Viagem Esgotada

Do Cabo a Zanzibar

Com Mateus Brandão 06 a 25 jun 2024

No século XIX, o Império Britânico idealizou uma linha de comboio que atravessaria África de norte a sul. Viajamos no que resta dessa linha, de grandes cidades a pequenas aldeias, atravessando paisagens naturais intocadas.

Recorrendo a troços desta linha de caminho-de-ferro, utilizada hoje pela população local nas suas deslocações quotidianas, viajamos por quatro países africanos, encarando os seus contrastes. Atravessamos o interior de uma África profunda, que nos impressiona com a grandiosidade de lugares como as Cataratas Vitória e o extenso vale do Rift. Percorremos de jipe e a pé a savana, em safaris que nos levam bem perto da fauna africana. São 20 dias numa odisseia desde a cosmopolita Cidade do Cabo até ao Índico, a Zanzibar, ilha das especiarias.

  • Impacto cultural
    Partilhas as viagens de comboio, e muitos outros momentos desta viagem, com comunidades e famílias da região, com costumes muito diferentes aos que estás habituado.
  • Esforço físico
    Viagem com pouca atividade física para além de pequenas caminhadas e deslocações a pé nas cidades.
  • Nível de conforto
    Alojamentos simples, mas com as condições de higiene mínimas asseguradas. Dormimos duas noites em comboio e duas noites em autocarro. Longas deslocações em transportes públicos.

06 a 25 jun 2024

2860 €20 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 950€

Viagem Esgotada

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Percurso

Dia 1Chegada à Cidade do Cabo

À chegada à Cidade do Cabo, o líder Nomad Mateus Brandão vai estar à tua espera no aeroporto para te dar as boas-vindas ao continente africano. Caso chegues cedo, aproveita o tempo livre para descontrair numa das muitas esplanadas da cidade, até que o grupo esteja todo reunido para o primeiro jantar.



Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 2Cidade do Cabo

A história da África do Sul confunde-se facilmente com a figura de Nelson Mandela. O início do nosso périplo pelo país é marcado pela visita ao “símbolo do triunfo do espírito humano sobre a adversidade”: a ilha e prisão de Robben Island, onde Madiba, como era carinhosamente tratado, passou grande parte da sua vida encarcerado e na qual, contam os primeiros registos de estada, em 1498, um grupo de marinheiros portugueses ali se abrigou numa gruta. 

Já durante a tarde, percorreremos as ruas da cidade e, se a meteorologia o permitir, ascendemos aos quase 1100 metros do seu ícone maior: a Table Mountain, assim apelidada pelo navegador português António de Saldanha, que a subiu pela primeira vez em 1503.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 3Península do Cabo

Hoje o nosso destino é a Península do Cabo, mais precisamente a vila de Simon’s Town e o Cabo da Boa Esperança. Simon’s Town foi em tempos a mais importante base naval britânica do hemisfério sul, mas não é para ver navios que lá vamos. O Cabo da Boa Esperança fica a poucos quilómetros e é na magnífica colónia de pinguins africanos que habita a praia Boulders que estamos interessados. Esta praia insere-se no Parque Nacional Table Mountain e, se tivermos sorte com o tempo, podemos dar um mergulho na companhia destes simpáticos ‘senhores de fraque’.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dias 4 e 5Da Cidade do Cabo a Joanesburgo

É dia de deixar a Cidade do Cabo e rumar a Joanesburgo, a cidade do ouro. Na ausência de comboio, a nossa partida acontecerá apenas da parte da tarde, pelo que te deixamos a manhã livre para desfrutares um pouco mais da Cidade do Cabo. Uma visita ao Museu Zeitz de Arte Contemporânea Africana é uma excelente opção para ocupares esse tempo. Ao final da tarde, espera-nos a mais longa viagem de autocarro, serão cerca de 20 horas. Depois de nos instalarmos aproveita o resto da tarde para pôr a leitura em dia ou simplesmente para descansar depois das atividades dos últimos dias. 

Alimentação: -
Dormida: Comboio e Guesthouse

Dia 6Joanesburgo

Revigorados pela noite de descanso e por um bom pequeno-almoço, lançamo-nos à aventura num passeio de bicicleta pelo Soweto, um dos mais injustamente infames lugares de Joanesburgo. Com uma população estimada em mais de 3 milhões de pessoas, o Soweto é uma das maiores conurbações do mundo. Pode até parecer voyeurismo considerar a visita a um lugar como este, mas a verdade é que só assim se compreende plenamente a realidade da cidade e do país. Aliás, como os próprios fazem questão de referir “se o Soweto espirra, a África do Sul constipa”. E, para além disso, o que foi outrora um gueto, é hoje um complexo mosaico social, onde se incluem alguns dos movimentos artísticos mais emergentes da cidade.

Pela tarde, volvidos ao centro da cidade, visitamos o Constitution Hill, um antigo presídio que ocupou o lugar de um forte da guerra dos Boers, entretanto parcialmente convertido em Tribunal Constitucional.


Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 7De Joanesburgo a Bulawayo

Antes de deixar a Joanesburgo dedicamo-nos ao imperdível Museu do Apartheid, em mais uma lição sobre o período mais difícil da história do país.

Ao início da tarde, é tempo de embarcar na segunda longa viagem de autocarro, serão cerca de 16 horas, portanto chegamos a Bulawayo bem cedo na manhã seguinte. Não deixes que o tempo te desanime, aproveita os primeiros momentos para contemplar a paisagem e procura descansar quando entrares em modo verdadeiramente noturno. 

Por aqui diz-se que “os suíços têm os relógios, mas é África quem detém o tempo.” Por isso, sê paciente e adota o espírito e o ritmo do continente. O autocarro vai fazendo paragens, para que possas esticar as pernas e descontrair um pouco. A fronteira entre a África do Sul e o Zimbábue é o primeiro momento onde sentes o real pulsar de África. Esta fronteira, a meio da noite, é um verdadeiro acontecimento.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Autocarro

Dia 8Bulawayo

Chegaremos a Bulawayo de manhã bem cedo, a hora mais ou menos incerta, mas a tempo de um retemperador pequeno-almoço. Na medida do possível face à disponibilidade de quartos pela manhã, descansamos da longa viagem para melhor desfrutar da tarde pela cidade. Apesar de se tratar da segunda maior cidade do Zimbábue, Bulawayo é de uma tranquilidade fascinante. Lugar de gente simpática e afável, de mercados coloridos, de arquitetura colonial e de toda a genuinidade de uma cidade africana.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 9Rhodes Matopos National Park

Prepare-se para a experiência de uma vida! Se trouxe o caqui e o chapéu à Henry Stanley, hoje é dia de o utilizar. De jipe e a pé — na companhia de quem os trata como família —, iremos em busca do rinoceronte branco, um dos mais ameaçados mamíferos do planeta. Terá oportunidade de se aproximar tanto deles que é difícil de imaginar. Mas não se assuste com estes pesos-pesados, eles são na verdade animais extremamente amistosos, como irá facilmente perceber. 

O Parque Nacional Rhodes Matopos é berço da maior e mais variada densidade de aves do mundo! Cecil Rhodes — um dos maiores entusiastas do megalómano projeto britânico de construção de uma linha de caminho de ferro que atravessasse todo o continente africano — ficou tão impressionado com estas paisagens que fez questão de ser sepultado aqui. Mais do que um safari, a experiência de hoje é uma verdadeira aula de campo. Para além dos rinocerontes, falamos sobre o tempo em que os bosquímanos habitavam as grutas da região, sobre o primeiro acampamento escutista, aqui organizado por Baden Powell, e sobre como utilizar as plantas para coisas tão simples como sabonete. Não regressamos sem visitar uma das aldeias do parque e o seu carismático ancião, um caçador de leopardos.

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 10De Bulawayo às Cataratas Vitória

Hoje despedimo-nos do Zimbabué. Prepara-te para uma viagem de autocarro de cerca de seis horas, veste o impermeável, porque aqui vais-te molhar (o que até irá saber bem com o calor que certamente se fará sentir)! Uma cortina de água ‘fumegante’ precipitando-se a cerca de 100 metros de altura num espectáculo majestoso. Do Zimbábue para a Zâmbia a fronteira cruza-se a pé, atravessando a incrível ponte rodo-ferroviária sobre o rio Zambeze; peça fundamental do plano de Cecil Rhodes para ligar a Cidade do Cabo ao Cairo.

Chegamos ao final do dia a Livingstone, onde teremos o nosso merecido repouso.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 11Cataratas Vitória

As Cataratas Vitória são sem dúvida um dos mais impressionantes postais de África. Dr. Livingstone terá mesmo dito serem a visão mais extraordinária que alguma vez teve do continente africano. Dedicamos esta manhã a explorar as majestosas cataratas, por entre uma floresta densa e guiados pelo som ensurdecedor das quedas de águas. 

A tarde será livre. Em Livingstone, não faltam atividades por onde escolher. Podes pescar junto às cataratas, nadar numa das piscinas naturais ou sobrevoa-las de microleve ou helicóptero. Assiste ao pôr do sol num cruzeiro pelo rio ou desce-o de rafting. Faz bungee jumping ou rappel. Há muito por onde escolher, conforme o teu espírito mais ou menos aventureiro! 

Se preferires ficar pela cidade, as opções não são menores. Não percas o Museu da Cidade e o Museu Ferroviário, e não deixes de espreitar o mercado de Maramba, uma vila que é a montra das artes e artesanato locais, desde ferreiros a escultores de máscaras de madeira. 


Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 12Lusaka

Por estes lados, diz-se que todos os caminhos vão dar a Lusaka. Tem a confusão e o aspeto de uma típica capital africana, mas abstrai-te deste primeiro impacto. Apesar de não ser cidade de grandes superlativos, a capital da Zâmbia não deixa de surpreender com a sua arquitetura soviética, os seus movimentados mercados e o ambiente genuinamente africano da cidade.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dias 13 e 14Mukuba Express

Prepara-te para mais  uma longa viagem entre estrada e carris. O caminho até à Reserva Selous é feito em três etapas. Começamos por deixar Lusaka com destino a Kapiri Mposhi, num percurso de cerca de cinco horas em carrinha, que nos leva até ao ponto de partida do último comboio da nossa aventura, para uma viagem de aproximadamente 50 horas. Mais uma vez, não te deixes impressionar negativamente pela duração da jornada - é uma viagem fantástica pelo vale do Rift, por entre aldeias perdidas de palhotas e paisagens incríveis. Das janelas do comboio, tens oportunidade de comprar fruta, chamuças e bebidas frescas aos muitos vendedores ambulantes que surgem nas paragens das estações. Esta é também uma boa altura para descansares e leres, mas não deixes de visitar a carruagem restaurante e o bar, para conviveres com os outros passageiros. Passamos duas noites a bordo, em compartimentos de quatro camas. 

Alimentação: Pequeno-almoço (dia 13)
Dormida: Comboio

Dia 15Mukuba Express e Kisaki

O horário oficial diz que deveríamos chegar à estação de Kisaki por volta das 8h00 da manhã, mas o melhor mesmo é contar que tal não aconteça antes das 16h00... Não desesperes! O atraso tem a vantagem de te permitir contemplar um dos troços mais bonitos da viagem com luz do dia, especialmente entre Makambako e Ifakara, onde as montanhas do Parque Nacional Udzungwa fazem a sua aparição. À nossa chegada a Kisaki, esperam-nos os jipes que nos conduzem ao lodge, onde repousamos depois desta grande travessia, com o som da selva por companhia.

Alimentação: Jantar
Dormida: Lodge

Dia 16Reserva de Selous Game

Hoje passamos todo o dia em safari, saindo às primeiras horas do dia, logo após o pequeno-almoço. Selous é a segunda maior Reserva de África e considerada Património Mundial da UNESCO pela sua diversidade de vida selvagem e habitats intocáveis. Por isso, não é difícil encontrar leões, búfalos, girafas, gnus, zebras, empalas, elefantes, hipopótamos e um sem-número de diferentes espécies de aves que habitam a reserva de forma completamente livre - a reserva não possui qualquer tipo de vedação ou limite físico e até comunica com outros parques. Com tamanha dimensão, podes esperar igualmente diferentes tipos de paisagem, que vão desde a selva densa à savana, passando por inúmeros e vastos lagos alimentados pelas águas do rio Rufiji. 
Depois do pôr do sol, somos encaminhados para o local de acampamento, onde jantamos junto à fogueira, com os hipopótamos do lago vizinho como banda sonora.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento

Dia 17Da Reserva Selous Game a Zanzibar

Deixamos a Reserva Selous de jipe logo após o pequeno-almoço, com destino a Dar es Salaam, de onde cruzamos de ferry para Zanzibar. Ainda são cerca de sete horas de estrada até finalmente avistarmos as águas quentes do Índico. A nossa viagem está quase no fim. Foram mais de 5000 quilómetros até aqui e não poderia haver melhor sítio do que este para terminar. 

É altura de descontrair. Depois de te instalares, entra no ritmo próprio e vagaroso da ilha: polé-polé! (devagarinho, devagarinho!), como por aqui se diz.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 18Stone Town

Com mais de 1000 edifícios de valor arquitetónico construídos em pedra de coral e mais de 200 portas trabalhadas, lojas, ateliers e escolas, num labirinto de ruas estreitas e intrincadas, como se estivéssemos numa medina árabe, Stone Town é considerada Património Mundial da Humanidade desde 2000. Hoje deixámo-nos perder nos seus becos, procuramos mesquitas, templos hindus, igrejas e edifícios coloniais. Saboreamos café nos seus recantos e exploramos o mercado repleto de frutos tropicais e peixe, com um delicioso aroma a especiarias no ar. Deixa-te embalar ao som do chamamento do muezzin para a oração, numa miscelânea de culturas que há séculos povoam esta ilha: persas, indianos, portugueses, árabes e ingleses, todos deixaram aqui o seu cunho. Ao final do dia, jantamos numa das muitas bancas de rua dos Jardins Forodhani, com vista para o Índico e onde as crianças se lançam em mergulhos acrobáticos para o mar.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 19Unguja Ukuu e Ilha Nianembe

Zanzibar é sinónimo de praias paradisíacas, águas quentes e areia branca. E como não podia deixar de ser, hoje rumamos ligeiramente a sul até à vila piscatória de Unguja Ukuu. Diz-se ter sido o primeiro povoado da ilha e que com ela partilha o nome. Num dhow, os tradicionais barcos de Zanzibar, velejamos ao sabor do vento em busca do nosso pedaço de paraíso. Uma vez na praia, mergulhamos nas águas azul-turquesa, exploramos corais e grutas. Almoçamos descontraidamente nas areias desta praia - que só o é enquanto a subida da maré não a reclama. 
Regressamos a Stone Town ainda a tempo de uma cerveja ou de fumar um narguile numa esplanada sobre o mar. Ao jantar, em jeito de despedida, celebramos esta odisseia que nos levou a atravessar uma grande parte do continente africano.

Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Hotel

Dia 20Stone Town e Voo de Regresso

É dia de voltar a casa e de te despedires de África. De acordo com o horário do teu voo, o Mateus vai levar-te ao aeroporto para o teu regresso, depois de quatro países cruzados numa grande aventura.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
12 pequenos-almoços, 4 almoços e 2 jantares

Entradas nos Parques Nacionais
Safari no PN Rhodes Matopos (Zimbabué)

Safari na Reserva Selous Game (Tanzânia)

Atividades e visitas descritas no programa

Exclui:

Voos internacionais

Vistos
Alimentação não especificada (cerca de 400€)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Sim. Para viajantes com passaporte português, o visto para o Zimbábue, a Zâmbia e a Tanzânia podem ser obtidos à chegada, na fronteira terrestre. Para tal, basta apresentares o teu passaporte, com validade de pelo menos seis meses após a data de fim da viagem. O visto de turismo do Zimbábue tem um custo de 30 dólares (USD), o da Zâmbia e da Tanzânia 50 dólares (USD) cada. 

    Para viajantes com passaporte português, não é necessário visto para a África do Sul. Apenas tens de levar o teu passaporte com uma validade mínima de seis meses após a data de fim da viagem.

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, a nossa equipa de atendimento disponibiliza as informações dos alojamentos, do início e/ou fim da viagem, para que possas realizar as tuas reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que realizes a reserva.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem. 

    Duas noites serão passadas em comboio. A viagem acontece entre Kapiri Mposhi (a norte de Lusaka) e o parque Selous (cerca de 50 horas). Nesse trajeto, o grupo divide-se em compartimentos de quatro camas. O comboio é relativamente novo (foi introduzido em 2015): limpo, com oportunidade de duche, carruagens restaurante, bar e lounge. Em todos os casos, é aconselhável trazer um lençol-saco ou saco-cama. 

    A viagem de comboio acontece entre Kapiri Mposhi (a norte de Lusaka) e o parque Selous (cerca de 50 horas). Já no TAZARA (Kapiri Mposhi — Ifakara), conta com um comboio relativamente novo (foi introduzido em 2015), limpo, com oportunidade de duche, carruagens restaurante, bar e lounge. Em todos os casos, é aconselhável trazer um lençol-saco ou saco-cama. 

    Há duas noites passadas em autocarro público, com mais de 15 horas de viagem - da Cidado do Cabo a Joanesburgo e Joanesburgo a Bulawayo. Os autocarros não são muito confortáveis no entanto haverá algumas paragens para compensar o cansaço. Na segunda viagem não há casa de banho no interior do autocarro. 

    No Parque Nacional Mikumi, passamos uma noite em lodge, que pela sua localização oferece uma experiência mais compensadora que um hotel. Neste caso, podes no entanto ter de partilhar o quarto com um máximo de mais duas pessoas. Temos ainda oportunidade de passar uma noite em acampamento, em tendas relativamente novas e espaçosas o suficiente para albergar duas pessoas - a derradeira experiência de dormir em África sob as estrelas e ao som dos rugidos de leões e hipopótamos. 

    Em Lusaka, o hotel onde nos instalamos é centenário, e por isso o hotel mais rudimentar da viagem. No entanto, e face à escassez de oferta no centro da cidade, está bem localizado e reflete a atmosfera da cidade que o envolve. 

    Apesar de algumas contingências, os alojamentos, embora simples, fazem parte da vivência do espírito da viagem, resultando em experiências mais ricas do que as que teríamos, caso optássemos por hotéis mais convencionais.  

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    Nesta viagem, vais poder provar iguarias típicas africanas, características de diferentes regiões.

    Antes do final do regime do Apartheid, a população negra alimentava-se essencialmente de uma espécie de farinha de milho (pap); os Afrikaans de tiras de carne de caça salgada seca (biltong); e os indianos e malaios dos seus caris. Felizmente, e tal como a própria identidade do país, a gastronomia sul-africana é hoje a fusão de todas estas influências, sendo o poijie o seu exemplo máximo - um guisado de carne ou legumes confecionado em típicas panelas de ferro de três pés, acompanhado de salada, arroz ou pap - e descrito como sendo: “um pouco de magia negra, um traço da cordialidade holandesa, uma pitada de tempero indiano e um pouquinho de mistério malaio”. De origem Afrikaans, podes ainda provar a carne com especiarias e vinagre em formato salsicha (boerewors) ou seca (droewors). Na Cidade do Cabo, tens de experimentar o bobotie, prato de carne picada com caril, coberta com farinha de custarda de ovo sobre uma cama de arroz com chutney, e servido num prato de ferro. Quanto ao que beber, não deixes de provar os vinhos do Cabo, particularmente os brancos secos ou os tintos pinotage. 

    No Zimbábue, a diversidade não é muita, sendo mais abundante a boa carne de vaca. O típico pap aqui é chamado de sadza, e é servido como acompanhamento de vários pratos. Na Zâmbia, tem o nome de nshima, geralmente acompanhado de feijão ou vegetais. 

    Na Tanzânia, encontramos a mesma papa de farinha de milho e água sob o nome de ugali, sendo que pode vir misturada com lentilhas e/ou feijão. O arroz é outros dos ingredientes bastante presentes na gastronomia tanzaniana. Encontras diferentes confeções, mas quase todas de inspiração indiana ou árabe, como o biryani ou o pilau. Em Zanzibar, a diversidade de peixe e moluscos é estonteante. Polvo, lulas, camarões, lagosta, barracuda, tubarão e outros tantos - o difícil é mesmo escolher. Quando não grelhados ou fritos (que também encontras na versão indiana de masala), são muitas vezes cozinhados com leite de coco. No mercado de rua de Stone Town. encontras ainda a Zanzibar pizza, que é mais uma espécie de pequena tortilha, mas bastante saborosa. Não deixes ainda de provar o café com especiarias. 

    Quando viajarmos de comboio, e de forma a ter uma experiência ainda mais completa, sugerimos que faças algumas das refeições na carruagem restaurante. O Shosholoza apresenta um menu variado e a um preço simpático, com opções de carne, peixe ou vegetariana. Quanto ao TAZARA, a carruagem restaurante é um lugar agradável para socializar com outros viajantes ou simplesmente para descontrair enquanto bebez uma cerveja. A comida é simples, mas saborosa — arroz ou nshima com frango, bife ou peixe, uma pequena dose de legumes e uma pequeníssima fatia de melancia. Também servem pequeno-almoço: ovos mexidos com salsichas, duas torradas e chá com leite. O valor de cada refeição neste comboio situa-se entre os 2€ e os 3,5€. No TAZARA, a cada paragem numa estação, encontras inúmeros vendedores de fruta, chamuças e outros snacks fritos, bolachas e bebidas variadas.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    Recomendamos que leves no total para a viagem cerca de 600 euros. Leva contigo cerca de 250 dólares e 350€ em dinheiro para trocar ao longo da viagem. Quando trocares os dólares tem atenção que as notas deverão ser recentes, isto é, impressas a partir de 2017, notas mais antigas não são aceites em todos os países da nossa viagem. 

    Na tua chegada à Cidade do Cabo, junto ao nosso alojamento, recomendamos trocar cerca de 200€ para as tuas despesas em África do Sul. Mais adiante poderás encontrar outros locais para trocar dinheiro por kwachas e xilins. Os dólares serão importantes para pagar vistos, algumas atividades extra e para todas as despesas no Zimbábue, uma vez que aqui o dólar é a moeda corrente. Na Zâmbia e na Tanzânia, o melhor é levantares dinheiro em ATMs.

    Os cartões de crédito podem não ter uma aceitação generalizada ao longo da viagem. Em alguns lugares, vai ser fácil fazer pagamentos com cartão e levantar dinheiro em ATMs, e noutros tens de contar apenas com o dinheiro que levas.

    As entradas em museus e monumentos e as atividades facultativas não se encontram incluídas no valor da viagem. Conta com cerca de 30€ para este efeito. A maioria das refeições também não está incluída e deves reservar cerca de 400€ para o total das refeições não incluídas. Em alguns pontos da viagem, vais ter oportunidade de realizar atividades opcionais, como rafting, percursos de canoa, voos de helicóptero e outras. Os preços são muito variáveis e o líder Nomad poderá aconselhar-te nas tuas escolhas.

    Na África do Sul, a gorjeta é uma verdadeira instituição. Quer seja por um simples café ou por uma refeição completa, é habitual deixar uma gratificação de cerca de 10% do valor total. O vencimento dos funcionários da restauração é, em muitos casos, apenas a gorjeta. O mesmo raciocínio pode ser feito para os restantes países mas sem a mesma exigência. 

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. Entre as principais vantagens em termos financeiros contam-se as taxas inexistentes ou reduzidas e o facto de, alegadamente, usar taxas de câmbio mais favoráveis do que os bancos tradicionais. É uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de cerca de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Nas cidades, há boa cobertura de 3G e 4G. Em algumas parte da viagem a cobertura será mais limitada, nomeadamente nos comboios e nas regiões que exploramos a vida selvagem. Nos hotéis e guesthouses, bem como em alguns cafés ou restaurantes, existe acesso a wi-fi. Podes carregar as tuas baterias e telemóvel nos hotéis onde ficamos. No entanto, alguns dos países por onde passamos enfrentam falhas temporárias de eletricidade, pelo que sugerimos que leves uma power bank. Caso tenhas muitos equipamentos para carregar, sugerimos que leves também uma ficha tripla para uma melhor gestão das tomadas disponíveis. No comboio do Zimbábue e no da Zâmbia para a Tanzânia, apesar de existir eletricidade, é praticamente impossível carregar qualquer dispositivo.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    A nossa viagem contempla um grande percurso de comboio, quatro de autocarro e um de jipe. A viagem de comboio acontece entre Kapiri Mposhi (a norte de Lusaka) e o parque Selous (cerca de 50 horas). Nesse trajeto, o grupo divide-se em compartimentos de quatro camas. O comboio é relativamente novo (foi introduzido em 2015): limpo, com oportunidade de duche, carruagens restaurante, bar e lounge. 

    A nossa viagem contempla quatro viagens de autocarro, todas elas com duração superior a 10 horas. Não desanimes, haverá algumas paragens, nomeadamente em fronteiras, e a paisagem é totalmente compensadora.  A duração das viagens é relativamente variável, pois depende da hora de partida do autocarro. A viagem mais longa realiza-se entre a Cidado do Cabo e Joanesburgo, com cerca de 20 horas, num autocarro com configuração normal (2+2), com casa de banho no interior. Na viagem entre Joanesburgo e Bulawayo a configuração do autocarro é de  2+3 (ou seja, cinco lugares por fila) e dispõe de tomadas em alguns lugares. Não tem casa de banho mas haverá algumas paragens. Serão 17 horas de viagem, conta com algumas horas na fronteira. 

    Por fim, o trajeto de jipe leva-nos do nosso safari em Selous até ao porto de Dar es Salaam, onde apanhamos o ferry para Zanzibar. São jipes com capacidade para seis pessoas e a viagem deve ter a duração aproximada de oito horas, com paragem para almoço. Tratam-se precisamente dos mesmos jipes que nos conduzirão durante o safari em Selous. De salientar ainda o trajeto final de ferry até Zanzibar, num percurso de cerca de duas horas. É possível viajar no deck exterior ou na sala interior com ar condicionado. O navio tem instalações sanitárias e um pequeno bar. 

    Nas deslocações mais curtas, e especialmente dentro das cidades, recorreremos frequentemente a autocarros e táxis locais, embora também utilizemos mini-vans privadas na Cidade do Cabo, para nos deslocarmos até Simon’s Town, em Joanesburgo, entre Lusaka e Kapiri Mposhi, e em Zanzibar no penúltimo dia da viagem. Nesse mesmo dia, o trajeto até à ilha de Niamembe, e respetivo regresso, é feito num dhow, um barco tradicional. Nota ainda para o safari em Matopos, onde todo o grupo viaja num jipe aberto aproviado para a observação da vida selvagem.

  • Como é o clima durante a viagem?

    Na África do Sul, o clima é temperado. Os invernos (de junho a setembro) são frios e secos, embora na Cidade do Cabo a precipitação não seja assim tão incomum nessa altura do ano. Pelo contrário, os nevoeiros e a chuva em Joanesburgo são mais frequentes durante o verão (fim de novembro a março). 

    À medida que vamos subindo no nosso trajeto, deixamos inevitavelmente de falar em estações do ano, para passarmos apenas a falar de épocas secas e de chuva. Assim, o Zimbabué é o país com temperaturas mais amenas e regulares, com um período seco entre maio e outubro, onde os dias são soalheiros e as noites limpas, e até um pouco frias. Nos restantes meses, as chuvas fortes e as trovoadas de fim de tarde são uma constante e um espectáculo incrível de se assistir. 

    Já na Zâmbia, a época seca prolonga-se de meados de abril a meados de novembro. Entre abril e agosto, as temperaturas tendem a cair significativamente durante a noite, ao passo que de setembro a novembro os dias são extremamente quentes. Nos restantes meses (de meados de novembro a meados de abril), a chuva é uma constante, embora com temperaturas agradáveis. 

    Por fim, no que respeita à Tanzânia, os meses mais frios são entre junho e outubro, e os mais amenos de dezembro a março. Zanzibar é extremamente húmido, embora as temperaturas não ultrapassem os 30ºC. Na Tanzânia falamos em duas épocas de chuva distintas: chuvas fortes de meados de março a maio, e aguaceiros esparsos entre novembro e inícios de janeiro. 

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    A Nomad recomenda que efetues a Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, pelo menos um a dois meses antes da viagem. A fronteira da Tanzânia é comum pedirem a apresentação do Certificado Internacional de Vacinas, uma vez que a vacinação contra a febre-amarela é obrigatória para viajantes provenientes de um país com o risco de transmissão. Na Consulta do Viajante pretende-se a avaliação do risco em viagem, necessidade de vacinação e de profilaxia da malária, bem como aconselhamento de outras medidas preventivas de doenças. Para esta viagem é sempre aconselhável a profilaxia da malária, tendo no entanto presente os seus efeitos secundários. Em todo o caso, a utilização de um repelente em spray com DEET numa concentração igual ou superior a 30% é absolutamente imprescindível. 

    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    1. Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    1. orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    1. Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

África do Sul, Zimbabué, Zâmbia, Tanzânia

Atividades

Descoberta cultura, Navegação, Safari

Dormida

Acampamento: 1 noite, Autocarro: 2 noites, Comboio: 2 noites, Guesthouse: 6 noites, Hotel: 7 noites, Lodge: 1 noite

Transportes

Autocarro, Carrinha, Comboio, Dhow, Ferry, Jipe

Reservas

Min: 5 | Max: 12

Voo não incluído

Valor indicativo: 950€

Testemunhos

Uma viagem única e imperdível para quem deseja conhecer África. Transcende a superficialidade e permite um mergulho nas profundezas da vida africana.
Fernanda B.
Uma viagem a África, pela África. A proximidade a um continente através da sua cultura, dos seus transportes, dos seus cheiros e das suas pessoas. Sem dúvida uma viagem intensa e apaixonante.
Marta G.
Esta viagem é muito mais do que paisagens fabulosas. É também a oportunidade de conhecer hábitos, pessoas e culturas diferentes, bem como de ver animais em plena liberdade. Para mim, foi uma experiência de vida.
Maria J.