Viagem Esgotada

Deli a Kathmandu

Com Filipa Chatillon 11 a 28 out 2024

A relação entre a Índia e o Nepal remonta a vários séculos. A fronteira entre ambos tem variado ao longo do tempo e, onde quase não existem barreiras naturais ou artificiais, os indianos e os nepaleses têm intercambiado religião e costumes, desafiando mutuamente a sua identidade.

Percorremos dois países, de Deli até Kathmandu, atentos às singularidades e semelhanças de cada um. Entre capitais, encontramos lugares inesquecíveis para budistas e hindus. Varanasi, uma das cidades habitadas mais antigas do mundo, banhada pelo Ganges, por onde corre a essência sagrada de Shiva; Bodhgaya, onde o príncipe nepalês Sidharta se tornou Buda. Em Darjeeling, território perdido pelo Nepal para a Índia em 1814, somos vigiados pelos Himalaias e rodeados por remanescentes coloniais da cultura britânica do chá. Descobrimos ainda a vibrante e contraditória Calcutá, considerada a capital artística e intelectual da Índia, e visitamos o majestoso Taj Mahal, em Agra.

  • Impacto cultural
    As tradições e costumes são bastante diferentes do que estás habituado. Podes sentir algumas dificuldades de adaptação, nomeadamente na higiene, distanciamento pessoal e ocupação do espaço público.
  • Esforço físico
    Viagem com pouca atividade física intensa. No entanto, realizamos longas caminhadas nas cidades, onde o calor e o caos acrescentam ao cansaço.
  • Nível de conforto
    Alojamentos simples, mas com as condições de higiene mínimas asseguradas. Pernoitamos três noites em comboio. Longas deslocações em transportes públicos, sendo as maiores de cerca de 14 horas de comboio.

11 a 28 out 2024

1870 €18 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 1000€

Viagem Esgotada

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Percurso

Dia 1Chegada a Deli

A líder Nomad Filipa Chatillon estará à tua espera no aeroporto, para te dar as boas-vindas a Deli. Capital da Índia há apenas um século, mas habitada desde tempos imemoriais, Deli é uma cidade de camadas e contradições. Diz-se que, no lugar que hoje ocupa e à sua volta, existiram várias cidades ao longo dos séculos. Numa sucessão de impérios e sua destruição - os mais proeminentes dos quais Tughlaqs, Khiljis e Mughals -, mais de oito cidades foram já erguidas e ruíram, outras tantas acrescentaram novos edifícios. Deli já foi várias ‘Delis’, e espalhados pela cidade estão os remanescentes dessa história, contrastando com a arquitetura trazida pelos Ingleses e os arranha-céus que vão surgindo.

Ficamos em Hauz Khaz, o bairro do sul da cidade que melhor demonstra o caldeirão de história que é Deli. Construído sobre as ruínas da cidade islâmica de Siri, que ocupava o lugar durante a dinastia Khilji no século XIV, tem o nome do tanque que abastecia a cidade e que ainda hoje persiste no complexo de muralhas e ruínas. Em torno dele, distribui-se um bairro residencial cosmopolita, com restaurantes, bares e galerias de arte que atraem a população mais jovem da cidade.

Dependendo da tua hora de chegada, podes relaxar do voo ou começar já a explorar o complexo e as ruas circundantes.

Alimentação: -
Dormida: Guesthouse

Dia 2Deli

Passamos a manhã a explorar Old Delhi e os seus bazares. Na companhia de um guia local que partilhará connosco as muitas histórias e contradições desta cidade fervilhante, caminhamos pelas ruas labirínticas da cidade de Shahjahan, o imperador Mughal responsável também pelo Taj Mahal. Cruzando os vários mercados de Chandni Chowk, demoramo-nos na explosão de cor e sensações do mercado de especiarias e encontramos becos e terraços que nos transportam a um passado que é ainda muito presente. 

Na Gurudwara Sis Ganj Sahib, o dourado templo Sikh, aprendemos sobre esta importante religião no panorama indiano e o seu sentido de dever comunitário. Sentimos a música, tocada ao vivo, que acompanha as cerimónias, e visitamos a cozinha comunitária que todos os dias alimenta gratuitamente milhares de pessoas. Terminamos a manhã na mesquita Jama Masjid, uma das maiores da Índia, e seguimos de metro para Connaught Place, a ‘Delhi dos ingleses’, onde almoçamos.

Terminamos o dia a visitar o maior templo Hindu da Ásia, Akshardham, completando assim a tríade de religiões mais importantes na Índia. Construído por milhares de voluntários e usando técnicas de escultura ancestrais, é um monumento de imponente beleza e também uma homenagem à arte e vontade humana.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 3Agra

Deixamos Deli durante a manhã e apanhamos o primeiro comboio da viagem, rumo a Agra, numa jornada de cerca de quatro horas. Seguramente na companhia de muitos indianos, vemos a paisagem mudar pela janela, enquanto os vendedores de chai e tudo o que possamos imaginar percorrem as carruagens com os seus pregões. Depois de nos instalarmos, iremos conhecer o Sheroes Hangout, um restaurante e associação dedicado a ajudar e fazer campanha pelas vítimas de ataques de ácido, algo, infelizmente, ainda muito comum na Índia. 

Passamos a tarde a caminhar tranquilamente por Agra e terminamos o dia com um pôr do sol inesquecível, com vista para o Taj Mahal.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 4Agra e Comboio Noturno para Varanasi

De manhã bem cedo visitamos um dos ícones da Índia - o Taj Mahal. Construído pelo Imperador Shah Jahan, o Taj é um memorial para a sua mulher Mumtaz. Um sonho em mármore branco nas margens do rio sagrado Yamuna. O resto do dia é passado a conhecer o espantoso Forte Vermelho, classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, construído pelo Imperador Akbar no século XVI, e Itimad-ud-Daulah, o mausoléu do avô de Mumtaz, predecessor do Taj Mahal e, ainda que menos imponente, mais rico em pormenores. Para complementar a nossa visita a Agra, visitamos também os artesãos do mármore para percebermos como foi possível construir uma obra desta magnitude.

Ao final da tarde, embarcamos na primeira viagem de comboio noturna, rumo a Varanasi.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Comboio

Dia 5Varanasi

Chegamos de comboio ao fim da manhã. Depois de nos instalarmos, deambulamos pelas ruelas e ghats de Varanasi. Cidade milenar, sagrada e intemporal, Varanasi revela-se a um ritmo tanto frenético quanto tranquilo. Aqui tudo acontece simultaneamente. Vida e morte, alegria e tristeza, paz e caos. Damo-nos tempo para a ir assimilando com a calma que merece. Ao fim do dia, no Dashashwamedh Ghat assistimos à maior Ganga Arti, a puja de agradecimento ao sol e ao Rio Ganges - a sagrada mãe Ganga, onde corre a essência de Shiva, na tradição Hindu.

Alimentação: -
Dormida: Guesthouse

Dia 6Varanasi e Voo para Calcutá

Poucos lugares do mundo têm um nascer do sol tão especial como Varanasi. Acordamos antes que ele saia e vemo-lo a nascer desde o Ganges, num passeio de barco. Vemo-lo pintar o ar e o rio de dourado e azul névoa, enquanto a vida nos ghat começa também. Desta posição privilegiada, de frente para a cidade, observamos as abluções, os lavadores de roupa, os saris estendidos nos degraus, os barcos que deslizam, as vacas, as cabras, os cães, os macacos. Depois, já no meio da ação, caminhamos de novo nos ghat e paramos para uns chai a escaldar, envoltos na atmosfera mágica da manhã. 

Depois do pequeno almoço, temos o resto do dia livre para que possas descansar do despertar madrugador, ou explorar as ruelas, lojas e pequenos templos ao teu ritmo. Ao final do dia, apanhamos um voo que nos levará até Calcutá.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 7Calcutá

Começamos o dia no caótico e colorido mercado das flores de Malik Ghat. Percorremos parte da ponte Howrah a pé, juntando-nos aos transeuntes e comerciantes e seguimos para a zona norte da cidade, onde se situam os seus bairros mais antigos. Caracterizados por ruelas estreitas, edifícios que já foram imponentes e que são agora relíquias decadentes, uma atividade comercial frenética, ateliers de estátuas de mármore e todo o tipo de pessoas, são um exemplo marcante das contradições da cidade. Percorremos as suas ruas e visitamos Joransako, o museu situado na antiga casa de família do poeta e pensador Rabindranath Tagore.

Almoçamos na Park Street, atualmente meca das lojas, restaurantes e cafés mais modernos, e, nos anos 70 e 80, local habitual de músicos e boémios. A tarde é livre para quem queira visitar o Indian Museum, explorar o New Market, visitar algumas das muitas pequenas galerias de arte ou simplesmente descansar. 

Ao fim da tarde, seguimos para o Princep Ghat, onde acompanhamos os calcutanos num passeio pelo paredão que ladeia a margem do rio Hoogly, enquanto bebemos um chai, o sol se põe e tudo se ilumina de centenas de luzes azuis e lilases.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 8Calcutá e Comboio Noturno para Siliguri

Tendo em conta que nos espera uma longa viagem noturna de comboio, começamos a manhã tranquilamente, com tempo para dormir até mais tarde. Depois do almoço, mergulhamos no caldeirão de história, cultura e arquitetura que caracteriza esta cidade. Passamos por uma exposição de arte contemporânea na Academy of Fine Arts, visitamos a Catedral de São Paulo e exploramos o monumental Victoria Memorial, expoente máximo da arquitetura monumental do Raj Britânico.

Jantamos no hotel, antes de partirmos em mais uma viagem de comboio, desta vez rumo a Siliguri.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Comboio

Dia 9Darjeeling

Chegamos a Siliguri ao início da manhã e subimos a bordo de carrinhas que nos levarão montanha acima. São cerca de quatro horas de curvas e a subir, mas também de paisagens impressionantes, cada vez mais diferentes do que temos visto até agora, até que chegamos, por fim, a Darjeeling.

A tarde é passada  a conhecer as ruas da cidade. Subimos à Observatory Hill, local curioso que mistura referências budistas e hindus, e contornamos os vários miradouros que, dependendo do tempo, nos presenteiam com vistas magníficas para vários picos dos Himalaias. Quem se sentir com pernas e pulmões para tal, pode acompanhar a Filipa ao Mosteiro Budista Bhutia Busty, passando por um caminho que tem tanto de empinado como de pitoresco. Se preferires algo menos extenuante, podes visitar os mercados que circundam Chowrasta, a praça principal de Darjeeling, ou sentar-te num dos banquinhos e ver a interessante mistura de pessoas que por aqui circulam na sua vida do dia a dia. Ao pôr do sol, descontraímos numa casa de chá, saboreando a famosa especialidade local.

Alimentação: -
Dormida: Guesthouse

Dia 10Darjeeling

Passamos a manhã a conhecer as paisagens de montanha em redor de Darjeeling. Em Tiger Hill, temos vistas privilegiadas para várias cadeias montanhosas dos Himalaias. Daqui, dependendo do tempo, podemos avistar os picos do Kangchenjunga, do Everest e do Makalu. Visitamos o Mosteiro Budista Tibetano de Ghum, o mais antigo da região. Visitamos também a estação de comboios, onde os famosos Toy Train, pequenas locomotivas a carvão, ainda soam os seus apitos e circulam numa nuvem de fumo a fazer lembrar épocas passadas. Estes comboios e a respetiva linha, maravilhas da engenharia, foram essenciais no desenvolvimento da região no século XIX e estão classificados como Património Mundial pela UNESCO. Passamos pelo Batasia Loop, onde a linha de comboio faz uma espiral sobre si mesma, de modo a conseguir vencer a inclinação da encosta.

Ainda pela manhã, caminhamos cerca de uma hora até uma plantação e fábrica de chá orgânico, onde aprendemos todo o processo de cultivo e produção. Regressamos ao centro também a pé, de forma a apreciar o ritmo da cidade e todas a vistas que a rodeiam. A tarde é livre, se quiseres andar no Toy Train, este é o momento ideal para o fazeres.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 11Viagem para Bodhgaya

Este será um dia de viagem em direção a uma das cidades mais importantes para o budismo: o local onde Buda atingiu a iluminação, debaixo da figueira - a árvore de Bodhi. Depois do pequeno-almoço, descemos de novo de Darjeeling a Siliguri onde apanhamos o comboio em direcção a Gaya. Espera-nos uma longa viagem, onde poderemos apreciar a paisagem cambiante da Índia durante a tarde e faremos a nossa última noite sobre carris.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Comboio

Dia 12Bodhgaya

Chegamos a Gaya de manhã cedo e viajamos numa carrinha até Bodhgaya.  Depois de nos instalarmos e de um merecido repouso, exploramos a cidade e a sua enorme herança budista.
Saímos em direção ao templo de Mahabodhi, localizado no sítio onde se encontrava a árvore de Bodhi original, mãe da que agora se vê. É um local de peregrinação para monges e budistas de todo o mundo, que se dispõem em cerimónias e meditação em torno da árvore e de todo o impressionante complexo do templo. Pelo caminho, visitamos os vários mosteiros e templos representativos de todos os diferentes tipos de budismo existentes no mundo, que se espalham pela cidade. 
Hoje propomos-te um jantar diferente: uma refeição caseira preparada pela nossa anfitriã, que nos dá a provar os sabores mais autênticos da gastronomia indiana.

Alimentação: -
Dormida: Guesthouse

Dia 13Bodhgaya

Continuamos a nossa exploração pelos caminhos e sítios sagrados associados ao Buda, Sidharta Gautama.
Em tuk-tuks vamos até às grutas Dungeshwari. O Templo da Caverna Dungeshwari é onde Gautama teria passado seis a sete anos meditando em ascetismo extremo. Em pelo menos um momento durante essa experiência esteve perto de morrer de fome, sendo salvo quando uma mulher local veio oferecer-lhe um mínimo de sustento. Foi a partir dessa experiência que ele chegou à conclusão de que a auto privação não levaria à sua iluminação, nem à dos outros. Com esta percepção, ele deixou as grutas  e seguiu para sua eventual iluminação em Bodhgaya. 

Estas pequenas grutas, estão hoje pintadas com o tradicional branco tibetano e possuem estatuária associada a esta história, sendo local de peregrinação de budistas e hindus. Juntamo-nos aos peregrinos, subindo o trilho que lhes dá acesso e admirando as pequenas estátuas. No topo, teremos uma vista desafogada sobre o rio e todo o vale onde se insere Bodhgaya.

Alimentação: -
Dormida: Guesthouse

Dia 14De Bodhgaya a Pipara Simara

Hoje esperamos um dia longo de viagem rumo ao Nepal. Numa carrinha privada, partimos bem cedo em direção à fronteira, serão cerca de oito horas. Pelo caminho, continuando a seguir os passos de Buda, visitamos a impressionante Stupa Kesaria. Erguendo-se da terra e tendo sido descoberta através de escavações apenas a partir de 1998, esta stupa foi construída entre os séculos III e VIII, para honrar o lugar onde Buda terá passado os seus últimos dias de vida, a caminho de Kushinagar. Com mais de 31 metros é uma das mais altas stupas do mundo e tem uma original arquitectura, fazendo cinco terraços circulares com vários nichos onde se encontram figuras. 

Na fronteira, depois das formalidades e obtenção dos vistos, trocamos de transporte e seguimos viagem, já em solo nepalês. Chegamos a Pipara Simara, o nosso destino de descanso ao final do dia.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 15Viagem para Kathmandu

Prepara-te para a nossa última grande viagem de estrada em direção ao nosso destino final. Atravessando o planalto do Terai e as florestas e planícies verdejantes que o separam dos Himalaias, começamos a subir em direção às montanhas que rodeiam Kathmandu. É uma viagem serpenteante e relativamente dura, devido às condições da estrada, mas com uma paisagem cénica para contemplar. Chegamos à capital do Nepal ao final da tarde. Depois de nos instalarmos no bairro de Thamel e recuperarmos da viagem, deliciamo-nos com um merecido jantar num dos muitos restaurantes que caracterizam esta animada área da cidade.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 16Kathmandu

De manhã, passeamos tranquilamente pelos bairros de Thamel e Asan Chowk, plenos de atividade e comércio, explorando as stupas que se escondem nas ruelas estreitas, até chegarmos à Durbar Square, antiga praça real de um dos reinos do Vale de Kathmandu.Temos tempo para explorar livremente este intricado de ruas, praças e fontes, considerado Património Mundial pela UNESCO.

Depois de almoço, visitamos o centro de outro antigo reino do Vale de Kathmandu, Pattan. Com vários museus riquíssimos em história e tradições nepalesas, esta zona é também muito conhecida pelos artesãos e lojas de objetos em metal e madeira. Passamos a tarde a deambular pelas ruas e a visitar os museus.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 17Kathmandu

Dedicamos toda a manhã a Bakhtapur. Antes da reunificação do Nepal, este era um outro reino do Vale de Kathmandu e o seu centro histórico é um dos mais ricos dos três que o constituíam. Devido à sua localização isolada do centro urbano, esta zona conserva ainda um ambiente mais rural, com muitos mercados e artesãos tradicionais. Regressamos a Kathmandu e ficamos a conhecer a stupa de Boudhanat, a maior do Nepal, e o mais sagrado local de culto tibetano fora do Tibete. Almoçamos por aqui e exploramos também todo o bairro ao seu redor, recheado de mosteiro budistas.

Terminamos o dia do alto de Swayambhunat. Diz a lenda que foi aqui que Kathmandu se fundou. Este complexo de stupas, templos e mosteiros permite-nos também uma vista panorâmica de toda a cidade e das montanhas que rodeiam o vale, e é a melhor maneira de encerrar a nossa visita. De volta a Thamel, jantamos e brindamos, celebrando esta longa viagem que nos trouxe de Deli a Kathmandu.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 18Kathmandu e Voo de Regresso

De acordo com o horário do teu voo, a Filipa vai levar-te ao aeroporto para o voo de regresso. Na memória, levas estas duas semanas passadas entre a Índia e o Nepal.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento do líder Nomad durante toda a viagem
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa
11 pequenos-almoços
Atividades e visitas descritas no programa
Voo interno

Exclui:

Voos internacionais
Vistos
Alimentação não especificada (cerca de 20€ por dia)
Seguro pessoal
Atividades não especificadas
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de vistos?

    Sim. Para viajantes com passaporte português, a Índia e o Nepal requerem visto de turismo. Tens duas formas disponíveis:

    • A Índia disponibiliza o e-Visa para viajantes com passaporte português. O processo é simples, poderás obtê-lo através da plataforma digital oficial - AQUI. O e-visa de turismo para 30 dias tem um custo entre 10 a 25 doláres (USD), de acordo com a época do ano. O visto do Nepalpodem ser obtido à chegada ao país, na fronteira terrestre. Tem um custo de 30 dólares (USD).
    • Em alternativa, podes contactar a VISATEAM para o tratamento do visto de que precisas para esta viagem. Os seus especialistas estão completamente aptos para te ajudar em todo o processo de pedido de visto, quer por telefone ou email, quer presencialmente, nas suas instalações de Lisboa e Porto.

    Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos os procedimentos necessários à obtenção dos vistos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas solicitar com antecedência.

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem.

    Nesta viagem, ficamos quase sempre em pequenos estabelecimentos, alguns de caráter familiar. Na sua maioria, os quartos são duplos, sempre com camas individuais e ventoinha. As casas de banho têm água quente (por vezes, apenas de manhã), sanitários europeus e são abastecidas de papel higiénico, mas não deixam de ser asiáticas, pelo que, fora uma ou outra exceção, não têm banheira nem polibã - o chuveiro está montado na própria casa de banho. Em Deli, Varanasi e Bodghaya hospedamo-nos em guesthouses e por isso poderemos ter de recorrer a alguns quartos triplos.

    As viagens de comboio são feitas em Sleeper Class, com beliches onde dormimos completamente deitados. Em todo o caso, temos de nos lembrar que estamos na Índia e as condições dos comboios não são exatamente iguais aos padrões europeus ou de outros países asiáticos. Mesmo assim, tendo em conta a nossa experiência, é possível descansar e dormir durante as viagens de comboio.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    A comida indiana é, por si só, uma experiência de viagem. Damos preferência a restaurantes locais, onde os verdadeiros sabores da gastronomia indiana ainda persistem. Pratos menos picantes ou sem qualquer picante fazem parte da ementa, pelo que nunca serão um problema. A Índia é um país amigável para vegetarianos. viagem. Na verdade, a maioria dos indianos não come carne, por motivos religiosos. Portanto conta com muitos pratos vegetarianos, embora também haja pratos de carne em quase todos os locais. No Nepal também encontramos uma diversidade gastronómica, mas com mais limitações.

    Durante a nossa aventura, visitamos mercados, viajamos de comboio, percorremos ruas e avenidas movimentadas - tudo momentos propícios a provar as iguarias indianas e nepalesas, comercializadas por vendedores ambulantes. A líder Nomad estará sempre presente para te explicar e te ajudar a escolher os melhores petiscos.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    A moeda usada na Índia é a rupia indiana e a do Nepal é a rupia nepalesa. São estas as moedas que vais usar durante a viagem. Pagamentos em moeda estrangeira não são habituais na Índia e no Nepal são pouco práticos para o pagamento de pequenas despesas.

    Os cartões de crédito Visa têm aceitação em muitos estabelecimentos, mas em alguns dos restaurantes e mercados onde passamos só é possível pagar em dinheiro. Outros cartões de crédito podem não ter uma aceitação muito generalizada. As máquinas ATM estão disponíveis em todas as cidades por onde passamos.

    O programa não inclui grande parte da alimentação. Também não estão incluídas água e outras bebidas, nem algum snack que queiras fazer num local de paragem. Estimamos um valor de cerca de 20€ por dia para este efeito.

    A maioria das entradas e atividades descritas no programa estão incluídas, salvo as exceções referidas nos quadros Inclui/Exclui abaixo. Conta ainda com cerca de 15€ extra, para entradas e visitas opcionais que queiras fazer durante o teu tempo livre ao longo da viagem.

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de cerca de 200€ em dinheiro. Pode servir se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Há wi-fi na maioria dos alojamentos onde ficamos, bem como em cafés e restaurantes. No entanto, a internet pode ser lenta em alguns locais. Há rede de telemóvel em praticamente todos os locais da viagem e, nas cidades, há uma boa cobertura de rede 3G. Na Índia, podes comprar facilmente um cartão de telemóvel local, se quiseres. 

    Há eletricidade em todos os alojamentos da viagem. No Nepal, pode haver cortes de eletricidade durante algumas horas do dia.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Recorremos a um leque muito alargado de meios de transporte. Para as deslocações dentro das cidades usamos transportes públicos, tuk-tuks e táxis. Para as deslocações maiores entre cidades recorremos a comboios, jipes, carrinhas privadas e teremos um voo interno. 

    O comboio é o transporte mais utilizado na viagem e proporciona-nos algumas das experiências mais marcantes na Índia. No total serão quatro viagens de comboio. De Deli a Agra será uma viagem diurna, e dura cerca de quatro horas. As viagens noturnas, três no total, variam entre 8 a 14 horas. Estas últimas, são realizadas em Sleeper Class, com beliches onde dormimos completamente deitados. Em todo o caso, temos de nos lembrar que estamos na Índia e as condições dos comboios, nomeadamente higiénicas, não são exatamente iguais aos padrões europeus ou de outros países asiáticos. Ainda assim, tendo em conta a nossa experiência, é possível descansar e dormir durante as viagens de comboio. Para além disso, os horários e duração das viagens de comboios são muito variáveis, uma vez que raramente são cumpridos. Prepara-te para viver aventuras na companhia de muitos locais, que elegem este meio de transporte devido à vasta rede ferroviária do país.

    Utilizamos carrinhas privadas em alguns trajetos de longa distância, no total serão quatro viagens. Ao longo do caminho, teremos algumas paragens para realizarmos algumas visitas ou tomar um chá. Conta ter muita estrada de montanha com impressionantes vistas, mas que imprimem um ritmo bastante lento à viagem. A viagem mais longa realiza-se entre Bodhgaya e Pipara Simara, será cerca de 10 horas, dependendo do tempo que demore as formalidades na fronteira entre a Índia e o Nepal.

    Realizamos também um voo interno entre Varanasi e Calcutá. O voo é curto, de cerca de 1h30, e poupa-nos várias horas de estrada. Neste voo está incluída a bagagem mas aconselhamos-te a ter uma atenção especial ao peso, máximo 15kg.

  • Como é o clima durante a viagem?

    Na região onde decorre a viagem, o clima varia entre a época das monções e a época seca. A nossa viagem acontece na altura seca, em que as temperaturas podem ir até aos 35ºC, mas normalmente rondam os 25ºC ou 30ºC. As noites nos primeiros dias de viagem são amenas, porém, à medida que avançamos em direção às montanhas, as temperaturas podem chegar aos 0ºC de mínima. Há a probabilidade de chover, principalmente na região de Darjeeling. Conta com grandes amplitudes térmicas.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    A Nomad recomenda que efetues a Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, pelo menos um a dois meses antes da viagem. Nessa consulta pretende-se a avaliação do risco em viagem, necessidade de vacinação e de profilaxia, bem como aconselhamento de outras medidas preventivas de doenças. Para esta viagem é sempre aconselhável a profilaxia para doenças transmissíveis por picada de mosquitos. A utilização de um repelente em spray com DEET numa concentração igual ou superior a 30% é absolutamente imprescindível. 

    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Índia, Nepal

Atividades

Descoberta cultural

Dormida

Comboio: 3 noites, Guesthouse: 8 noites, Hotel: 6 noites

Transportes

Avião, Autocarro, Carrinha, Comboio, Metro, Rickshaw, Táxi

Reservas

Min: 5 | Max: 10

Voo não incluído

Valor indicativo: 1000€

Testemunhos

Foi a viagem mais intensa que fiz em toda a minha vida e, à medida que o tempo passa, vou-me apercebendo que me deixou marcas que não esperava - aquela sensação de olhar para trás e sorrir por dentro.
Marlene M.
A Índia e o Nepal são países apaixonantes, repletos de cor e surpresas a cada esquina. Uma viagem que nos leva a olhar o mundo lá fora e a repensar o de dentro. Obrigada à Nomad, e em especial à Filipa, por nos fazer viajar em culturas tão distintas.
Catarina V.
Vivi três semanas de uma vida que pensava já não existir. A Filipa leva-nos através duma cultura que é não mais do que a vida no estado puro. É voltar às origens, ver como ainda se pode viver em comunidade e, apesar das condições, ser-se feliz e sereno.
Gisela B.