Do Cabo a Zanzibar
No século XIX, o Império Britânico idealizou uma linha de comboio que atravessaria África de norte a sul. O que resta desta linha liga grandes cidades a pequenas aldeias e atravessa paisagens naturais intocadas.
Recorrendo a troços desta linha de caminho de ferro, utilizada hoje pela população local nas suas deslocações quotidianas, viajamos por uma África profunda, encarando os seus contrastes. São estes os nossos companheiros de carruagem, enquanto atravessamos o interior do continente e nos impressionamos com a grandiosidade de lugares como as cataratas Victoria e o extenso vale do Rift. Completamos a experiência percorrendo de jipe e a pé a savana, em safaris que nos levam bem perto da fauna africana. São vinte dias numa odisseia desde a cosmopolita Cidade do Cabo até ao Índico, à ilha das especiarias, Zanzibar.
Impacto cultural
Partilhará o comboio e muitos momentos desta viagem com famílias e personagens da região, com costumes diferentes daqueles a que está habituado.Esforço físico
Viagem com pouca atividade física para além de pequenas caminhadas e deslocações a pé nas cidades.Nível de conforto
Alojamentos simples, mas asseados. 4 noites em comboio e 1 em autocarro. Deslocações longas em transportes públicos.
09 a 28 jan 2020
Outras datas disponíveis:
Viagem Esgotada
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Percurso
Dia 1Chegada à Cidade do Cabo
À chegada à Cidade do Cabo, o líder Nomad Mateus Brandão vai estar à sua espera no aeroporto para lhe dar as boas vindas ao continente africano. Caso chegue cedo aproveite o tempo livre para descontrair numa das muitas esplanadas da cidade até que o grupo esteja todo reunido para o primeiro jantar.
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 2Cidade do Cabo
A história da África do Sul confunde-se facilmente com a figura de Nelson Mandela. Para dar inicio o nosso périplo pelo país, propomos a visita ao “símbolo do triunfo do espirito humano sobre a adversidade”: a ilha e prisão de Robben Island, onde Madiba — como era carinhosamente tratado — passou grande parte da sua vida encarcerado e na qual, contam os primeiros registos de estada, em 1498, um grupo de marinheiros portugueses ali se abrigou numa gruta. Da parte da tarde percorreremos as ruas da cidade e — se a meteorologia o permitir — ascenderemos aos quase 1100 metros do seu ícone maior: a Table Mountain — assim apelidada pelo navegador português António de Saldanha, que a subiu pela primeira vez em 1503.
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 3Península do Cabo
Hoje sugerimos uma relaxante viagem de comboio à Península do Cabo, mais precisamente à vila de Simon’s Town. Tome lugar à esquerda e saboreie a brisa que entra pela janela quando nos últimos quilómetros o comboio serpentear as montanhas junto ao areal. Simon’s Town foi em tempos a mais importante base naval britânica do hemisfério sul. Mas não é para ver navios que aqui nos encontramos. O Cabo da Boa Esperança fica a poucos quilómetros e a magnifica colónia de pinguins africanos que habitam a praia Boulders são a nossa sugestão. E se o tempo assim o permitir, porque não dar um mergulho na companhia destes empáticos ‘senhores de fraque’?!
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 4Da Cidade do Cabo a Joanesburgo
É dia de deixar a Cidade do Cabo e rumar a Joanesburgo, a cidade do ouro. O comboio parte da estação por volta das 10 da manhã e só chegará a Joanesburgo à hora de almoço do dia seguinte. Não deixe de espreitar a paisagem que se desenrola na sua janela — principalmente os primeiros quilómetros em território de vinhas e montanhas — e aproveite para pôr a leitura em dia ou simplesmente descontrair da actividade dos últimos dias. Viajar no Shosholoza Meyl é uma experiência singular e para a tornar ainda mais única, sugerimos que faça as suas refeições a bordo da carruagem restaurante.
Alimentação: -
Dormida: Cabine de comboio
Dia 5Joanesburgo
Em África diz-se: “os suíços têm os relógios. Nós temos o tempo.” Quer isto dizer que o mais certo será chegarmos a Joanesburgo a meio da tarde. Depois do devido descanso no nosso hotel e com o tempo que nos restar, daremos uma primeira volta por esta que é uma das mais verdes cidades do mundo.
Alimentação: -
Dormida: Guesthouse
Dia 6Joanesburgo
Aproveite bem o pequeno-almoço porque hoje o dia será preenchido. Começaremos com a visita ao Constitution Hill — um antigo presídio que ocupou o lugar de um forte da guerra dos Boers e que entretanto foi parcialmente convertido em Tribunal Constitucional. De seguida, espreitamos o imperdível Museu do Apartheid, em mais uma lição sobre o período mais difícil da história do país. E como não podia deixar de ser, o dia terminará com um passeio (de bicicleta) pelo Soweto — um dos mais, injustamente, infames lugares de Joanesburgo. Com uma população estimada em mais de 3 milhões de pessoas, o Soweto é uma das maiores conurbações do mundo. Pode até parecer voyeurismo considerar a visita a um lugar como este, mas a verdade é que só assim se compreende plenamente a realidade da cidade e do país. Aliás, como os próprios fazem questão de referir: “se o Soweto espirra, a África do Sul constipa.” E para além disso, o que foi outrora um gueto, é hoje um complexo mosaico social, onde se incluem alguns dos movimentos artísticos mais emergentes da cidade.
Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 7De Joanesburgo a Bulawayo (Zimbabué)
Apesar da operacionalidade da via férrea entre Joanesburgo e Bulawayo, todo o serviço de passageiros se encontra suspenso entre as duas cidades, forçando-nos ao autocarro, sem alternativa que não seja fazer a viagem de noite. Deixaremos Johanesburgo ao inicio da tarde para chegar a Bulawayo na manhã seguinte, bastante cedo. Mas não se deixe impressionar pelas 16 horas da viagem. Aproveite as primeiras horas para contemplar a paisagem e procure descansar quando entrar em modo verdadeiramente noturno. Estamos em África. Seja paciente. Entre no espírito e no ritmo do continente. O autocarro faz paragens para que possa esticar as pernas e descontrair um pouco. Na verdade, a fronteira entre a África do Sul e o Zimbábue é o primeiro vislumbre de um certo imaginário de África. Esta fronteira, a meio da noite, é um verdadeiro acontecimento.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Autocarro noturno
Dia 8Parque Nacional Rhodes Matopos
Chegaremos a Bulawayo manhã bem cedo, a hora mais ou menos incerta, mas a tempo de um retemperador pequeno-almoço. Prepare-se para a experiência de uma vida! Se trouxe o caqui e o chapéu à Henry Stanley, hoje é dia de o utilizar. De jipe e a pé — na companhia de quem os trata como família —, iremos em busca do rinoceronte branco, um dos mais ameaçados mamíferos do planeta. Terá oportunidade de se aproximar tanto deles que é difícil de imaginar. Mas não se assuste com estes pesos-pesados, eles são na verdade animais extremamente amistosos, como irá facilmente perceber. Além disso, o Parque Nacional Rhodes Matopos é berço da maior e mais variada densidade de aves do mundo! Cecil Rhodes — um dos maiores entusiastas do megalómano projeto britânico de construção de uma linha de caminho de ferro que atravessasse todo o continente africano — ficou tão impressionado com estas paisagens que fez questão de ser sepultado aqui. Mais do que um safari, a experiência de hoje é uma verdadeira aula de campo. Para além dos rinocerontes, falaremos sobre o tempo em que os bosquímanos habitavam as grutas da região; sobre o primeiro acampamento escutista, aqui organizado por Baden Powell; ou sobre como utilizar as plantas para coisas tão simples como sabonete; não regressando, sem visitar uma das aldeias do parque e o seu carismático ancião, caçador de leopardos.
Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 9Bulawayo
O dia de ontem será porventura o mais desgastante de toda a viagem, pelo que lhe propomos que retempere forças pela manhã. Apesar de se tratar da segunda maior cidade do Zimbábue, Bulawayo é de uma tranquilidade fascinante. Lugar de gente simpática e afável; de mercados coloridos; de arquitectura colonial e de toda a genuinidade de uma cidade africana. É a estas ruas que dedicaremos a nossa tarde, partindo pelas 19 horas, nas históricas carruagens britânicas da década de cinquenta (ainda com insígnias dos caminhos-de-ferro da antiga Rodésia), até às majestosas Cataratas Vitoria, onde chegaremos pela manhã.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Cabine de comboio
Dia 10Cataratas Victoria (Zâmbia)
As Cataratas Vitoria são sem dúvida um dos mais impressionantes postais de África. Dr. Livingstone terá mesmo dito serem a visão mais extraordinária que alguma vez teve do continente africano. Ainda do lado do Zimbábue, vista o impermeável porque aqui vai-se molhar (o que até irá saber bem com o calor que certamente se fará sentir)! Do Zimbábue para a Zâmbia a fronteira cruza-se a pé, atravessando a incrível ponte rodo-ferroviária sobre o rio Zambeze; peça fundamental do plano de Cecil Rhodes para ligar a Cidade do Cabo ao Cairo.
Alimentação: -
Dormida: Guesthouse
Dia 11Livingstone
Em Livingstone, sobram actividades por onde escolher e hoje é dia para desfrutar delas. Vá pescar junto às cataratas; nade numa das suas piscinas naturais ou sobrevoe-as de microleve ou helicóptero; assista ao pôr-do-sol num cruzeiro pelo rio ou desça-o de rafting; faça bungee jumping ou rappel; enfim... o que não falta é por onde escolher. No entanto, se preferir ficar pela cidade, não deixe de espreitar o mercado de Maramba, o Museu da Cidade ou o Museu Ferroviário, e os vendedores de artesanato entre um ou outro café.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse
Dia 12Lusaka
Por estes lados diz-se que todos os caminhos vão dar a Lusaka. Tem a confusão e o aspecto de uma típica capital africana, mas abstraia-se deste primeiro impacto. Apesar de não ser cidade de grandes superlativos, a capital da Zâmbia não deixa de surpreender com a sua arquitectura soviética, os seus movimentados mercados e o ambiente genuinamente africano da cidade.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dias 13 e 14Mukuba Express
Prepare-se para uma longa viagem entre estrada e carris. O caminho até à Reserva Selous é feito em três etapas: nestes dois dias começamos por deixar Lusaka com destino a Kapiri Mposhi, num percurso de cerca de três horas de autocarro, que nos levará até ao ponto de partida do último comboio da nossa aventura, que terá uma duração de aproximadamente 40 horas. Mas não se deixe impressionar negativamente pela duração da jornada; esta é uma viagem fantástica pelo vale do Rift, por entre aldeias perdidas de palhotas e paisagens incríveis. Das janelas do comboio terá oportunidade de comprar fruta, chamuças e bebidas frescas aos muitos vendedores que surgem a cada paragem numa estação. Se preferir, esta é também uma boa oportunidade para pôr a leitura em dia, mas não deixe de visitar a carruagem restaurante e o bar para o convívio com os outros passageiros. Passamos duas noites a bordo, em compartimentos de 4 camas. Por fim, um pequeno percurso de jipe irá deixar-nos no nosso lodge.
Alimentação: Pequeno-almoço (dia 13)
Dormida: Cabine de comboio
Dia 15Mukuba Express e Kisaki
O horário oficial diz que deveríamos chegar à estação de Kisaki por volta das 8 da manhã, mas o melhor mesmo é contar que tal não aconteça antes das 4 da tarde... Não desespere! O atraso tem a vantagem de permitir contemplar um dos troços mais bonitos da viagem com luz do dia, especialmente entre Makambako e Ifakara, onde as montanhas do Parque Nacional Udzungwa fazem a sua aparição. À espera, à nossa chegada a Kisaki, estarão os jipes para nos conduzir ao lodge onde hoje iremos repousar e pernoitar, desta vez com o som da selva por companhia.
Alimentação: Jantar
Dormida: Lodge
Dia 16Reserva de Selous Game
Hoje passaremos todo o dia em safari, saindo às primeiras horas do dia e logo após o pequeno-almoço. Selous é a segunda maior Reserva de África e considerado Património Mundial da UNESCO pela sua diversidade de vida selvagem e habitats intocáveis. Não será portanto difícil encontrar leões, búfalos, girafas, gnus, zebras, empalas, elefantes, hipopótamos e um sem-número de diferentes espécies de aves que habitam a reserva de forma completamente livre (a reserva não possui qualquer tipo de vedação ou limite fisico e comunica inclusive com outros parques). Com tamanha dimensão, pode esperar igualmente diferentes tipos de paisagem, que vão desde a selva densa à savana, passando por inúmeros e vastos lagos alimentados pelas águas do rio Rufiji. Depois do pôr-do-sol, seremos encaminhados para o local de acampamento, onde não tardará a ser servido o jantar, junto à fogueira, e com os hipopótamos do vizinho lago como banda sonora.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento
Dia 17Da Reserva Selous Game a Zanzibar
Deixaremos a Reserva Selous, de jipe, logo após o pequeno-almoço e com destino a Dar es Salaam, de onde cruzaremos de ferry para Zanzibar. Serão ainda cerca de 7 horas de estrada até avistarmos finalmente as águas quentes do Índico. A nossa viagem está quase no fim. Foram mais de 5000 quilómetros até aqui e não poderia haver melhor sitio do que este para terminar. É altura de descontrair. Depois de instalado, entre no ritmo próprio e vagaroso da ilha: ‘polé-polé’ (devagarinho, devagarinho!), como por aqui se diz.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 18Stone Town
Com mais de 1000 edifícios de valor arquitectónico construídos em pedra de coral e mais de 200 portas trabalhadas, lojas, ateliers e escolas, num labirinto de ruas estreitas e intrincadas — como se estivéssemos numa medina árabe — Stone Town é desde o ano 2000 considerada Património Mundial da Humanidade. Hoje deixámo-nos perder nos seus becos, procuramos mesquitas, templos hindus, igrejas e edifícios coloniais; saboreamos café nos seus recantos e exploramos o mercado repleto de frutos tropicais e peixe de tamanho como nunca viu. Deixe- se embalar pelo aroma a especiarias, pelo chamamento do muezzin para a oração e pela miscelânea de culturas que há séculos povoam esta ilha: persas, indianos, portugueses, árabes e ingleses, todos deixaram aqui o seu cunho. Ao final do dia, jantaremos numa das muitas bancas de rua dos Jardins Forodhani, com vista para o Índico e onde as crianças se lançam em mergulhos acrobáticos para o mar.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 19Unguja Ukuu e Ilha Nianembe
Zanzibar é sinónimo de praias paradisíacas, águas quentes e areia branca. E como não podia deixar de ser — e em jeito de despedida —, hoje rumamos ligeiramente a sul até à piscatória vila de Unguja Ukuu (de que se diz ter sido o primeiro povoado da ilha e que com ela partilha o nome) para num dhow — os tradicionais barcos de Zanzibar —, velejando ao sabor do vento, irmos em busca do nosso pedaço de paraíso. Uma vez na praia, mergulhamos nas águas azul turquesa, exploramos corais, grutas e almoçamos descontraidamente nas areias desta praia que só o é, enquanto a subida da maré não a reclama. Regressaremos a Stone Town ainda a tempo de uma cerveja ou de fumar um nargille numa esplanada sobre o mar. Ao jantar, já em jeito de despedida, celebramos esta odisseia que nos levou a atravessar uma grande parte do continente africano.
Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Hotel
Dia 20Stone Town e Voo de Regresso
Hoje já não temos planos para o dia. É tempo de deixar o continente. De acordo com o horário do seu voo, o Mateus vai levá-lo ao aeroporto para o seu regresso.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -
Inclui:
Alojamento durante todo o programaTransportes locais em comboio, autocarro, carrinha, jipes, ferry e dhow (barco)
Acompanhamento de líder Nomad durante toda a viagem
12 Pequenos-almoços, 4 almoços e 2 jantares
Entradas nos Parques Nacionais visitados (Cape Point, Table Mountain, Cataratas Victoria e ilha Niamembe)
Safari no PN Rhodes Matopos (Zimbabué)
Safari na Reserva Selous Game (Tanzânia)
Visita guiada ao Soweto
Entradas nos Museus: Robben Island, Apartheid e Constitution Hill
Transferes de aeroporto (dentro das datas do programa)
Exclui:
Voos internacionaisAlimentação não especificada (cerca de 20€/dia)
Actividades extra
Entradas em museus e monumentos não especificados
Extras pessoais como bebidas, telefone, etc.
Vistos
Seguro pessoal
Perguntas Frequentes
Para fazer esta viagem preciso de visto?
Para esta viagem não precisas de obter nenhum dos vistos com antecedência. Os cidadãos portugueses encontram-se isentos de visto para a África do Sul e em todos os outros países por onde a nossa viagem decorre, os vistos podem ser obtidos à entrada. O visto do Zimbábue tem um custo de 30 dólares, e o da Zâmbia e da Tanzânia de 50 dólares cada.
Como são os alojamentos durante esta viagem?
Nas noites passadas em comboio, o grupo ficará dividido em compartimentos de quatro camas. Na África do Sul, o Shosholoza Meyl, onde dormimos uma noite, é um comboio confortável, limpo e seguro. Podes contar com compartimentos com um pequeno lavatório no interior e tomadas na carruagem-restaurante. Cada carruagem dispõe de duas instalações sanitárias e um chuveiro. No comboio que nos leva de Bulawayo às Cataratas Vitoria (uma noite) e no TAZARA, que vai de Kapiri Mposhi a Ifakara (duas noites), a tipologia das carruagens é semelhante, mas consideravelmente mais básica e sem chuveiro. A grande vantagem é poderes viajar de janela aberta. Lembra-te de que se tratam de composições antigas da década de 50 e 60 respetivamente, com pouca manutenção. No entanto, respiram nostalgia e romantismo, e personificam toda a história que os atravessa. É aconselhável que tragas um lençol-cama ou saco-cama. Nas cidades onde dormimos em hotel, os quartos serão de duas ou três pessoas, com casa de banho privativa. Temos ainda uma noite em lodge que, pela sua localização, nos oferece uma experiência mais compensadora que um hotel. Neste caso, poderás ter de partilhar as casas de banho. Na noite em acampamento na Reserva Selous Game, as tendas e os colchões são fornecidos. As tendas têm o espaço suficiente para albergar duas pessoas e respetiva bagagem, mas não conseguirás estar de pé na tenda.
Podem reservar-me os voos internacionais?
A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir.
Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.
Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.
Se quiser chegar à Cidade do Cabo uns dias mais cedo, posso reservar convosco o alojamento? E se quiser ficar mais dias em Stone Town no fim da viagem?
Se quiseres chegar à Cidade do Cabo um ou mais dias antes da data de início da viagem, podemos reservar-te noites extra no mesmo alojamento que usamos na viagem. No entanto, isso estará sujeito à disponibilidade do alojamento, pelo que sugerimos que nos faças o pedido assim que saibas as datas da tua viagem. A nossa equipa de atendimento pode prestar-te a informação de preço e disponibilidade. Da mesma forma, podemos reservar-te noites extra no mesmo alojamento que usamos em Stone Town, no final da viagem.
O grupo viaja em conjunto desde Portugal?
Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.
Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?
A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao líder Nomad. À chegada, o líder vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.
Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?
Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.
Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?
Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.
Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?
A Tanzânia pode obrigar à apresentação do Certificado Internacional de Vacinas, onde deve constar a vacina contra a febre amarela. Por favor, informa-te junto da Consulta do Viajante. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina como meio preferencial para o teu aconselhamento médico. O Dr. Diogo Medina, responsável por este projeto, é um viajante que entende a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Para usufruires de uma redução de 20% no valor da consulta, deverás usar o código “consultanomad” aquando da marcação. A consulta deverá ser feita a cerca de um mês da data de partida para a viagem.
Resumo de viagem
Destinos
África do Sul, Zimbabué, Zâmbia, Tanzânia
Atividades
Descoberta cultural, Safari, Navegação
Dormida
Hotel - 7 noites, Cabine de comboio - 4 noites, Guesthouse - 6 noites, Lodge -1 noite, Acampamento -1 noite
Transportes
Comboio, Autocarro, Carrinha, Jipe, Ferryboat, Dhow (barco)
Reservas
Min: 5 | Max: 12
Voo não incluído
Valor indicativo: 950€