De Machu Picchu ao Deserto de Atacama

Com João Petersen 01 a 21 mar 2026

É no Peru, na Bolívia e no Chile que encontras o legado e os símbolos de resistência das civilizações Inca e Aymara. Parte à sua descoberta, num território dominado pela imponente Cordilheira dos Andes e pelos inóspitos desertos de Uyuni e Atacama.

Uma viagem feita de paisagens contrastantes, repletas de crenças e mitologia ancestrais. Subimos ao topo da cordilheira para visitar a cidade perdida de Machu Picchu, descendo depois até às ilhas do Lago Titicaca. Já do outro lado da fronteira, espera-te La Paz, a mais alta capital do mundo, e o branco interminável do Uyuni, o maior deserto de sal, que atravessamos para chegar ao Atacama, o mais seco deserto do mundo.

  • Impacto cultural
    Três países onde o catolicismo e o paganismo andam de mãos dadas. Serás recebido por pequenas comunidades onde os costumes são diferentes aos que estás habituado.
  • Esforço físico
    Grande parte da viagem é realizada num ambiente de altitude (acima dos 3500 metros) o que traz esforço acrescido às visitas das cidades e às caminhadas na montanha. As caminhadas com maior dificuldade realizam-se nas das ilhas do lago Titicaca e na montanha colorida, onde caminhamos cerca de 2 horas.
  • Nível de conforto
    Esta viagem abrange um território muito vasto com um nível de adaptação a diferentes ambientes. Percorremos cerca de 3000km em diferentes transportes. Temos 2 noites a bordo de autocarros. Os alojamentos no Lago Titicaca e no altiplano boliviano são básicos - 3 noites em casas familiares e 2 noites em albergues, com casas de banho partilhadas.

01 a 21 mar 2026

2900 €21 Dias
Voo não incluído.  Valor indicativo: 1200€

Número de viajantes

2900€ por viajante

Percurso

Dia 1Chegada a Lima

Bem-vindo à cidade de Lima. Vamos estar à tua espera no aeroporto Internacional Jorge Chávez para te levar até ao centro da cidade - bairro de Miraflores, onde fica o nosso alojamento.
Mediante a tua hora de chegada, podes aproveitar o tempo para visitar o espaço arqueológico Huaca Pucllana ou ainda, com a panorâmica sobre o oceano Pacífico podes explorar o mercado de Chorrillos e provar o primeiro ceviche, tendo o primeiro contacto com a população e a cultura locais.

Alimentação: -
Dormida: Guesthouse

Dia 2Lima

Lima, fundada há quase 500 anos por Francisco Pizarro, guarda ainda bem visíveis os traços da herança colonial. A pé e de transportes públicos, vamos descobrindo alguns dos marcos mais emblemáticos da arquitetura da cidade, como a Plaza de Armas, no coração do centro histórico — local da fundação da cidade.

Atravessamos a malha viva do centro, onde o passado se mistura com o quotidiano peruano, e fazemos a primeira incursão pelos paladares peruanos com um almoço no mercado central. Chicha morada, leche de tigre, ceviche ou lomo saltado são apenas algumas das iguarias que consolidam Lima como a capital gastronómica da América do Sul.

De tarde, com tempo e atenção, mergulhamos no acervo do Museu Larco, para uma viagem por mais de 5000 anos de história peruana. Uma exploração das civilizações pré-colombianas, que nos conduz até ao apogeu do Império Inca e nos revela o olhar andino sobre o mundo — uma visão ancestral que continua viva na cultura do país.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 3De Lima a Nazca

Antes de deixarmos a capital, percorremos o passeio marítimo entre Miraflores e Barranco. Do Parque Kennedy, em Miraflores, seguimos até Barranco, outro bairro emblemático, que foi em tempos o refúgio de veraneio para a elite limenha no século XIX. Hoje, preserva o charme das suas casas coloniais, ruas arborizadas e atmosfera criativa, onde a arte urbana e as galerias convivem com antigas igrejas e cafés. Caminhamos entre os seus jardins, o parque central e atravessamos a emblemática Puente de los Suspiros, envolta em lendas românticas.

Despedimo-nos de Lima com um almoço num dos seus restaurantes de referência, onde provamos um ceviche tradicional, celebrando com sabor a riqueza da cozinha peruana.

À tarde, iniciamos a travessia rumo a sul, seguindo pela lendária estrada Pan-Americana. A bordo de uma carrinha, avançamos por paisagens áridas e amplas, com o Oceano Pacífico sempre por perto. Já noite cerrada, chegamos à região das gigantes dunas de Nazca.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 4Linhas de Nazca

De manhã, tens a possibilidade de realizar um voo em avioneta ou uma visita a um dos miradouros, para observar as misteriosas Linhas de Nazca. Estes geóglifos monumentais descobertos em 1939 e classificados como Património Mundial da UNESCO, continuam a inspirar teorias — desde rituais astronómicos a visitas de extraterrestres, uma crença comum entre os habitantes locais.

Em seguida, seguimos para uma pequena cooperativa de artesãos para conhecer a matéria-prima e as técnicas ancestrais da cultura Nazca e, passamos ainda no afamado ceramista Tobi que, ao seu jeito animado, nos revela os segredos e símbolos desta civilização pré-inca.  De tarde, assim que o calor abrandar, teremos tempo para visitar o complexo arqueológico Cahuachi onde desvendamos mais algumas das histórias enigmáticas desta civilização. 

Esta noite, despedimos-nos do deserto para atravessar a cordilheira andina que nos levará até Cusco. Esta é a viagem mais longa e mais difícil de autocarro - serão cerca de 14 horas passando por regiões acima dos 4000 metros de altitude.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Autocarro

Dia 5Cusco

Chegamos a Cusco, o antigo coração do Império Inca, a 3400 metros de altitude. Os incas chamavam-lhe o umbigo do mundo — Qosqo, em quéchua — porque acreditavam que daqui partiam todos os caminhos do seu império. Foi o centro de uma das civilizações mais fascinantes da história, cuja herança permanece viva e que iremos desvendar nos próximos dias.

À chegada — prevista para o final da manhã, caso não haja atrasos — o ritmo abranda. É dia de repouso e aclimatação. A altitude sente-se, por isso deambulamos calmamente, bebemos chá de folhas de coca e absorvemos a energia única deste lugar.

Ao final da tarde, subimos até ao bairro de San Blás, onde convivemos com artistas e artesãos. As ruas estreitas de pedra, as lojas de cerâmica e os ateliers escondidos compõem um ambiente boémio e tranquilo. Do miradouro, temos uma panorâmica sublime sobre a cidade e as montanhas que a cercam.

Alimentação: -
Dormida: Hotel

Dia 6Vale Sagrado dos Incas

Diziam os incas que era neste vale fértil que se produzia o melhor milho de todo o império. Hoje, o Vale Sagrado dos Incas continua a revelar a engenhosidade e sofisticação desta civilização andina, nos seus terraços agrícolas, templos e povoações vivas de história.

Partimos de Cusco em direção a Pisac, onde um impressionante complexo arqueológico nos espera no topo da montanha. Terraços agrícolas talhados nas encostas, templos cerimoniais dedicados ao Sol, antigas habitações e um dos maiores cemitérios incas.  Cada pedra aqui conta uma história de um passado glorioso, revelando a engenharia e a espiritualidade dos incas.

Descemos depois à pitoresca vila de Pisac, famosa pelo seu mercado tradicional. Entre ruas estreitas e bancas coloridas, convivemos com os artesãos locais que mantêm viva a herança cultural da região. 

De volta à estrada, o rio guia-nos até Urubamba, uma aldeia tranquila no coração do vale, onde terás algum tempo livre para explorar o centro ou simplesmente desfrutar da natureza envolvente.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 7Vale Sagrado dos Incas

Seguimos viagem rumo a oeste, atravessando os campos agrícolas do Vale Sagrado até chegar ao intrigante complexo arqueológico de Moray. Aqui, uma sucessão de terraços circulares escavados na terra — semelhantes a anfiteatros naturais — serviu, em tempos, como laboratório agrícola inca. Ainda nesta região, visitamos as salinas de Maras, um impressionante sistema de extração de sal que remonta à era pré-inca. As salinas encontram-se dispostas em terraços na encosta da montanha, formando um autêntico mosaico de tons brancos e rosados.

Ao almoço, visitamos a Hogar Yanapasun, uma pequena ONG local que acolhe crianças com necessidades especiais. A Nomad apoia este projeto, contribuindo para a educação das crianças atualmente acolhidas. É um momento de partilha com uma comunidade resiliente e inspiradora.

De tarde, exploramos com tempo a aldeia de Ollantaytambo, uma das últimas povoações incas ainda habitadas, e subimos à sua imponente fortaleza, cenário de resistência contra a conquista espanhola.

Ao entardecer, embarcamos no comboio até Aguas Calientes, a povoação que nos aproxima da misteriosa e imponente Machu Picchu.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 8Machu Picchu

Hoje é dia de conhecer a enigmática cidadela de Machu Picchu, uma das Sete Maravilhas do Mundo e, sem dúvida, um dos pontos altos desta viagem. Redescoberta por Hiram Bingham em 1911, na sua busca pelo mítico El Dorado, esta cidade escondida entre montanhas permaneceu oculta pela vegetação durante séculos. O mistério sobre como foi construída — e porquê — ainda hoje intriga historiadores e viajantes de todo o mundo.

De madrugada, partimos encosta acima em direção à cidadela. Já no seu interior, caminhamos entre as zonas agrícola e urbana, separadas por uma elegante colina, onde ainda se destacam residências, palácios e templos cerimoniais. À medida que percorremos o sítio arqueológico, assistimos ao flutuar das nuvens, sentimos o peso da história e a grandiosidade do império que aqui floresceu.

Ao final da manhã, regressamos a Aguas Calientes para um merecido almoço, acompanhado do clássico pisco sour. Regressamos a Cusco, onde chegamos já pela noite, com a memória da imponente Machu Picchu.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 9Cusco

Cusco, a cidade habitada mais antiga das Américas e Património Mundial da UNESCO, merece ser explorada com calma.

Na companhia do Yovani, seguimos ao encontro dos contrastes entre a arquitetura colonial espanhola e os vestígios da cultura inca. Na praça de Armas, desvendamos o sincretismo religioso no interior da catedral de Cusco, por entre ruas mais recônditas descobrimos os antigos palácios Incas, como o Templo do Sol, ou Coricancha, parcialmente destruído e sobre o qual viria a ser construída a igreja de São Domingo. 

Já perto da hora de almoço entramos no mercado de San Pedro. No interior podemos observar a típica atividade fervilhante dos mercados peruanos: coloridas bancadas com imensas variedades de frutas e legumes, especiarias, folhas de coca, cacau, café, bancas de queijos e talhos. No centro do mercado, sentamo-nos entre os locais para almoçarmos num tradicional restaurante do mercado. 

A partir daqui, vais ter tempo livre para deambular pela cidade ao teu ritmo até nos voltarmos a reunir ao final da tarde para um jantar de despedida da capital do império inca.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 10Montanha Colorida e Uros

De carrinha, deixamos Cusco ainda de madrugada, pela cénica estrada em direção ao Lago Titicaca. À medida que amanhece, um grandioso vale verdejante mostra alguns dos cumes mais altos da cordilheira andina. Por caminhos de terra, num cenário de campos agrícolas, lamas e pequenas aldeias chegamos a um extenso vale colorido (próximo dos 5000 metros de altitude). É nesta paisagem ímpar que vamos fazer uma caminhada de cerca de duas horas, por um trilho que nos leva por montanhas com cores perfiladas como se se tratasse de um verdadeiro arco-íris.

Ao final da tarde, chegamos ao porto de Puno e, ao anoitecer, partimos para as curiosas ilhas flutuantes de Uros. Erguido à base de junco, este pequeno arquipélago alberga as mais genuínas comunidades Aymaras. Pernoitamos em pequenas palhotas, com uma família local. Para os cumprimentares, diz-lhes kamiseraki - significa bem-vindo em Aymara. O alojamento é muito básico, mas a hospitalidade dos nossos anfitriões compensa a falta de conforto. Não é todos os dias que podemos adormecer embalados pelas águas do Tititaca.

Alimentação: Pequeno-almoço e jantar
Dormida: Casa familiar

Dia 11Lago Titicaca: Taquille

De manhã cedo, vencemos o frio típico dos Andes para assistir ao nascer do sol sobre o Lago Titicaca — uma experiência única neste lugar sagrado, bastião da cultura Aymara e da antiga civilização Inca.

Despedimo-nos da família que tão bem nos recebeu e navegamos até à ilha de Taquille, onde seremos recebidos pela calorosa família do Elias.

A ilha de Taquile está situada no coração do Lago Titicaca, a mais de 3800 metros de altitude. Conhecida pela sua forte identidade cultural, é habitada por uma comunidade quechua que preserva tradições ancestrais, como os trajes típicos, os rituais agrícolas e uma extraordinária arte têxtil, reconhecida pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade. Sem estradas nem carros, os seus habitantes locais vivem numa conexão profunda com a natureza e um modo comunitário sobre o lema “Ama sua, ama llulla, ama qhilla”, que significa “não roubes, não mintas, não sejas preguiçoso” em quechua, a língua dos Incas.

Vamos abrandar o ritmo para descansar e envolvermo-nos no quotidiano da ilha.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Casa familiar

Dia 12Lago Titicaca: Taquille

O Titicaca é o mais alto lago navegável do mundo e o local de origem do império Inca. É na quietude desta ilha que aproveitamos o último dia no Peru.

É hora de nos adentrarmos no coração de Taquille, em novo encontro com as raízes da ilha. Até aos dias de hoje, a agricultura e a pesca são os pilares da cultura e da economia das ilhas do lago. Partilhamos este dia em família para aprofundar a sabedoria popular na arte da pesca, do cultivo e da tecelagem com lãs de ovelha e de alpaca. E, para os mais corajosos, ainda haverá tempo para mergulhar nas águas límpidas do Titicaca, numa praia deserta de areias brancas, com uma vista magnífica para os picos nevados da Bolívia.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Casa familiar

Dia 13De Puno a La Paz

Partimos de manhã rumo à Bolívia, navegando pelo Lago Titicaca até a um pequeno porto, onde nos espera uma carrinha. Seguimos por estrada junto às margens do lago até à fronteira de Kasani. Após as formalidades alfandegárias, entramos em território boliviano e, pouco depois, chegamos a Copacabana.

Situada numa tranquila enseada do Titicaca, Copacabana é uma pequena povoação andina, conhecida pela veneração da Virgem de Copacabana, padroeira da Bolívia. Passeamos pelas suas ruas e almoçamos num dos restaurantes locais, aproveitando para conhecer um pouco do seu quotidiano.

Durante a tarde, retomamos a viagem em direção a La Paz, atravessando o vasto altiplano boliviano. À medida que nos aproximamos, a cidade revela-se de forma surpreendente: encaixada num profundo vale rodeado por montanhas, um dos cenários urbanos mais marcantes da viagem.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 14La Paz

Dedicamos o dia ao bulício de La Paz, contemplando a sua malha urbana, em que executivos de fato e gravata partilham as ruas com senhoras de chapéu de coco e saias garridas. As mesmas ruas onde adivinhos lêem o futuro em cartas e se vendem ervas medicinais, poções mágicas, remédios tradicionais e até patas de rã.

De tarde, entramos na rede de teleféricos de La Paz, para terminarmos o dia num lugar especial: El Alto, uma espécie de miradouro para a cidade que te dá uma vista grandiosa sobre o ‘caldeirão’ onde La Paz se implantou há mais de 200 anos.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel

Dia 15Tiwanaku

De manhã, partimos rumo a Tiwanaku, um dos sítios arqueológicos mais importantes da Bolívia, reconhecido como Património Mundial da UNESCO desde 2000. Este foi o centro espiritual e político de uma das civilizações mais influentes da região andina. Acompanhados por uma arqueóloga, exploramos as impressionantes estruturas do complexo: a icónica Porta do Sol, a pirâmide de Akapana, o Templo Semi-Subterrâneo e os misteriosos monólitos esculpidos em pedra — símbolos de uma sociedade sofisticada.

Regressamos a La Paz ainda a tempo de aproveitar uma tarde livre, ideal para descansar, explorar mais da cidade ou fazer as últimas compras no Mercado das Bruxas.

Já de noite, embarcamos num autocarro de longo curso rumo ao sul da Bolívia. Seguimos em direção a Uyuni, atravessando o altiplano andino. Dormiremos a bordo — não será a noite mais confortável da viagem, mas tenta descansar: aproxima-se a reta final desta epopeia sul-americana.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Autocarro

Dia 16Salar de Uyuni

De madrugada, chegamos à cidade de Uyuni, que dá nome ao maior deserto de sal do mundo. É altura de carregamos as mochilas no tejadilho de grandes jipes, e partimos para uma aventura de três dias por uma das paisagens mais inóspitas do planeta: a Reserva Nacional Eduardo Avaroa, no deserto do sul da Bolívia, na fronteira com o Atacama chileno.

O ponto de partida é o incontornável Salar de Uyuni, o maior deserto de sal do mundo, formado pela evaporação de antigos lagos pré-históricos e rodeado de vulcões. Com mais de 10 mil km² de extensão a 3.600 metros de altitude, este imenso manto branco é um lugar surreal, onde céu e terra se fundem e nos retiram qualquer noção de horizonte, perspectiva ou profundidade. Durante a época seca, o chão compacto e cristalino permite brincar com as perspetivas nas fotografias; já na época das chuvas, transforma-se num espelho gigante que reflete o céu. É um local realmente único, vazio e imenso.

Ao final do dia, saímos do manto salgado para pernoitar nas suas imediações, num hotel de sal. Aproveita esta noite num lugar insólito: um albergue onde tudo é feito de sal.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Albergue

Dia 17Altiplano Boliviano

Continuamos a viagem em jipe pelo sul da Bolívia, atravessamos a Reserva Nacional Eduardo Avaroa — uma das regiões mais remotas e inóspitas da América do Sul. Uma paisagem cénica: lagoas em tons rosas, verdes e azuis, povoadas por flamingos, pedras gigantes e multiformes, géiseres, fontes termais e um horizonte polvilhado de neve e rodeado por imponentes vulcões. 

É neste ambiente extremo e isolado, onde o silêncio é quase absoluto e o pó se entranha na roupa e na bagagem, que pernoitamos esta noite num albergue simples. Chegamos ao entardecer, mesmo a tempo de ver o pôr do sol dourado a transformar-se num manto de estrelas.

Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Albergue

Dia 18Do Altiplano Boliviano ao Deserto de Atacama

Despertamos cedo para seguir em direção à fronteira chilena Hito Cajón. Pelo caminho, a paisagem ainda nos consegue surpreender com lagoas, rochas e vulcões. Passadas as formalidades alfandegárias, é sempre a descer até San  Pedro de Atacama, que se encontra a 2450 metros de altitude.

Chegamos ao epicentro do mais seco, vasto e misterioso deserto de Atacama. Nos próximos dias serão secos, calorosos e teremos o merecido descanso após a jornada pelo altiplano boliviano. Depois de nos instalarmos, terás a tarde livre para recuperar energias. Voltamos a juntar-nos ao final da tarde para percorrer as ruas de San Pedro de Atacama para apreciar a vida local e a arquitectura singular. 

Esta noite, espera-nos um momento especial, o Deserto de Atacama reúne as condições ideais para observação astronómica. Num lugar isolado, olhando o céu, desvendamos a cosmovisão andina, aprofundamos os nossos conhecimentos sobre planetas, estrelas, buracos negros, observamos a via láctea, deciframos as constelações do hemisfério sul e com alguma sorte, vemos estrelas cadentes.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 19San Pedro de Atacama

No deserto de Atacama o horizonte parece não ter fim. É nesta imensidão que vamos desvendar as tradições atacamenhas, com a cordilheira andina como plano de fundo, onde se destaca o imponente vulcão Licancabur. 

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 20San Pedro de Atacama e Santiago do Chile

Terminamos a nossa aventura pelos Andes. Deixamos o Deserto de Atacama, de madrugada, rumo ao aeroporto de Calama. Chegamos ao final da manhã a Santiago do Chile, a tempo de um passeio descontraído pelas ruas da capital. A capital chilena situa-se num vale rodeado por uma cadeia de picos nevados e é uma cidade com imensa vida, tornando-se no lugar perfeito  para terminar o nosso périplo pela América do Sul.

Percorremos a cidade a pé, desde a praça Baquedano até ao centro histórico, conhecendo algumas das principais artérias da cidade, os edifícios mais emblemáticos, os seus jardins, igrejas e o mercado central. Visitamos ainda o museu da memória e dos direitos humanos onde encontramos a história mais recente do país, entre os anos 70 e 90, altura que o país viveu sobre o regime de Pinochet. É neste espaço moderno que terminamos a viagem a refletir sobre a importância da memória coletiva e a defesa dos direitos humanos nos dias atuais.

O final de tarde será livre para que possas absorver ao teu ritmo os últimos momentos nesta cidade. Juntamo-nos para o último jantar de grupo, no animado bairro Lastarria, marcando o encerramento desta epopeia  pela América do Sul.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Guesthouse

Dia 21Santiago do Chile e Voo de Regresso

De acordo com o horário do teu voo, levamos-te ao aeroporto internacional Comodoro Arturo Merino Benitez. Chega ao fim esta grande aventura pela América do Sul — é tempo de regressar a casa, com a bagagem cheia de histórias e memórias.

Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: -

Inclui:

Acompanhamento de líder Nomad durante toda a viagem
Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
Alojamento durante todo o programa
Transportes durante todo o programa, incluindo 1 voo interno
19 pequenos-almoços, 4 almoços e 5 jantares.
Atividades e visitas descritas no programa (exceto as indicadas em Exclui)

Exclui:

Voos internacionais
Alimentação não especificada (cerca de 30€ por dia)
Visita aérea em Nazca (cerca de 90€)
Atividades não especificadas
Seguro pessoal
Extras pessoais

Perguntas Frequentes

  • Para fazer esta viagem preciso de visto?

    Não. Para viajantes com passaporte português, não é necessário visto para o Peru, Bolívia e Chile. Apenas tens de levar o teu passaporte com uma validade mínima de seis meses após a data de fim da viagem, onde é carimbada a autorização de permanência no país por tempo determinado.

  • Podem reservar-me noites extra no início e fim da viagem?

    A Nomad não reserva noites extra no início e/ou no fim da viagem mas podes fazê-lo diretamente nos mesmos alojamentos que temos previstos para a viagem. Depois da tua reserva estar confirmada, disponibilizamos as informações dos alojamentos nas Notas de Viagem (na tua Área Pessoal), para que possas realizar as reservas de noite extra de acordo com as tuas preferências. Estarão sempre sujeitas à disponibilidade dos alojamentos no momento em que efetues a reserva.

  • Como são os alojamentos durante a viagem?

    Escolhemos alojamentos bem localizados no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem. 

    Nas cidades ficamos hospedados em quartos duplos, com casa de banho privativa e acesso à internet. Privilegiamos hotéis ou guesthouses confortáveis, pequenos e acolhedores.

    No lago Titicaca, seremos recebidos por famílias locais nas suas casas, com uma vista sublime sobre o lago. São quartos duplos simples mas bem asseados. As casas de banhos são exteriores e portanto partilhadas. Não Há possibilidade de duche.

    Nos dias que viajamos pelo altiplano boliviano, entre o Salar de Uyuni e San Pedro de Atacama, pelo isolamento, os alojamentos são simples. A primeira noite será passada num hotel de sal, em quartos duplos e execionalmente poderemos recorrer a triplos. A segunda noite é passada num albergue pequeno, onde o grupo será distribuído por três ou quatro quartos. Existe uma casa de banho exterior partilhada pelo grupo. Não há possibilidade de duche.

  • Como é a alimentação durante a viagem?

    A gastronomia peruana é uma das mais conceituadas e diversificadas em toda a América do Sul. Nomes como Gaston Acurio e Astrid Gutsche são estrelas globais da nova cozinha do Peru. Entre os restaurantes mais elaborados das capitais e os mercados dos Andes, terás muitas oportunidades para experienciar os sabores da região. A alimentação é diversificada, rica e não particularmente cara, tanto no Peru, na Bolívia ou no Chile. No lago Titicaca, ficamos em casas de famílias, que cozinharão para o grupo. Nos dias do Salar de Uyuni, será também a equipa de condutores/cozinheiras que preparará as nossas refeições. Se és vegetariano não te preocupes. Nesta região, a oferta de opções é bastante alargada.

  • Como vou gerir o dinheiro durante a viagem?

    As moedas usadas no Peru, Bolívia e Chile são, respetivamente, o novo sol, o boliviano e o peso chileno. O mais prático é utilizar as moedas locais durante toda a viagem. Os cartões de crédito Visa têm aceitação na maioria dos hotéis e restaurantes nas cidades. Outros cartões de crédito poderão não ter uma aceitação muito generalizada. As máquinas ATM estão bastante disponíveis nas cidades e vilas maiores. No entanto, a grande parte dos bancos peruanos, bolivianos e chilenos cobram taxas de levantamento. É seguro levares dinheiro para a viagem e poderás realizar câmbio em vários pontos ao longo da viagem, geralmente nas cidades maiores oferecem taxas de câmbio mais favoráveis (Lima, Cusco, La Paz, San Pedro de Atacama).

    Durante o programa não está incluída muita da alimentação da viagem. Não estão ainda incluídas água e outras bebidas, nem algum snack que queiras fazer num local de paragem. Estimamos para a alimentação não incluída um valor médio de cerca de 25€ por dia. Também não estão incluídas algumas entradas e atividades. Conta com um valor entre 100€ a 200€, dependendo daquilo em que queiras participar.

    Aconselhamos-te a levar um cartão Revolut ou outro do mesmo género. As principais vantagens são as taxas reduzidas ou inexistentes. Alegadamente, as taxas de câmbio são mais favoráveis do que as dos bancos tradicionais, por isso é uma excelente opção para poupares dinheiro em taxas durante a viagem.

    É conveniente levares um fundo de emergência de cerca de 200€ em dinheiro. Pode ser útil se, por qualquer razão, não conseguires levantar dinheiro logo à chegada ou noutro local durante o percurso. Nesse caso, farás com facilidade a troca para a moeda local num banco ou numa casa de câmbios.

  • Como é o acesso à eletricidade durante a viagem?

    Geralmente, há internet na maioria dos hotéis onde ficamos alojados. No lago Titicaca não há wi-fi apenas rede de telemóvel (3G) em locais específicos. Na viagem de jipe pelo sul da Bolívia, do deserto de Uyuni até San Pedro de Atacama, são cerca de três dias sem rede de telemóvel, internet. A eletricidade é desligada durante a noite. Nas cidades, há boa cobertura de 3G e 4G.

  • Como são os transportes durante a viagem?

    Esta viagem tem muita diversidade de meios de transporte: autocarro, barco, jipe, minivan, táxi, comboio, teleférico, avião e ainda mais umas surpresas! Mas a grande maioria das deslocações é feita por estrada. No lago Titicaca, fazemos várias viagens de barco.

    Há duas grandes viagens de autocarro público, com mais de 10 horas de viagem - de Nazca para Cusco, e de La Paz para Uyuni. A primeira e a mais longa viagem de autocarro é realizada entre Nazca e Cusco e é feita em primeira classe. As poltronas reclinam como um lugar de avião em executiva, atingindo quase a posição horizontal. São espaços muito confortáveis. O único contratempo desta viagem é que, em 14 horas, vencemos 3000 metros, e a adaptação à altitude, embora de uma forma gradual - e muito mais progressiva do que num avião -, torna a viagem muito desgastante. A segunda viagem, para Uyuni, é mais tranquila. São 10 horas, durante a noite. Em ambas, os autocarros apresentam excelentes condições, com WC e cadeiras reclináveis e muito confortáveis.

    Nos trajetos Lima-Nazca, Cusco-Puno, Puno-Copacabana e Copacabana-La Paz, viajamos em minivans. Quem quiser conhecer as linhas de Nazca tem a hipótese de sobrevoar a região numa pequena avioneta. Nas cidades, deslocamo-nos em autocarros públicos, táxis e sobretudo a pé. No sul da Bolívia, serão uma experiência de todo-o-terreno - dura, mas em jipes confortáveis que nos levarão através de uma paisagem absolutamente extasiante!

    No final, ainda teremos um voo interno, entre Calama e Santiago do Chile. O voo é de cerca 2 horas, e poupa-nos de uma longa jornada de estrada. Aconselhamos-te a ter uma atenção especial ao peso da tua bagagem. 

  • Como é o clima durante a viagem?

    Esta viagem atravessa três países, com diferentes climas e altitudes e portanto com amplitudes térmicas muito significativas. Começamos em Lima junto ao mar Pacífico e até Nazca o clima é quente e seco, onde as temperaturas podem variar entre 35ºC durante o dia e mínimas a rondar os 20ºC.

    Mas assim que atravessamos a cordilheira dos Andes, entre Cusco até à fronteira com o Chile, estaremos sempre num clima andino, em altitudes superiores a 3500 metros. Conta com grandes amplitudes térmicas: mínimas abaixo dos 0ºC e máximas acima dos 25ºC. Esperam-se dias de sol, mas também nuvens, ventos fortes e precipitação. Apesar de ser uma probabilidade reduzida, poderá nevar nos pontos mais altos dos Andes. 

    No deserto de Atacama, o clima torna-se árido e seco, com dias quentes e noites muito frias, características típicas do deserto. As temperaturas durante o dia podem ultrapassar os 25°C, enquanto à noite podem cair para perto de 0°C. A baixa humidade e a ausência quase total de chuva fazem do Atacama um dos lugares mais secos do mundo.

  • Terei problemas com a altitude nesta viagem?

    Este programa promove uma aclimatação gradual e progressiva do teu organismo à altitude, minimizando assim eventuais efeitos negativos da altitude.

    O primeiro contacto com a altitude decorre na viagem de autocarro noturna entre Nazca e Cusco, onde atravessamos a cordilheira andina, para chegar a 3990 metros de altitude na cidade de Cusco. Daqui em diante, de Cusco até à fronteira com o Chile, durante 13 dias, estaremos expostos a altitude acima dos 3500 metros de altitude. Os primeiros dias em Cusco permite-nos adaptar à altitude, é possível que sintas desconforto, como dificuldade na respiração quando caminhas, ligeiras dores de cabeça, cansaço ou enjoos. Portanto, beber muita água ou mate de coca e descansar, são fundamentais para ajudar a aclimatar. O ponto mais alto da viagem é na montanha colorida de Palcoyo, aqui caminhamos num terreno relativamente plano, durante duas horas, numa altitude próxima dos 5000 metros.

    A adaptação do corpo à altitude depende da reação individual de cada organismo. Se não tiveres problemas de saúde, é pouco provável que venhas a ter complicações com a altitude. No entanto, poderás sentir desconforto pontual, como dores de cabeça, cansaço, enjoos e distúrbios de sono.

    Recomendamos que realizes a Consulta do Viajante, onde poderás discutir com o teu médico a prescrição de fármacos que ajudam a lidar com algumas das alterações que possas vir a sentir. 

  • Esta viagem é fisicamente exigente?

    O foco da viagem é o contacto com a cultura andina, que em grande parte da viagem se encontra em espaços naturais de elevada altitude. Algumas caminhadas são por terrenos rochosos e trilhos acidentados em montanhas, muitos deles com declives pronunciados, que exigem algum esforço físico.

    A visita ao complexo arqueológico Machu Picchu, tem uma duração de cerca de três horas, é realizada na companhia de um guia local, percorrendo caminhos e escadas de pedra, com degraus elevados. A chegada à entrada do complexo é realizada em autocarro tendo como ponto de partida Aguas Calientes, no entanto o retorno a Aguas Calientes realiza-se por uma longa escadaria de pedra, com degraus elevados, por entre uma floresta densa e onde podemos observar a fauna e flora tão característica desta região. Se estiveres cansado, podes sempre regressar de autocarro a Aguas Calientes.

    Entre Cusco e Puno, visitamos a montanha colorida em Palcoyo. O acesso é realizado em carrinha até às proximidades da montanha e a caminhada que realizamos é de curta duração, cerca de duas horas, por um caminho de pedra circular. Este é o ponto alto da viagem, perto dos 5000 metros de altitude, por isso a exigência é alta. Caso não te sintas preparado fisicamente podes apreciar a paisagem da região e ver as cores da montanha no início do percurso.

    No Lago Titicaca, com altitude a rondar os 4000 metros, conhecemos comunidades tradicionais que habitam nas ilhas, tanto no lado peruano como no lado boliviano. As ilhas não têm transportes, para chegarmos às casas que nos recebem terás de caminhar, com a mochila às costas. Para além disso, conhecemos as ilhas a pé e assistimos ao pôr-do-sol num local onde terás uma vista soberba de todo o lago. São caminhadas relaxadas, numa altura que já estaremos bem adaptados à altitude, mas ainda assim exige sempre um esforço extra.

  • Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

    A Nomad recomenda que efetues a Consulta de Viajante para uma avaliação médica personalizada, pelo menos um a dois meses antes da viagem. Nessa consulta pretende-se a avaliação do risco em viagem, necessidade de vacinação e de profilaxia para o mal de altitude, bem como aconselhamento de outras medidas preventivas de doenças. 

    Podes realizar esta consulta através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), por telemedicina ou em hospitais/clínicas privadas:

    • Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza a Consulta de Viajante e vacinação em vários pontos do país. Para saberes mais, consulta a lista completa dos centros de saúde aqui (na secção Portugal | Centros de Vacinação Internacional) e informação geral sobre este serviço aqui. A marcação antecipada (mais de dois meses) é particularmente importante se escolheres fazer pelo SNS.
    • orientação médica em telemedicina é uma alternativa eficaz e cómoda. A Nomad recomenda a Consulta do Viajante em Telemedicina, que tem na sua equipa médicos que são também viajantes e que entendem a nossa maneira de ver o mundo e as necessidades inerentes a uma viagem aventura. Por viajares com a Nomad, tens a possibilidade de usufruir de uma redução de 10% no valor da tua consulta.
    • Vários hospitais privados oferecem este serviço aos viajantes. Com uma simples pesquisa online, poderás encontrar o mais próximo da tua área de residência.

    Pessoas com doenças crónicas ou antecedentes de doenças cardiovasculares e/ou respiratórias, deverão sempre consultar o seu médico e informar previamente a Nomad (na Área Pessoal poderás adicionar esta informação). Caso tenhas necessidade de viajar com algum medicamento, nomeadamente medicação crónica ou menos comum, leva contigo uma cópia da prescrição médica. 

  • Com quem vou partilhar a minha viagem? Como são os viajantes Nomad?

    Os viajantes Nomad têm todos um grande interesse comum: as viagens. É uma evidência, mas indica imediatamente que são pessoas curiosas, ativas, com gosto por conhecer, explorar e, sobretudo, encontrar uma visão diferente e uma atitude sustentável em relação aos lugares que visitam ou que percorrem. Como de uma característica de espírito se trata, é natural que seja transversal a qualquer faixa etária dos 20 aos 80 anos, e independente dos cargos ou estatutos que se possam ter na vida profissional. São pessoas que procuram a aventura e a descoberta e, por isso, têm uma atitude descontraída face aos imprevistos que possam surgir e preferem o contacto com os costumes locais ao conforto burguês das cadeias internacionais de hotéis ou restaurantes. São, sobretudo, pessoas que se inscrevem a maior parte das vezes de forma individual, e que esperam levar, no fim de cada viagem, a recordação de momentos inesquecíveis entre um grupo de novos amigos.

  • O grupo viaja em conjunto desde Portugal?

    Não. Nas nossas viagens, o ponto de encontro é sempre no destino. Assim tens a flexibilidade de escolher o horário de voo que mais te agradar.

  • Podem reservar-me os voos internacionais?

    A Nomad não dispõe do serviço de reserva de voos. O voo não está incluído no preço da viagem, para que possas ter a flexibilidade de escolher onde queres comprar o voo e de onde queres partir. 

    Se quiseres comprar os bilhetes de avião através de uma agência, recomendamos que recorras aos nossos parceiros Rotas do Mundo. Nos dias de hoje, a oferta online de ferramentas de pesquisa e marcação de voos internacionais é imensa, por isso poderás também optar por reservar os voos de forma independente. Se for o caso, sugerimos que consultes motores de busca como o Google Flights e a Momondo, que te apresentam várias soluções com diferentes itinerários, a preços competitivos.

    Lembramos que só deves comprar os bilhetes de avião quando a viagem estiver confirmada, ou seja, quando estiver garantido o número mínimo de participantes para a mesma se realizar. Se decidires inscrever-te na viagem, receberás um email assim que isso aconteça, com a indicação de que já podes proceder à reserva dos voos.

  • Se os voos são marcados de forma individual, como é que se faz a reunião do grupo à chegada?

    A marcação dos voos é da responsabilidade dos viajantes. No entanto, vamos pedir-te os detalhes da tua reserva e os horários de chegada. Esta informação será transmitida ao Líder de Viagem, Guia de Trekking ou à nossa equipa local.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o aeroporto de chegada e a Nomad assegura os transfers (nas datas do programa), o líder/guia/equipa local vai estar à tua espera no aeroporto para te levar para junto do resto do grupo.

    Em viagens onde o ponto de encontro é o nosso alojamento da primeira noite, vamos fornecer antecipadamente informação sobre como podes efetuar a marcação dos transfers de acordo com os horários dos teus voos. O líder/guia/equipa local irá combinar com o grupo a hora de reunião no primeiro dia.

  • Posso inscrever-me sozinho? Isso acarreta algum custo adicional ao valor da viagem?

    Podes. A maior parte dos nossos viajantes viaja sozinho, sem qualquer alteração ao preço.

Resumo de viagem

Destinos

Peru, Bolívia, Chile

Atividades

Caminhada, Descoberta cultural, Navegação

Dormida

Autocarro: 2 noites, Albergue: 2 noites, Guesthouse: 6 noites, Casa familiar: 3 noites, Hotel: 7 noites

Transportes

Autocarro, Avião, Barco, Carrinha, Comboio, Teleférico, Táxi

Reservas

Min: 7 | Max: 12

Voo não incluído

Valor indicativo: 1200€

Testemunhos

Faltam-me as palavras para descrever esta viagem, porque foi muito além das minhas expectativas! Desde a cultura e as suas gentes passando pelas paisagens inimagináveis que esta viagem nos propõe, deu-me a riqueza de em apenas 20 dias conseguir sentir toda a sua energia.
Joana P.
O ritmo é alucinante, mas compensa! Parecem várias viagens numa só, porque há uma grande variedade de paisagens, de experiências e até de clima!
Catarina S.
Viagem de sonho por definição! Tem cidades imensas em três países contíguos mas em que são nítidas as diferenças culturais. Mas, acima de tudo, tem espaços imensos de uma beleza arrebatadora (os dias da Bolívia são soberbos!), naturezas vivas que nos espantam umas após outras, inesperadas piscinas quentes no meio do deserto, um desfilar constante de surpresas onde tudo devia ser igual e monótono... E a parte histórica acompanha-nos permanentemente, a cultura dos Incas e das civilizações que os precederam, mais as suas incríveis construções. Para quem não perdeu a capacidade de se espantar, esta é uma viagem de "sobressalto" constante, mas daquele bom, do que nos enche a alma!
Sérgio M.