrelados do planeta.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 9Com os Nómadas Changpa

Acordamos com o som distante dos badalos dos iaques. Hoje ficamos por aqui, a explorar os arredores do lago, acompanhando o quotidiano dos changpa, que vivem em tendas de lã e conduzem os seus rebanhos de cabras pashmina pelos planaltos gelados. Sentamo-nos com eles, partilhamos chá e histórias, e percebemos como a vida pode ser simples e plena num ambiente tão extremo.

A vida aqui é feita de gestos simples e resistência: o fogo, o frio, o vento. Caminhamos junto ao lago Moriri, onde o reflexo das montanhas na água muda a cada hora do dia. Ao regressar ao acampamento, o crepúsculo cobre o planalto e sentimos que este silêncio, imenso e denso, é parte da própria viagem.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 10Do Lago Moriri ao Acolhimento Ladaqui

Despedimo-nos dos changpa e regressamos à estrada, levando connosco o eco tranquilo das pastagens e a serenidade deste modo de vida ancestral. Deixamos o lago Moriri e seguimos viagem pelo coração do planalto trans-himalaico. A travessia é longa e desafiante, com troços onde o asfalto desaparece e o caminho se confunde com o leito seco dos rios. A altitude, o vento e o silêncio moldam o dia, revelando uma paisagem árida e grandiosa, onde o cobre e o cinzento se misturam com o branco dos cumes nevados.

Ao final da tarde, chegamos a uma pequena aldeia recôndita entre montanhas. As casas são simples, feitas de pedra e lama, e o acolhimento é genuíno. Somos recebidos por uma família ladaqui, com quem partilhamos o jantar preparado com o que a terra e o tempo permitem. À noite, o frio aperta e o céu brilha pontilhado de luz, lembrando-nos do privilégio de estar num dos lugares mais remotos do planeta.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Casa familiar

Dia 11Entrada no Vale de Zanskar

A manhã começa devagar, entre conversas e risos com os nossos anfitriões. Visitamos os campos da aldeia e aprendemos sobre os afazeres da terra, o cultivo da cevada e do trigo-sarraceno, base da subsistência ladaqui. Antes do almoço, despedimo-nos e seguimos caminho em direção ao vale de Zanskar, região de grande importância cultural e espiritual, cuja preservação natural e humana é considerada essencial para o futuro do Himalaia.

O percurso acompanha o rio Lungnak, que corre entre gargantas estreitas e falésias de pedra ocre. A paisagem torna-se mais dramática a cada curva, até que, subitamente, surge o mosteiro de Phuktal, encaixado na encosta como um ninho branco sobre o vazio. Subimos em silêncio para o visitar, admirando a serenidade dos monges nas suas rotinas diárias e o isolamento absoluto do lugar. Continuamos depois para Padum, a pequena capital de Zanskar, onde terminamos o dia com a sensação de ter atravessado um dos vales mais remotos do Himalaia.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Casa familiar

Dia 12Pelo Vale de Zanskar até Lingshed

Partimos de Padum ao amanhecer, quando o vale ainda repousa sob uma luz azulada. A estrada para Lingshed é uma das mais belas e exigentes do Zanskar, serpenteando por encostas áridas e subindo até passes que parecem tocar o céu.

Pelo caminho cruzamo-nos com monges, pastores e viajantes solitários. Cada encontro é breve, mas cheio de humanidade, através de um aceno, um sorriso, um olhar ou uma conversa fugaz. Ao final da tarde, chegamos a Lingshed, uma aldeia suspensa sobre um vale profundo, a 4 000 metros de altitude e dominada pelo seu mosteiro do século XV. Ficamos alojados na casa de uma família local, onde a ausência dos confortos modernos é compensada pelo calor das pessoas e pela quietude do lugar. Jantamos com a família, sentados no chão, enquanto lá fora o frio aperta e as montanhas se desenham sob uma noite clara e sem fim.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Casa familiar

Dia 13Lamayuru, o Mosteiro Lunar

Saímos cedo de Lingshed, ainda com o eco das orações matinais no ar. A estrada atravessa novos passos de altitude, que roçam os 5 000 metros, e vales longos que parecem não ter fim. A paisagem alterna entre tons ocres e azuis, num contraste que se torna quase irreal.

Quando o vale se abre, surge Lamayuru, o mosteiro mais antigo e simbólico do Ladaque, erguido sobre formações de terra onduladas que lhe valeram o nome de “paisagem lunar”. Fundado no século XI, Lamayuru é um dos centros da tradição Drigung Kagyu, um refúgio espiritual entre vales e montanhas. Caminhamos entre estupas, rodas de oração e monges em silêncio, deixando que o lugar revele a sua espiritualidade antiga.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Guesthouse

Dia 14Uma Aldeia Ladakhi

Depois da oração matinal, seguimos por vales estreitos até uma pequena aldeia aninhada nas encostas. A certa altura, deixamos a carrinha e prosseguimos a pé por um trilho que acompanha o rio durante cerca de meia hora. Levamos connosco apenas uma pequena mochila com o necessário para passar uma noite. A cada curva, o mundo parece afastar-se um pouco mais do ruído e aproximar-se do essencial.

Chegamos a meio da manhã e somos recebidos com curiosidade e sorrisos. Dormimos numa guesthouse familiar, onde as refeições se fazem junto ao fogo e as conversas fluem entre gestos e risos tímidos. Às refeições, partilhamos tsampa e chá salgado, acompanhados de pão acabado de sair do forno comunitário — sabores que aquecem o corpo e aproximam as pessoas. Deambulamos pela aldeia, observando o moinho, o templo e as casas brancas de adobe e detemo-nos em conversas com os habitantes locais. Quando anoitece, a luz das estrelas cobre a aldeia e o silêncio é quase palpável.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Casa familiar

Dia 15Mosteiros de Alchi e Likir e o Regresso a Leh

De manhã, descemos o vale e voltamos a seguir o curso do rio Indo, esse fio de vida que acompanha o Ladaque de leste a oeste. No caminho, visitamos os mosteiros de Alchi e Likir, dois dos mais importantes da região.

Em Alchi, as paredes cobertas de frescos milenares revelam cenas de budas, deuses e mandalas — um dos mais notáveis testemunhos da arte sacra tibetana e parte da lista indicativa da UNESCO. Em Likir, o grande Buda dourado ergue-se sobre o vale, impondo serenidade e silêncio. Continuamos depois para Leh, onde reencontramos as ruas familiares e o ritmo tranquilo da cidade. O círculo da viagem completa-se — encerramos o percurso com a sensação de ter tocado o coração espiritual e humano deste território único.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 16Leh e Voo de Regresso

Levamos-te ao aeroporto de acordo com o horário do teu voo. Enquanto esperas pela partida, poderás olhar uma última vez para as montanhas que te acompanharam durante toda a viagem. São as mesmas de quando chegaste, mas agora parecem mais próximas, quase familiares.

Percebes que o Ladaque não foi apenas um território que atravessaste, mas uma forma de estar. Levas contigo o silêncio das montanhas, os rostos das pessoas e a leveza que fica depois de tudo o que é essencial.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Transferes de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
12 pequenos-almoços, 2 almoços e 8 jantares
Atividades e visitas descritas no programa

Exclui:

Voos internacionais
Visto
Alimentação não especificada (cerca de 15€ por dia)
Gratificações (cerca de 70€)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    A Índia disponibiliza o e-Visa para viajantes com passaporte português. O processo é bastante simples, e o seu pedido está disponível na plataforma digital oficial: https://indianvisaonline.gov.in/evisa/tvoa.html

    Para o seu preenchimento é necessário ter passaporte com validade mínima de seis meses após a data de fim da viagem, fotografia (tipo passe), datas previstas de entrada e saída da Índia, informações sobre locais a visitar (consultar o programa) e dados do alojamento em Leh (consultar no item Noites Extra). Tem um custo de 10 dólares (USD) entre os meses de Abril e Junho e de 25 dólares (USD) entre os meses de Julho a Março. Para mais informações detalhadas poderá ler aqui

    O visto de turismo tem validade de 30 dias após a sua emissão pelo que recomendámos que o seu pedido seja realizado 20 dias antes do início da viagem de forma a garantir a sua validade durante toda a estadia.

    Em alternativa, podes contactar a VISATEAM para o tratamento do visto de que precisas para esta viagem. Os seus especialistas estão completamente aptos para te ajudar em todo o processo de pedido de visto, quer por telefone ou email, quer presencialmente, nas suas instalações de Lisboa e Porto.

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, a nossa equipa de atendimento disponibiliza as informações dos alojamentos, do início e/ou fim da viagem, para que possas realizar as tuas reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que realizes a reserva.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados, próximos dos principais pontos de interesse, que refletem o ambiente e a cultura das regiões visitadas. São, na maioria, pequenos estabelecimentos, alguns de caráter familiar, com quartos duplos e casa de banho privativa. As casas de banho têm água quente, ainda que de estilo asiático — na maioria dos casos, sem banheira ou polibã.

    O alojamento será variado ao longo da viagem, oferecendo experiências que vão além do simples descanso. Nalgumas aldeias onde dormimos ficaremos hospedados em casas familiares, onde a hospitalidade local nos permitirá um contacto mais próximo com os costumes da região e onde não haverá acesso a chuveiro, com água quente limitada e instalações sanitárias de estilo asiático.

    Um dos momentos mais marcantes será a noite que passamos num mosteiro. As condições são muito básicas, como seria de esperar num contexto como este, mas a vivência intensa deste espaço — o silêncio, a simplicidade e a envolvência cultural — transformam o alojamento numa verdadeira experiência de viagem.

    Nas margens do lago Moriri, acampamos durante duas noites num cenário remoto e impactante, com possibilidade de interação com o povo nómada Changpa. Dormimos em tendas com acesso a uma casa de banho comum, sem chuveiro. Estas experiências oferecem uma imersão mais autêntica e enriquecedora, contribuindo para o contraste e diversidade que marcam esta viagem.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Nas nossas pausas para refeições, damos sempre preferência a restaurantes locais, onde é possível experimentar o verdadeiro sabor da gastronomia ladaqui e indiana. A alimentação reflete uma fusão entre a simplicidade da culinária ladaqui (de inspiração tibetana e himalaia) e a intensidade da cozinha do norte da Índia. Os pratos ladaquis, ideais para o clima frio e a altitude, são energéticos, pouco condimentados e baseiam-se em ingredientes locais como cevada, batata e vegetais de raiz — com destaque para os famosos momos, thukpa e o tradicional chá de manteiga. Em contraste, a comida indiana é mais rica em especiarias e sabores marcantes, com caris, chapatis e lentilhas bem temperadas. No Ladaque, saboreia-se o melhor dos dois mundos e o líder Nomad estará sempre presente para contextualizar a cultura gastronómica e ajudar a escolher os melhores petiscos.

    Apesar da riqueza cultural da cozinha local, importa referir que, devido à geografia e ao isolamento da região, a oferta pode tornar-se algo repetitiva ao longo dos dias, sobretudo em zonas mais remotas. A variedade de ingredientes é limitada, o que se reflete nos menus disponíveis.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    A moeda da Índia é a rupia indiana (INR), que usamos durante a viagem já que os pagamentos em moeda estrangeira não são habituais.

    Os cartões de crédito têm aceitação em muitos estabelecimentos, mas em alguns dos restaurantes e mercados onde passamos na viagem só é possível pagar em dinheiro. As máquinas ATM e pagamentos com cartão estão limitados apenas à cidade de Leh.

    Durante o programa não está incluída a alimentação da viagem. Não estão ainda incluídas água e outras bebidas, nem algum snack que queiras fazer num local de paragem. Estimamos para a alimentação não incluída um valor de cerca de 15€ por dia. A entrada nas atividades descritas no programa estão incluídas. 
    Para os restantes dias do programa recomendámos um valor de cerca de 100€ para gastos pessoais.

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de cerca de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Grande parte da nossa viagem decorre em plenos Himalaias e o acesso à internet, e mesmo à rede de telemóvel, é limitado e instável. Nas regiões mais remotas o acesso poderá não estar disponível.

    Nas cidades principais, há wi-fi nos hotéis, restaurantes e cafés, mas o acesso à internet nem sempre é garantido. Para facilitar as comunicações para fora da Índia, se quiseres, poderás adquirir um cartão local sendo necessária a apresentação e entrega de cópias de passaporte e visto, assim como duas fotografias tipo passe.
    A utilização de cartões de telemóvel portugueses ou internacionais com roaming ativo está indisponível no Ladaque por restrições impostas pelo governo indiano.

    Devido à limitação de acesso a eletricidade em alguns dos locais da viagem recomendámos a utilização de power banks para carregamento dos dispositivos móveis.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Fora da cidade de Leh, deslocamo-nos numa carrinha privada para o nosso grupo.

    Tem espaço para todo o grupo e respetiva bagagem, com a limitação de volume que descrevemos no equipamento. Oferece o conforto possível nas estradas de montanha por onde o itinerário da viagem passa e tem a robustez ajustada ao percurso, tornando-se o transporte ideal para deslocarmos pelas grandes montanhas dos Himalaias.

  • Como é o clima durante a viagem?

    No período em que decorre a viagem, o Ladaque apresenta um clima tipicamente de montanha, marcado por grandes amplitudes térmicas entre o dia e a noite. O início do verão traz dias ensolarados e secos, com temperaturas que variam entre os 15ºC e os 25ºC, proporcionando condições agradáveis para explorar as paisagens áridas e os vales de grande altitude. As noites, contudo, permanecem frias, podendo descer até 0ºC devido à altitude. No entanto, chuvas ocasionais podem ocorrer, sem comprometer a experiência de viagem.

    Durante a época das monções (Junho a Setembro), enquanto grande parte da Índia enfrenta chuvas intensas e elevada humidade, o Ladaque mantém-se árido e seco, com céus limpos e pouca precipitação. As chuvas que ocorrem são geralmente esporádicas e de curta duração, mais concentradas nas zonas de menor altitude, embora esporadicamente possam ser intensas e causar disrupções na circulação e corte de várias estradas.

  • Terei problemas com a altitude nesta viagem?

    A altitude máxima a que estarás exposto será de 5359 metros no passe de Khardung La. Efetuaremos um período de aclimatização na chegada a Leh, que nos permitirá minimizar assim eventuais efeitos negativos da altitude. Caso tenhas alguma doença crónica, como problemas cardíacos ou respiratórios, ou alguma condição particular, consulta o teu médico para aconselhamento.

    A adaptação do corpo à altitude depende da reação individual de cada organismo. Se não tiveres problemas de saúde, é pouco provável que venhas a ter complicações com a altitude. No entanto, poderás sentir desconforto pontual, como dores de cabeça, cansaço, enjoos e distúrbios de sono.

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Índia

Atividades

Descoberta cultural

Dormida

Hotel: 4 noites, Guesthouse: 4 noites, Casa familiar: 4 noites, Mosteiro: 1 noite, Acampamento: 2 noites

Transportes

Carrinha

Reservas

Min: 6 | Max: 10

Voo não incluído

Valor indicativo: 900€