Do Pico Ruivo ao Atlântico

Com Jorge Ferreira 06 a 12 out 2024

TERRA DE LENDAS E PIRATAS, A MADEIRA ESCONDE NO SEU CORAÇÃO DENSAS FLORESTAS, PICOS VULCÂNICOS E CASCATAS GIGANTES. EXPLORAMOS A ILHA, NUMA VIAGEM QUE COMBINA TREKKING E CANYONING. ATRAVESSAMOS A PÉ O MACIÇO CENTRAL, ENTRE VEREDAS E LAURISSILVA, DESCEMOS AS RIBEIRAS PARA MERGULHAR NOS SEUS CALDEIRÕES.

No interior da ilha da Madeira encontramos veredas ancestrais, picos vulcânicos, florestas frondosas e rios prístinos. Atravessamos a pé o Maciço Central que, dominado pelo Pico Ruivo e o Pico Grande, se ergue desde o Atlântico até ao céu. Na Costa Norte exploramos ribeiras e caldeirões, num cenário idílico que torna a Madeira um dos ícones mundiais do canyoning.

  • Impacto cultural
    Viagem por regiões com culturas e costumes muito semelhantes aos que estás habituado.
  • Esforço físico
    Dias de trekking com desníveis acentuados (superior a 1000 metros positivos) e onde caminhamos cerca de 8 horas por dia com mochilas às costas (cerca de 10kg). Descida de rios em canyoning com duração até 8 horas.
  • Nível de conforto
    Dormimos uma noite num refúgio de montanha, em regime de camaratas mistas, sem possibilidade de duche. As restantes noites serão em hotel, com quartos duplos e casa de banho privada.

06 a 12 out 2024

990 €7 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 150€

Número de viajantes

990€ por viajante

Percurso

Dia 1Chegada à ilha da Madeira

Bem-vindo ao Jardim do Atlântico. O Guia de Trekking Nomad, Jorge Ferreira, estará à tua espera no nosso alojamento, no centro do Funchal, onde te vais instalar antes de iniciarmos o trekking. Mediante a tua hora de chegada, aproveita para explorar alguns recantos da cidade ou brindar a viagem com uma poncha à pescador.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Trekking Pico Ruivo

O Pico Ruivo é, com os seus 1862 metros de altitude, a terceira montanha mais alta de Portugal. Rodeados por agulhas vertiginosas, saímos do Curral das Freiras para o nosso trekking, que nos levará ao longo de três dias, em semi-autonomia, por algumas das paisagens mais selvagens da Madeira. Será um dia exigente, em que superamos um forte desnível. Subimos por uma vereda pouco usada, que rasga o coração da floresta, para ascender às escarpas do Pico Ruivo. Ao longo do dia a paisagem vai-se transformando e o verde luxuriante dá lugar às tonalidades ocres. Deslumbrados com as vistas, agora desafogadas, alcançamos a crista entre o Pico do Areeiro e o Pico Ruivo, um dos momentos mais épicos da nossa jornada. 

Ao final do dia, chegamos à Casa Abrigo do Pico Ruivo, o único refúgio de montanha operacional em Portugal, onde somos brindados com um pôr-do-sol esplendoroso, rodeados pelo mar.  

Distância: 9 km (9 horas)
Desnível: 1300 m positivo + 279 m negativo

Alimentação: -
Dormida: Casa Abrigo

Dia 3Trekking Encumeada

Continuamos o nosso trekking pelo Caminho Real da Encumeada. Caminhamos ao longo da cordilheira central, com vistas sobre escarpas vulcânicas envolvidas pela Laurissilva, numa paisagem dominada pelo Pico Grande, que permanece misterioso no cerne do maciço central. De um lado, avistamos a vertente sul da ilha com os desfiladeiros cavados pelas ribeiras, do loutro lado, e se as nuvens o permitirem, podemos avistar a ilha de porto santo. Terminamos o dia abandonando a crista, descendo uma ladeira imersos na Laurissilva até ao nosso alojamento de hoje.

Distância: 13 km (7 horas)
Desnível: 450 m positivo + 1500 m negativo

Alimentação: Jantar
Dormida: Hotel

Dia 4Trekking Planalto do Paúl

Despertamos com o nascer do sol para o nosso último dia na Laurissilva. Invadidos por um sentimento de isolamento, partimos à descoberta de uma levada única, esquecida. Com o mar sempre aos nossos pés, o caminho faz-se e desfaz-se no meio da floresta, testando a nossa perseverança. Por fim, desbravamos caminho até ao Planalto do Paúl, a zona alta da ilha onde podemos observar os vestígios do glaciar que outrora ocupou este planalto. Com o terminar do dia chegamos ao nosso alojamento, um pequeno solar de gestão familiar, onde podemos tirar as botas e descansar da nossa jornada. Com a sensação extraordinária de superação, novos desafios avizinham-se. 

Distância: 15 km (8 horas)
Desnível: 1400 m positivo + 400 m negativo

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 5Canyoning na Costa Norte, Seixal

Hoje, vamos à descoberta do lado mais selvagem da ilha, a Costa Norte. As gigantes cascatas e os desfiladeiros de basalto que se estendem até ao Atlântico, são os ingredientes que tornam a Madeira um ícone mundial do canyoning.

Começamos a nossa incursão com uma viagem até ao coração da floresta. Onde um cenário jurássico contrasta com os campos agrícolas que se precipitam para o mar, temos o nosso primeiro contacto com o canyoning. Escolhemos uma ribeira divertida, com saltos e pequenos rapéis, para a primeira experiência nesta modalidade.

Canyoning: nível iniciado (3 horas)

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 6Canyoning na Costa Norte, Ribeira Funda

Espera-nos um dia desafiante. Descemos um dos canyoning mais emblemáticos da ilha: a Ribeira Funda. A nossa jornada começa numa isolada aldeia da Costa Norte de onde realizamos a nossa aproximação à ribeira. Uma vez chegados, entramos na água para uma descida que irá ocupar boa parte do dia. Começamos por um rapel numa cascata de 55 metros de altura que nos deposita no âmago do caldeirão. Depois, rodeados pelo verde da floresta em contraste com o preto do basalto, seguimos por um estreito desfiladeiro, superando várias cascatas. Terminamos a descida no mar, num cenário irreal, onde a natureza nos mostra a sua força. Cansados, mas certamente muito felizes, regressamos ao Funchal para um último jantar e uma poncha de despedida.

Canyoning: nível intermédio/avançado (4 horas)

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 7Funchal e Voo de Regresso

Chegou a hora de te despedires da Madeira. De acordo com o horário do teu voo, será altura de te despedires do Jorge e seguires para o aeroporto. Na bagagem, levas as memórias de uma semana repleta de desafios superados e da extraordinária beleza natural desta ilha.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do Guia de Trekking Nomad durante toda a viagem
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante o programa
5 pequenos-almoços, 1 jantar
Atividades descritas no programa
Equipamento de canyoning
Guias auxiliares durante o canyoning

Exclui:

Voos
Transfers de aeroporto
Alimentação não especificada (cerca de 15€ por refeição)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Qual a melhor forma de realizares os transfers de aeroporto?

    Para realizares os transfers entre o aeroporto e o nosso alojamento no funchal, podes comprar um bilhete no serviço de aerobus, pedir Bolt ou um taxi. Aviagem demora cerca de 30 minutos entre o aeroporto e o nosso alojamento. 

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    Sim. Nos dias de trekking conta com desníveis acentuados (superior a 1000 metros positivos) e onde caminhamos cerca de 8 horas por dia com mochilas às costas (cerca de 10kg). Os dois percursos de canyoning não requerem experiência prévia. Precisas no entanto sentir-te confortável em meios aquáticos e em ambientes verticais. A primeira descida de rio é de nível iniciado e tem uma duração até 3 horas. No segundo dia de canyoning, o nível é intermédio/avançado, há um rapel numa cascata de 55 metros, e o percurso na sua totalidade tem uma duração até 4 horas.  

  • Não tenho experiência de canyoning. Esta viagem é para mim?

    Sim. Os canyonings que realizamos não requerem experiência prévia. No entanto, precisas sentir-te confortável em meios aquáticos e em ambientes verticais. Durante todo o percurso terás sempre o apoio do Guia de Trekking Nomad e de um Guia local.

  • Como calculamos o tempo das atividades?

    As viagens de multiatividades da Nomad são desenhadas para o viajante que procura desfrutar do meio natural. O tempo de caminhada e canyoning referido no programa é calculado tendo em conta um ritmo tranquilo, incluindo paragem para refeições ou simplesmente para desfrutar da paisagem.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    A localização dos alojamentos foi particularmente tida em conta, seja em locais centrais nas povoações, ou noutros particularmente cénicos e interessantes, mas privilegiando sempre que possível alojamentos de pequena dimensão, de arquitetura tradicional e gestão familiar. 

    No Pico Ruivo, o local mais remoto onde pernoitamos, ficamos alojados num refúgio de montanha, em regime de camaratas mistas. Neste alojamento, existe uma casa de banho partilhada sem possibilidade de duche. Todos os outros alojamentos onde dormimos têm casas de banho privativas, numa tipologia de quartos duplos, com duas camas.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    A alimentação na Madeira é muito semelhante à do continente, com algumas particularidades gastronómicas, que iremos certamente saborear. As horas de jantar são livres, mas habitualmente comemos em grupo em restaurantes escolhidos pela localização e boa relação entre qualidade e preço. 

    Durante os dias de trekking, fazemos piqueniques ao almoço. Estas refeições não são fornecidas, pelo que deves levar contigo a alimentação desde casa. Para o jantar e pequeno-almoço da noite no refúgio de montanha, recomendamos que leves refeições liofilizadas. Tratam-se de refeições nutritivas que podem ser facilmente transportadas e cozinhadas com água quente. 

    É habitual haver disponíveis opções vegetarianas, mas tem atenção que, pontualmente, em alguns restaurantes, a variedade de oferta é limitada, pelo que vegetarianos - mas sobretudo vegans, celíacos ou pessoas com outras restrições alimentares - terão de se precaver e assegurar previamente a sua própria comida.  

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    Para esta viagem, não existe qualquer recomendação quanto a vacinas ou medidas de prevenção de doenças. Antes de viajares, deverás informar-te sobre os requisitos de vacinação e/ou testagem à COVID-19 para este(s) destino(s).

    Caso pretendas realizar uma Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, deverás fazê-la um a dois meses antes da viagem. 
    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Como é o clima durante a viagem?

    Tal como a paisagem, também o clima na Madeira caracteriza-se pela sua diversidade. A amplitude de temperaturas é habitualmente reduzida, devido ao efeito do Atlântico, embora a chuva fraca seja frequente. Na época em que a viagem Nomad se realiza, as temperaturas costumam ser agradáveis e amenas, entre os 21ºC e os 10ºC. Nos pontos mais altos e expostos, o nevoeiro e o vento podem ser mais intensos, o que, aliados à precipitação, cria uma sensação térmica muito inferior à real. Daí a importância de um bom calçado e de vestuário para a chuva realmente impermeáveis.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Esta é uma viagem de multiatividades outdoor, concentrada numa região específica da ilha da Madeira, pelo que não existem deslocações significativas. No entanto, recorremos a uma carrinha privada para realizar pequenos trajetos de acesso ao início ou final das atividades.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    Sendo esta uma viagem que se desenrola sobretudo na natureza, não passamos por muitos ATM, pelo que é importante que leves dinheiro suficiente para os primeiros dias. Estimamos em cerca de 25€ o valor por dia necessário para refeições não incluídas e outras eventuais despesas.

    É conveniente levares um fundo de emergência de cerca de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso.

  • Como é o acesso à eletricidade, internet e rede móvel durante a viagem?

    Em todos os alojamentos desta viagem, existe acesso a eletricidade, mas no refúgio de montanha será mais limitado. Sugerimos que leves uma ficha tripla, se quiseres carregar vários aparelhos ou baterias antes do início do trekking. 

    A rede de móvel é inconstante - em alguns lugares a cobertura é boa, noutros não há rede. Um dos lugares onde o acesso a rede móvel é mais precário é no refúgio do Pico Ruivo. No entanto, existe um telefone disponível.

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Madeira

Atividades

Trekking, Canyoning

Dormida

Refúgio: 1 noite, Hotel: 5 noites

Transportes

Carrinha

Reservas

Min: 4 | Max: 11

Voo não incluído.

Valor indicativo: 150€

Testemunhos

Uma experiência absolutamente incrível. Todo um desafio físico e mental abraçado por toda a beleza inigualável da ilha da Madeira.
Susana V.
Esta viagem permitiu-me conhecer uma Madeira menos explorada, com uma natureza intacta e a beleza das suas montanhas, cascatas, florestas sempre rodeados pelo mar! Literalmente do Pico ao Atlântico!
Marta S.
Intenso, idílico e transformador. Já tinha estado na Madeira, mas pelos vistos nunca tinha estado. Quando no 1º dia alcançamos o Pico Ruivo e nos deslumbramos com todo aquele maciço , pensei "a Nomad reservou o melhor para o 1º dia", os outros já não terão capacidade de impressionar. Foi o contrário! sempre a subir... todos os dias diferentes! Ainda faltava a incrível floresta, com um verde brilhante, cheia de quedas de água e a gloriosa experiência no rio. A descida de canyoning foi o ponto mais alto.
Paulo R.