Descoberta do Cáucaso
Região de paisagens verdejantes, tradições antigas e povos patriotas. Isto é o Cáucaso! Das glórias da rota da seda ao mais recente domínio soviético, aqui habitam povos guerreiros que vibram com luta livre, boxe e xadrez, mas que também nos apertam com um forte abraço.
Nesta viagem atravessamos a Arménia, a primeira nação cristã do mundo, o Nagorno-Karabakh, um país marcado pela guerra e que oficialmente não existe, e a Geórgia das grandes montanhas e povo festivo. Alternamos os dias entre as ruas das cidades, pequenas aldeias e intocados ambientes naturais. Comemos com os habitantes locais, nos alpendres das suas casas. Visitamos mosteiros perdidos no tempo, edifícios brutalistas soviéticos e espaços modernos de um novo Cáucaso, jovem e vibrante. E, claro, brindamos. Seja na Geórgia, num corno de carneiro cheio de vinho, ou na Arménia, com um cálice de brandy Ararat, o preferido de Churchill.
Impacto cultural
A cultura soviética continua presente e fará parte do quotidiano desta viagem. Será acolhido por um povo hospitaleiro.Esforço físico
Viagem com pouca atividade física para além de pequenas caminhadas e deslocações a pé nas cidades.Nível de conforto
A maioria dos alojamentos são casas familiares. Embora confortáveis, as tipologias dos quartos são diferentes dos hotéis. Fora das cidades deslocamo-nos em carrinha privada.
11 a 21 jul 2019
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Percurso
Dia 1Chegada a Yerevan
Bem-vindo à Arménia e bem-vindo ao Cáucaso! À chegada a Yerevan o Carlos vai estar à sua espera no aeroporto de Zvartnots para o levar ao alojamento. Se o seu voo chegar cedo, aproveite o tempo livre para um primeiro contacto com a capital arménia que é pequena, mas tem uma vasta oferta museológica e cultural.
Alimentação: -
Dormida: Hotel
Dia 2Yerevan
Começamos o dia no museu de Parajanov, o controverso cineasta arménio, preso e perseguido pelo regime soviético. Percorremos depois as ruas da cidade, espreitamos um mercado onde temos o primeiro contacto com as bancas e os produtos locais para irmos depois ao “Vernissage”, uma feira com artesanato arménio e algumas relíquias soviéticas. Depois de almoço vistamos o Memorial do Genocídio que nos explica, e mantém a memória, do genocídio turco sobre o povo arménio do século passado. No resto da tarde terá ainda tempo para deambular um pouco mais pela cidade.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 3Sul da Arménia
Arrancamos cedo para uma travessia do sul da Arménia, a caminho do Nagorno-Karabakh, onde iremos passar a noite. Começamos pelo mosteiro Khor Virap, com o monte Monte Ararat ao fundo. Este monte é o grande símbolo da Arménia, onde alegadamente foi repousar a arca de Noé e entretanto perdido para a Turquia. Continuamos para sul até chegarmos à bela paisagem do desfiladeiro do rio Vorotian. Prepare-se para a sobrevoar a bordo do teleférico mais longo do mundo: 5,7 km rumo ao mosteiro de Tatev. É nesta paisagem verdejante que vamos desfrutar de um piquenique. Dormimos esta noite em Stepanakert, a capital de Artsakh, mais conhecido como Nagorno-Karabakh.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Casa familiar
Dia 4Nagorno-Karabakh
O Nagorno-Karabakh é um país que oficialmente não existe. Apesar de não ser reconhecido por nenhum outro país do mundo, tem parlamento, eleições independentes e um ministério de negócios estrangeiros que nos cola um visto no passaporte. Este território nasceu no início dos anos noventa, depois da desintegração da União Soviética e de uma guerra que opôs a Arménia ao Azerbaijão. Nos dias de hoje é um território seguro (tirando as zonas fronteiriças) mas ainda pouco visitado por estrangeiros. Começamos a manhã em Stepanakert onde passamos no mercado local antes de conhecer o museu alusivo aos soldados que perderam a vida no conflito com o Azerbeijão. Almoçamos os famosos zhingalov khats, um pão que pode levar até vinte ervas diferentes. E pela tarde fazemos um passeio no Desfiladeiro Hunot - uma paisagem deslumbrante com as famosas quedas de água em “guarda chuva” que atraem os locais ao fim de semana.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Casa familiar
Dia 5Nagorno-Karabakh
Hoje madrugamos para atravessar o norte do Nagorno-Karabakh por uma estrada isolada entre desfiladeiros e paisagens de montanha. Visitamos o mosteiro de Dadivank e tomamos banho nas fontes termais de Zuar com água a 45 graus, para depois regressarmos à Arménia onde começamos a tarde (se o tempo ajudar) com um barbecue de peixe em frente ao lago Sevan, o maior do Cáucaso. O resto do dia é para mergulhos, passeios a pé e descanso.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia 6Lago Sevan e Aspindza
Arrancamos de manhã para uma pequena caminhada na floresta de Dilijan e seguimos para a Geórgia, onde pernoitamos em Aspindza. Estamos num vale dominado pelo rio Mtkvari, envolvidos por uma paisagem de cortar a respiração, num ambiente rural onde vamos provar a deliciosa gastronomia local, confecionada com os alimentos dos campos de cultivo dos nossos anfitriões.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Casa familiar
Dia 7Vardzia e Aspindza
Vardzia é uma cidade inteiramente escavada na rocha, tão viva e imponente que quando começaram a sua construção foi pensada para albergar 50.000 habitantes. Um terramoto veio a destruir a parte da frente da encosta, o espaço diminuiu, as pessoas foram saindo, e nos dias de hoje é apenas habitada por um pequeno grupo de monges. Durante a manhã, vamos percorrer os seus túneis, passagens e diversos espaços para percebermos como se organizava toda uma cidade com estas características. À̀ tarde, depois de um almoço no alpendre virados para o rio, saltamos para a caixa de um antigo camião do exército soviético e subimos a montanha até ao forte Tmogvi. Continuamos a subida e, no topo, para além de uma paisagem de cortar a respiração, conhecemos a pitoresca aldeia abandonada onde viviam os antepassados dos nossos anfitriões. Lá podemos dar um passeio a cavalo (não incluído no programa). Se as energias e o clima ajudarem regressamos a pé até ao rio.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Casa familiar
Dia 8Gori e Tbilisi
Hoje atravessamos a Geórgia e cruzamo-nos com o seu recente passado comunista. Primeiro em Chiatura, a cidade “exemplo” soviética, unida por uma rede de 17 teleféricos construída em 1954 que transportava os mineiros sobre o enorme vale do rio Qvirila. Entretanto o tempo passou, as minas começaram a ser abandonadas, os teleféricos cobriram-se de ferrugem, mas continuaram sempre a funcionar ininterruptamente e de forma gratuita para os seus utentes. Vamos apanhar um desses teleféricos e conhecer melhor estas ruínas vivas do passado comunista. Seguimos depois para Gori, a cidade que viu nascer Estaline. Filho de uma costureira e de um sapateiro, tornou-se o georgiano mais conhecido, amado e odiado do planeta. Visitamos a casa de madeira onde nasceu, o museu com os seus objetos pessoais e o famoso vagão blindado onde se deslocava. Tentamos perceber um pouco deste personagem tão marcante do século XX. Ao final da tarde, já estamos na capital da Geórgia e apanhamos o funicular da cidade para um jantar com vista sobre Tbilisi.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Casa familiar
Dia 9Kazbegui
Cedo, pela manhã, partimos rumo ao Grande Cáucaso percorrendo a estrada militar da Geórgia que une o país à Russia. De caminho, paramos no forte Ananuri, virado para a barragem azul turquesa Zhinvali. O nosso destino final é Gergeti, uma cidade de montanha famosa pela Igreja da Santa Trindade. A sua silhueta, no topo da colina, desenhada contra os picos cobertos de neve do monte Kazbegui oferece-nos o postal ilustrado perfeito do país. Vamos fazer uma descontraída caminhada por esta paisagem deslumbrante e regressamos no mesmo dia a Tbilisi. Antes de chegarmos à capital, visitamos em Mtskheta, a primeira capital da Geórgia, a desde sempre capital espiritual, onde visitamos a imponente catedral de Svetitskhoveli.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Casa familiar
Dia 10Tbilisi
Depois de duas noites a dormir em Tbilisi vamos finalmente dedicar-lhe um dia inteiro. Estamos numa cidade com mil e quinhentos anos de história. A sua paisagem urbana espelha essa antiguidade, entrelaçada com várias camadas de história. Visitamos o Museu Nacional da Geórgia para conhecer os tesouros do país, que incluem uma notável coleção de jóias de ouro e uma exposição onde nos descrevem uma versão de Estaline menos emocional da que a que conhecemos em Gori, a sua terra natal. Passeamos pelo centro histórico e subimos de teleférico até ao forte Narikala. A partir daqui vai ter tempo livre para deambular pela cidade até ao final do dia, momento em que nos voltamos a reunir para os famosos banhos sulfurosos que emergem de uma piscina de água quente com aroma de enxofre e que faz milagres à saúde, assim o dizem. Para quem o milagre não chega e quer tocar o céu, pode submeter-se a uma esfregadela extra sobre uma mesa de mármore. Boa sorte! O jantar é de festa e despedida em celebração das aventuras vividas por terras do Cáucaso.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Casa familiar
Dia 11Tbilisi e Voo de Regresso
Des. De acordo com o horário do seu voo o Carlos vai levá-lo ao aeroporto Internacional de Tbilisi para o seu regresso.
Chegou a hora de se despedir do Cáucaso. O Carlosvai levá-lo ao aeroporto internacional de Tbilisi de acordo com o horário do seu voo de regresso. Para trás, ficam as memórias de uma região única no extremo leste da Europa.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -
Inclui:
Alojamento durante todo o programa10 pequenos-almoços
Transportes locais
Acompanhamento de líder Nomad durante toda a viagem
Entradas nos monumentos descritos no programa
Transferes de aeroporto (dentro das datas do programa)
Exclui:
Voos internacionaisAlimentação (cerca de 15€/dia)
Visitas não especificadas
Atividades extra
Extras pessoais como bebidas, telefone, etc.
Visto do Nagorno-Karabakh
Seguro pessoal
Perguntas Frequentes
Para fazer esta viagem preciso de visto?
Os portugueses não precisam de visto para a Arménia e para a Geórgia. Apenas terá que apresentar o seu passaporte com validade mínima de 6 meses após a data de fim da viagem. O visto para o Nagorno-Karabakh é obtido em viagem e será tratado para o grupo pelo líder Nomad, tendo um custo de 6 euros por pessoa que deverá pagar no momento. Não são necessárias fotos ou qualquer documento adicional, para além do passaporte.
Como são os alojamentos durante esta viagem?
Na maior parte da viagem, quer no Nagorno-Karabakh, quer na Geórgia, ficamos alojados em casas particulares que são habitadas pelos seus proprietários, mas que alugam quartos a hóspedes. O grupo estará sempre junto na mesma casa, salvo algum imponderável. Mas a tipologia de alojamento será muito variada, desde quartos duplos ou triplos com casa de banho privativa até, nalguns casos, uma conjunto de quartos todos diferentes – do single ao quíntuplo com duas casas de banho para serem partilhadas pelo grupo todo.
Ficarmos nestas casas familiares dá-nos a possibilidade de conviver directamente com os nossos anfitriões, saborear comida caseira, e por vezes partilhar uma refeição em conjunto nas suas salas ou alpendres. É uma escolha ponderada, que vai exigir alguma capacidade de adaptação e tolerância da sua parte. Mas permite-nos interagir de forma natural com a cultura dos povos do Cáucaso, aviva a nossa experiência em viagem e oferece-nos uma vaga adicional de calor humano e hospitalidade. Para nós, o conforto em viagem é isto.
Em Yerevan e no lago Seven recorremos a hoteis simples. Os quartos serão divididos por dois ou três viajantes do mesmo sexo, com casa de banho privativa para o quarto.Qual é o valor estimado para despesas com alimentação e outros gastos não incluídos?
Os almoços e jantares não estão incluídos, bem como os pequenos-almoços em Yerevan. Estimamos um gasto diário com a alimentação de cerca de 15 euros. A maioria dos restantes gastos, como entradas em monumentos e atividades da viagem está incluída.
Podem reservar-me os voos internacionais?
A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem para que possa ter a flexibilidade de escolher onde quer comprar o voo e de onde quer partir.
Se pretender comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorra aos nossos parceiros, Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso, poderá também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consulte motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que lhe apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.
Lembramos que só deve comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidir inscrever-se na viagem, receberá um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já pode proceder à reserva dos voos.
Se pretender chegar a Yerevan uns dias mais cedo posso reservar convosco o alojamento? E se pretender ficar mais dias em Tbilisi no fim da viagem?
Se pretender chegar a Yerevan um ou mais dias antes da data de início da viagem podemos reservar para si noites extra no mesmo alojamento que usamos na viagem. No entanto, isso estará sujeito à disponibilidade do alojamento, pelo que sugerimos que nos faça o pedido assim que saiba as datas da sua viagem. A nossa equipa de atendimento pode prestar-lhe a informação de preço e disponibilidade. Da mesma forma, podemos reservar para si noites extra no mesmo alojamento que usamos em Tbilisi, no final da viagem.
O grupo viaja em conjunto desde Portugal?
Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tem a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais lhe agradar.
Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?
Quer marque o voo por si ou através de nós, e independentemente do seu ponto de partida, nós ficaremos com os seus detalhes de voo para que possamos passá-los ao Líder Nomad. Desta forma, ele estará à sua espera no aeroporto para o levar para junto do resto do grupo.
Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?
Sim, maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho. E não tem que pagar qualquer suplemento por isso.
Com quem irei partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?
Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.
Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?
A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina como meio preferencial para o seu aconselhamento médico. O Dr. Diogo Medina, responsável por este projecto, é um viajante que entende a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. A consulta deverá ser feita com um mínimo de 1 mês da data de partida para a viagem.
Resumo de viagem
Destinos
Arménia, Geórgia, Nagorno-Karabakh
Atividades
Descoberta cultural
Dormida
Hotel - 3 noites, Casa familiar - 7 noites
Transportes
Carrinha privada, Camião, Teleférico
Reservas
Min: 6 | Max: 11
Voo não incluído
Valor indicativo: 600€